terça-feira, 12 de abril de 2011

CIÊNCIA E RELIGIÃO

A religião não deve ser supersticiosa, condicionante ou fanática, mas orientadora, e para isso deve fundamentar-se na ciência metafísica e no fundamento das leis cósmicas, do qual se origina a causa das regras morais, de outra forma é crendice. Jesus Cristo, com a sua obra, fez isto, mas o mundo era muito primitivo ainda e nem soube ver e apreciar este trabalho. Foram os fanáticos, os simplórios e os nobres sedentos de poder que se insinuaram, fazendo da “Palavra” uma congregação utilitarista, da qual expandiram se conceitos errados e privados de fundamentos.

Criaram um parâmetro cênico de aparência, no entanto falso: dispersaram os pesos metafísicos e os sacerdotes reduziram-se nestes ensinos a fanáticos caçadores de esmolas para enriquecer esta igreja e as castas que sempre a dominaram.

A cruz do suplício e da tortura, que já representava o mal na Terra, foi o instrumento de morte, banhado com o sangue do Cristo, que veio a se transformar no algoz da humanidade. Em quase 2.000 anos de sofrimento e perseguições, e acima de tudo, de atraso espiritual, criou muitos extravios. Muita gente veio a ser internada hoje em hospitais psiquiátricos, engaiolada atrás das grades, sem entender as causas disso, criadas no passado.

“Estou aqui há nove anos e três meses. Preso como um animal, mas não fiz nada de mal, meu Deus! Não sou uma pessoa má, o que fiz? Senhor Luigi me ajude, sempre escuto o Senhor no rádio à noite e nas longas madrugadas”.
"Por que fazem isso comigo?”.

É um problema que vem do atavismo, pois muitos trazem estes problemas do seu passado, mas são mediúnicos e como explicar? Pessoas que, de vez em quando, sofrem convulsões e estados de confusão, criam tumultos. Aparentemente são desequilibrados e a sociedade, para proteger-se, os manda retirar, fechar atrás das grades e, nesta sociedade de moralistas, há quem chame isso de caridade. E há quem crie estas instituições que fazem esta caridade, mas que depois se institucionalizam e, igual a uma empresa, devem produzir lucros e acabam explorando a sua matéria prima, que é o doente. Este cessa de ser um ser humano, passa a ser considerado um elemento rentável ao qual se impede até a possibilidade de se lhe prestar socorro, pois lá não se faz nada que tenda a mudar o sistema.

Tentar melhorar isso é “opor-se à caridade cristã”, só que estes partidários desta caridade seguem a cruz, o condicionamento do padre, e não o ensino do Nazareno. Quantos casos, quantas destas instituições há e quantos ajudam para manter estas infâmias de pé?

A sociedade atual favorece a exploração religiosa que já nasceu nisso e é praticada por muitas instituições filantrópicas particulares, que conseguem envolver a boa fé das pessoas, tornando-as contribuintes. Mantém fachadas de eternas carentes, que sempre precisam emplacar novas reformas e sempre recorrem às mais variadas solicitações de dinheiro em contribuições. E atrás disso há sempre o sofrimento, e o pior é que este vem lá incentivado e instrumentalizado.

A LITÁURICA ensina como terminar com isso, pois seria parar todo tipo de contribuições? Não é tão fácil, pois o problema social não é para ser explorado, mas resolvido, porém envolve a sociedade e não está ao alcance de poucas pessoas, porque estas o fazem proliferar. É o administrador da coisa pública que deve resolvê-lo e se este não o faz, todos devem vê-lo e reprová-lo. A LITÁURICA defende a vida e todos os meios para torná-la saudável, inclusive prega a prevenção básica destes problemas. Mas não defende o sofrimento, quando este é prova de atraso, orgulho, estupidez, desrespeito e contrário às regras da criação e do Criador. Por isso a LITÁURICA é toda permeada do esclarecimento e assim vê a morte como resolução e recomeço, quando esta, porém, venha por Deus, e esta vem como forma de justiça cósmica na justa conscientização.

Ensina que a vida ligada à matéria é uma prova de um simples momento, diante da vida do espírito, que, porém, fica prejudicada pelo desrespeito de um simples momento, daquela vida de um momento. E nisso a LITÁURICA não é radical, pois radical é a lei cósmica da causa e efeito, que persegue sempre o autor da causa e desrespeito, até a sua conscientização e até que este transgressor se humilhe intimamente diante ao seu Criador, sempre disposto a perdoá-lo, porém, fazendo-o começar tudo novamente.

Esta situação é resultado de uma série interminável de absurdos, o resultado do abuso da fé, operado pelo catolicismo e pelas congregações que, dissentindo, nasceram da contestação, porém perpetrando os mesmos erros. Sob este aspecto, a humanidade evoluiu somente no plano material, sem referências de um equilíbrio espiritual.

Se o homem não acredita na vida espiritual que continua além da vida material, se não acredita que vai reencarnar, onde colherá os frutos do que nesta vida plantou? Se não acredita e não conhece as leis cósmicas, perfeitas e universais, qual pode ser a sua moral?

Acontece, porém que quer se acredite ou não, estas leis não mudam por isto, e o seu desconhecimento provoca, com o decorrer das reencarnações, uma falha que se comprova com a fotografia áurica, no efeito da metafísica. A maioria das pessoas que se consideram normais, equilibradas, praticantes das diferentes crenças, vivem as fantasias inexistentes, nas quais a proteção também é inexistente, e suas auras são desarmonizadas e desequilibradas como as suas vidas e seus conceitos. Neste desequilíbrio baseado nas crenças sem fundamento, e supersticiosas, provoca se o desequilíbrio dos elementos metafísicos que não sairão do mundo inferior, que pelo espírito é o nosso mundo, da matéria.

Estes anormais, que povoam o mundo espiritual, aliam se aos que estão aí por culpa de sua ignorância ou de seus vícios e, através destes espaços áuricos vazios de muitos encarnados, os desequilibram e até alguns destes espíritos insinuam-se e se encostam nos seres vivos e tentam regular-lhes a vida.

É neste ponto que há quem diga que a LITÁURICA tem um ponto negativo, pois muitos gostam de auto promover-se sem enxergar-se na sua real situação espiritual, que a LITÁURICA lhes mostra com a fotografia da aura, como ao mesmo tempo lhes demonstra que não se pode evoluir por milagre, mas, exclusivamente, resgatando os erros do passado, e na base de muito trabalho, esforço, paciência e dedicação.


Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA

Nenhum comentário:

Postar um comentário