quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

CRITÉRIO DO MITO

A história e a distribuição do mito são incertas, mas a verdade é que, durante muito tempo, sofremos a obsessão de uma falsa e perigosa falsa humildade, pela dificuldade de compreender o mito.

Por um lado, nos situamos como meras “criaturas”, que vivem e vieram a este mundo por Deus; de outro lado, por forças que nos conceberam como “egos”, para controlar o mundo físico.

Mas nisso, nos faltou a verdadeira humildade de reconhecer que somos membros da “harmonia”, dos conflitos da biosfera, onde não poderíamos existir, se a Natureza (Deus) não manifestasse o Seu Amor para conosco, com a cooperação dos Seus elementos, das plantas, insetos, dos peixes, dos minerais, do Sol, da atmosfera, do gado, das bactérias, das energias, etc.

Na mesma medida, nos faltou o respeito de reconhecer que este Eu, e o organismo individual, são estruturas realizadas com um engenho tão grande, que não podem ser subordinadas ao acaso, e isto é tão fabuloso, que está na origem do próprio Universo (Deus), onde, inclusive, este Universo implica o organismo, como cada organismo implica o Universo.

E onde, neste contexto, cada organismo é visto de um ponto de vista diferente, pois cada organismo é um Universo que se experimenta numa interminável variedade. Entretanto, o homem não aceita esta harmonia, e nem as leis de perfeição que a regulam, do átomo ao sistema solar maior e mais distante, na galáxia mais vasta. Por consequência disso se desarmoniza com estas leis, e descumprindo-as, há necessidade de alimentar os famintos, vestir os nus, e abrigar os desabrigados. Mas depois disso o que acontecerá? Será seu objetivo, permitir que os infelizes ajudem aqueles que são infelizes, a tornarem-se mais infelizes?

Será converter os hindus e africanos a uma imensa burguesia em que todos os bengaleses e zulus, tenham o privilégio de juntar-se na corrida de ratos, em que a Humanidade toda não aguenta mais, apesar de recorrer a todo tipo de práticas, das meditações transcendentais, ioga, zen budismo, métodos inacianos, salesianos, das orações, carisma católico, evangélico, ou uso de produtos como mescalina, LSD, psicodramas e dinâmica de grupos, das técnicas de consciência sensorial, espiritismo, ao quakerismo, treinamento autógeno, técnicas de autoajuda, auto-hipnose, etc?

Indaguemos isso, pois agora, na fotografia da aura, a kirliangrafia, está a prova de tudo isso, e a prova também de que será sempre mais difícil o convívio nesta confusão, vamos portanto aprender a ser mais realistas.

Até agora temos criado histórias, fazendo também muitas considerações, e vimos que o mundo anda na contramão da vida. Esta confusão, em parte, já começou há seis séculos A.C., e no abuso do ano 325 D.C., que começou ou continuou um processo errado. Mas esquecemos disso tudo e ficamos perplexos depois, durante séculos, para descobrir onde é que o processo falhou.

E descobrimos aí deuses que nunca existiram que ninguém nunca viu descobrir um pedaço de matéria criada por eles.

E nos projetamos no espaço para saber respostas, e discutimos o sexo de anjos que nunca existiram.

Consideramo-nos até diferentes de como somos. Na verdade somos condicionados à reencarnação e suas regras, e pretendendo não reconhecer esta existência, subordinados às “Leis de Deus, dos Seus Profetas” e do verdadeiro Cristo, elevamos o Anticristo, e induzidos pelas forças do mal, o adoramos, e permitimos até o nascimento de uma variação deles, colocando-os nos altares das igrejas.

Adoramos o Santo Graal, mas tentamos assimilar o budismo, o xintoísmo, o buxido, etc. Na Sutra, aprendemos que o mito hindu considera: “que ao renascer, o ser dimensional é posto numa posição da escala social humana, em função dos méritos ou deméritos do passado, de onde sairá, melhorando ou se prejudicando, em função das suas ações”. Pois aí, o Cisne Divino pôs um ovo, do qual saiu o homem, porque as suas regras continuam exatamente as mesmas.

Somos cegos tateando a escuridão, pois a nossa vista é curta, não vemos e nosso ouvido não escuta a energia que nos dá a vida, mas ela está aí, em volta da pele, e a fotografia Kirlian a mostra como ela é na sua realidade.

Talvez esteja na hora de fugir daqueles que querem continuar a prender-se nos critérios dos mitos. Vamos voltar a Deus, aos Profetas e agora aos verdadeiros Cristos, com a Oração Della. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

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