domingo, 10 de abril de 2011

A ORAÇÃO DELLA

(o evangelho do lar)

Esta oração é simples, é a família como uma assembléia reunida em volta da mesa da casa. Esta é a primeira reunião do “façam isso na minha lembrança” dos que seguiriam o Cristo Jesus e foi dos primeiros Cristãos Apostolares, que se desenvolveram entre os Valdenses e os Cátaros Italianos e do sul da França, e que foram perseguidos pelos católicos do século XII, até serem erradicados pela ação da “Santa Inquisição”, com verdadeiras martirizações. Jesus sempre foi contra o poder e as rezas do templo e o “façam isso na minha memória”, transferia o culto do templo para o lar, onde o pai de família assumia como sacerdote, ensinando a moralidade, a religiosidade e o espiritualismo cristãos aos amigos e componentes familiares.

Entre os primitivos cristãos, os primeiros discípulos se reuniam, trazendo consigo uma identificação: uma tabuinha sobre a qual, rudimentarmente, estava desenhado um peixe. O peixe se liga à mitologia astral grega, identificando a Era de Peixes, mas a tabuinha era o símbolo da participação nesta fé. O símbolo da humildade, pois esta era um simples pedaço de pedra-sabão que na Galiléia, na época, encontrava-se com grande facilidade no chão. Esta pedra se chamava Della, de nome, e se liga à metafísica, como pedra de toque dos antigos egípcios, a pedra do contexto Védico, e a esta oração, como o verdadeiro símbolo do cristão.

Prova isso, apesar de os fiéis não serem informados, os padres católicos, até há pouco tempo, talvez considerados cristãos melhores, recebiam, no ato do seu juramento de fé, a pedra Della como Símbolo. Porque somente na presença desta, uma gota de vinho posta na taça da celebração das primeiras missas fluidificava, tornando-se mais vermelha. Por isso, em cada altar-mor das antigas igrejas, havia um nicho retangular onde o sacerdote colocava a sua pedra.

Esta pedra foi conhecida como a dos Mártires, porque estes a viam como símbolo de uma fé que lhes facultava a esperança de melhoras na reencarnação. Estes, em sua grande maioria, viviam situações de extremas dificuldades. Poder-se-ia escrever um livro sobre as características de uma pedra que, através do contato com a ponta dos dedos, age na metafísica da aura, mas é o Legado Crístico que aqui é argumento, e este, na sua instrumentalização ligada ao dogma, voltara a dar vida aos costumes bíblicos, onde a igreja substituía o templo, onde o povo voltara a reunir-se, podendo assim ser novamente instrumentalizado pelos seus sacerdotes.

A Missa tomou o lugar do Legado, a cruz foi adotada como o símbolo do Cristão e o padre tomou o lugar do chefe da família, que passava a ele o arbítrio da sua moralidade e religiosidade, onde o lugar não era mais o lar, mas a igreja, de onde seus fiéis eram elevados a simples servos dela.

A Palavra e o Legado, que constituíam na sua base a reforma do sistema bíblico, definido como cristianismo, foi neutralizada pela ação do Império Romano a partir do ano 325 d.C. A partir daí foi entronizado mais um Deus, e diante do verdadeiro Cristo, foi entronizado o Anticristo, como máxima figura dos costumes pagãos da época, que, sustentado pelo poder de Roma permitiu que este poder influenciasse o mundo até hoje.

Mas é facultado a cada um hoje esquecer este passado. Dizem as Escrituras: - “Da primeira vez que Jesus esteve em corpo físico sobre a Terra, Ele foi precedido por João, o Batista”. Jesus disse literalmente sobre João, que ele havia de vir novamente: - “Mais uma vez nos últimos dias aparecerá o seu ministério, juntando os escolhidos e manifestando os filhos de Deus”.

Todos os mistérios serão aí revelados, e os escolhidos serão marcados com o nome de Deus; (Apocalipse 22:4). Receberão uma pedra branca que simbolizará um novo alicerce espiritual. Receberão um novo nome o qual ninguém conhece (Apocalipse 2:17). Então aparecerá o SINAL DO FILHO DO HOMEM, e todas as nações se lamentarão, e verão o Filho do Homem....., com poder de grande glória. (Estará então deflagrada a grande invasão: - a batalha de Armagedon segundo o Apocalipse 9:4). Esta já havia sido deflagrada em Sarajevo, na Bósnia, conforme previsto, mas pela intervenção da Litáurica foi desativada, e dependerá dessa conscientização afastar definitivamente o perigo dessa guerra final. Pois a cultura humana já avançou o suficiente para que seja dado o último passo rumo a unidade religiosa de um único Pastor e um único rebanho, isto é: Uma Única Religião.

Estes são aqueles que podem ser interpretados como: - “E haverá sinais em cima nos céus”, disse Jesus. E ainda - “Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”. (2 Cor. 3:12). “Se sois guiados pelo Espírito da Verdade, não estais debaixo da lei”. (Gal. 5:18). “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. (Jó. 8:31). A Litáurica nasceu nisso e é para isso muito bem profetizada novamente.

Voltando ao Legado. A sua hora é a da ceia. O dia é quinta feira, sendo realizado entre 8:00 e 9:15 horas da noite.

O chefe da família assume como sacerdote, acende a vela que mentalmente dedica a um Espírito de Luz Litáurico pedindo a Deus que ele venha para ser Mentor da reunião. Coloca-se uma toalha limpa sobre a mesa, uma vela branca comum e uma jarra de água e o Evangelho Litáurico, ( pode-se alternar a leitura com partes dos livros “litáuricos”). A família senta-se em volta da mesa, pondo cada um as mãos espalmadas para baixo nas bordas da mesa.

Esta prece os presentes deverão rezar na abertura da função. É uma oração para ser meditada.

Prece Litáurica: (Coletivo)

“Meu Deus, sois soberanamente justo; todo sofrimento neste mundo deve ter, pois, sua causa e sua utilidade. Aceito o motivo da aflição que tenho que experimentar, como uma expiação de faltas passadas e uma prova para o futuro. Bons Espíritos que me protegeis, dai-me a força de suportá-la sem lamentações. Fazei com que seja para mim uma advertência salutar. Que combata em mim o orgulho, a ambição, a tola vaidade e o egoísmo e que aumente a minha experiência e contribua assim ao meu adiantamento.

Eu sinto, meu Deus, a necessidade de Vos rogar. Dai-me a força de suportar as provas que Vós aprovastes me enviar. Permiti que a luz se faça bastante viva em meu espírito para que aprecie toda a extensão de uma amor que me aflige por querer me salvar. Eu me submeto com resignação. Oh! meu Senhor! meu Deus, mas ai de mim, criatura tão fraca, que se Vós não me sustentardes, temo sucumbir. Não me abandoneis, Senhor, porque sem Vós não sou nada”.

2a - Prece Litáurica: (Coletivo)

“Deus, nosso Pai, que tendes poder e bondade, dai esperança e força, para aqueles que procuram a verdade; dai-lhes a compaixão e o sentimento da verdadeira caridade.

Senhor, que a Vossa bondade se estenda sobre tudo o que criastes. Piedade, meu Deus, para aquele que ainda não conheceu as Suas leis; dai-lhe o entendimento e permiti que possa se recuperar.

Que a Vossa bondade permita que hoje, os espíritos consoladores, derramem por toda a parte a nova luz, em que o nosso mundo encontre a paz, a esperança e a fé. E assim, o viajor encontre uma estrela guia. O aflito, a consolação. O doente, o repouso. O culpado, a luz do arrependimento. O espírito, a verdade. A criança, o seu guia. O órfão, o pai.

Um raio de Vossa luz, uma centelha de Vosso amor, podem abrasar a terra. Deixai-nos beber nas fontes da esperança, do conhecimento, onde todas as lágrimas secarão; todas as dores acalmam-se-ão e um só pensamento, como um só coração, subirão até Vós, com um grito de reconhecimento e amor.

Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos e oramos, porque queremos de algum modo alcançar a Vossa misericórdia. Dai-nos a força de operar para alcançar o progresso, a fim de subirmos livres até Vós. Dai-nos a esperança e a simplicidade, que farão de nossas almas, o espelho, onde se refletirá a Vossa imagem, e que assim seja.”

Pai-Nosso (coletivo) :

“Pai nosso que estais no céu, santificado seja o Vosso nome. Venha a nós o vosso reino. Seja feita a Vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dai-nos hoje. Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. E que assim seja.”

Somente para o dirigente:

“Senhor, agradecemos a oportunidade de pregar pela evolução dos nossos espíritos, para encontrar assim, a proteção de um bom mentor, nesta luz Crística, Espírita e Litáurica.

Pedimos a proteção Litáurica, para afastar os espíritos malfazejos que nos possam prejudicar, e a um espírito superior Litáurico, que se faça mentor e monitor desta nossa reunião. Que venha para nos assistir e auxiliar-nos nas dificuldades.

Oração de Francisco de Assis : (coletiva dos Litáuricos)

“Senhor, fazei de mim o instrumento da Vossa paz. Dai-me paciência e resignação para pôr em prática os ensinamentos que Vós me destes."

"Perdoai, meu Deus, as minhas falhas com os meus semelhantes. Fazei com que eu cumpra aquilo para que Vós me designastes."

"Fazei de mim o instrumento de Vossa misericórdia. Onde houver ódio que eu leve o amor. Onde houver ofensa que eu leve o perdão. Onde houver discórdia que eu leve a união. Onde houver dúvidas que eu leve a fé. Onde houver erro que eu leve a verdade. Onde houver desespero que eu leve a esperança. Onde houver tristeza que eu leve a alegria. Onde houver trevas que eu leve a luz."

"Oh! Senhor, fazei com que eu procure mais consolar do que ser consolado. Compreender mais do que ser compreendido. Amar mais do que ser amado. Que compreenda que é dando que se recebe. Que é perdoando que se é perdoado. Que é morrendo em paz na luz destes conceitos de amor, que se nasce para a vida eterna.”

Abre-se ao acaso o Evangelho Litáurico, para fazer a sua leitura e um pequeno comentário.

Depois, o chefe da família, como sacerdote do lar:

“Vamos fazer uma pequena meditação, e cada um poderá mentalmente expor os seus problemas, as necessidades íntimas, à Espiritualidade que está presente, na medida da nossa fé. Lembrando-nos de que Deus é representado aqui pelos seus bons espíritos iluminados que, em função dos nossos merecimentos, poderão nos ajudar”.

(fazer alguns minutos de meditação)

Terminada a meditação, cada componente da mesa poderá pedir a voz alta para que se ore por alguém, que particularmente tenha necessidade de ajuda

(acompanhar cada solicitação com um Pai-Nosso).

Evocações para os que sofrem e são necessitados:

“Para que as pessoas despertem para a vida espiritual, e operem na vida para conseguir uma boa reencarnação, evolutiva, ou possam continuar progredindo na vida espiritual.”
“Pai-Nosso ...” (Coletivo)

“Para que recebam o alívio na nova conscientização, os encarnados sofredores em geral, os necessitados, os doentes, os acamados nos hospitais, os obsidiados, os internados nos manicômios, nos asilos, os pecadores que estão atrás das grades, os dependentes das drogas e do álcool, aqueles que sofrem as fatalidades ou estão nos maus caminhos das suas vidas.”
“Pai-Nosso ...” (Coletivo)

Encerramento:

“Agradecemos aos bons espíritos do socorro espiritual que nos assistem, e lhes rogamos que livrem dos impedimentos os que procuram o esclarecimento, e nos ajudem a pôr em prática os ensinamentos que aqui recebemos."

"Agradecemos toda a ajuda recebida, e aquela que poderemos receber, e rogamos a Deus que lhes reconheça a caridade de amor que aqui praticaram."

"Pedimos a proteção da nossa casa, do nosso trabalho, e a fluidificação da água para benzer as crianças, preservar a nossa saúde material e espiritual, ajudar às pessoas doentes que possam precisar."
“Pai-Nosso ...” (Coletivo)

"Pedimos ainda o encaminhamento de qualquer entidade que ainda se encontre aqui, ou conosco, que possa ser encaminhada. Desejamos também, que as boas vibrações deste nosso Evangelho auxiliem todas as entidades presentes que possam precisar, e das boas orientações passadas, se auxiliem todos os que nos ouviram Agradecemos à falange Litáurica pela proteção. Pedimos que fechem o serviço, mas continuem a nos ajudar e assistir, no santo nome de Deus e do nosso Mestre. E que assim seja.”

A água fluida da mesa, depois da liturgia é benta, pode ser tomada em pequenas porções pelos participantes e o restante pode ser adicionada àquela do filtro ou da geladeira. Poderá ser ministrada a pessoas doentes em pequenas porções e também adicionada e usada para banhar-se, depois do banho, como ablução, na renovação do seu batizado.

A vela ficará depois num lugar seguro da casa, onde deverá queimar até o fim e com uma chama normal. Se houver alterações, sem nenhuma razão aparente, de qualquer tipo, façam-se orações de encaminhamento, pois há espíritos em torno, pedindo este tipo de ajuda.

Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA


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