domingo, 3 de abril de 2011

GALILEU GALILEI

Em novembro de 1992, Galileu foi absolvido da “maldita heresia” de que foi acusado, quando afirmou que a Terra não era o centro do Universo e girava em torno do Sol. A investigação que inocentava Galileu começou em 1980 e duraram onze anos e meio para corrigir o erro cometido pela inquisição em 1663. Trezentos e cinqüenta e nove anos depois, a igreja achou que ele estava certo...

No século sexto, em Constantinopla acontecia o segundo concílio ecumênico da igreja, que tinha começado a nascer duzentos e vinte anos antes no reino do imperador romano Constantino. Esta igreja nominalmente era cristã, porque era herdeira dos apóstolos e nela havia grandes primazes como Orígenes, São Gerônimo, Santo Agostinho e Clemente de Alexandria, pensadores e continuadores da obra apostólica reencarnacionista. Mas havia outros também que formaram a corrente do poder, que sustentavam que esta igreja poderia vir a ter bem mais, aliando-se com a política de Constantino. O concílio de Constantinopla ia decidir sobre esta questão e escolheu o poder temporal, declarando herético o conceito da reencarnação. Desta decisão nascia uma igreja que de apostólica não tinha nada, mas passou a dominar e ser conhecida como a religião do Estado de Roma, constituída como “Igreja Católica Apostólica Romana”. Nascia aí o constantinismo, no qual havia a necessidade de submeter e dominar o homem, e nada melhor que uma ideologia que o subjugasse a uma vida condicionada às penas eternas e à chibata do juízo universal.
Declarando herético o conceito reencarnatório, havia a necessidade de uma doutrina mais mística e empolgante. Daí veio o segundo passo, reescrever toda esta história depois que um furioso incêndio destruiu os arquivos da biblioteca palatina. Aí uma figura nova apareceu, Lucas, um grego que foi encarregado de reescrever a história do cristianismo, conforme conta o autor do livro “O Cristianismo Místico”, o Rama indiano Ioghi Ramasharaka. Neste livro ele afirma também aquilo que o sacerdote católico norte-americano padre Browm e outros acabam de concluir. Descobriram que os evangelhos sinópticos foram escritos pela mesma mão, que, inclusive, teria reescrito o livro dos apóstolos na mesma época, muitos anos depois dos verdadeiros fatos terem acontecido.

Mas agora esta história veio à tona com outras referências, do livro - Uma História da leitura, de Alberto Manguel, Companhia das letras SP. Ele nos diz que Constantino encomendou uma tradução da obra de Virgílio, do latim para o grego, especialmente para dar início ao livro, que futuramente teria vindo a ser a Bíblia nascida disso. Nesta história é contada também a anunciação, os milagres de Jesus e seu nascimento em Belém e a perseguição dos inocentes, que estavam à procura do Rei de Israel que teria nascido de uma virgem por obra de um anjo. Mas todos conhecem esta história do filho de Deus, que teria se sacrificado na cruz para salvar a humanidade do pecado original. Uma história que também Jesus denunciou como falsa em um livro psicografado, que em 1835, na França foi editado pela primeira vez, instituindo o reconhecimento do espiritismo por parte dos cristãos, instigando assim a reação da igreja que mandou queimar esta primeira edição.
Essas histórias hoje podem ser conhecidas nestes livros. Mas onze anos atrás, entrando nesta história por disposições espirituais, não a conhecia e tinha receio de vir a ser ridicularizado, e fui ridicularizado e por pessoas que considerava como amigas que praticavam espiritismo comigo, que nem quiseram ver de que se tratava.

Comecei este trabalho na Itália e receava que lá até minha família pudesse sofrer por isso. Entretanto, se a partir do meu passado vinha a ser conscientizado da existência deste abuso que teria sido realizado na Itália sobre a religião, e que eu devia descobrir e denunciar, iniciando lá uma reforma que deveria depois ser conhecida pelo mundo afora, para conseguir ou não, eu devia adentrar-me nisso. E desta forma, entrando sempre mais na matéria, a certo ponto comecei a pesquisar a aura e descobri que esta ação da igreja foi uma barbaridade tão grande, e teve conseqüências tão amplas, que as pessoas ainda não perceberam, mas muitos já sofreram as suas conseqüências, muitos as sofrem e muitos as sofrerão porque a reencarnação é lei cósmica e ignorá-la significou não tomar conhecimento sobre os valores do carma que a regulam. Iniciando aí reações em cadeia que, além das situações sofridas pelos que estão desencarnados no astral, também sofrem suas conseqüências milhões e milhões de pessoas em todas as localidades do planeta.

Vejam-se por isso os desequilíbrios raciais e religiosos, e entre estes o carisma e o fanatismo, mas em poucas palavras é uma grande confusão. Milhares de pessoas foram degoladas nos excessos de um país árabe, porque algum maluco falou aos desequilibrados e fanáticos que foi Deus que mandou. E se outro maluco instigasse estes marginais exaltados, que se reunissem no mundo, que dissessem de ter sidos salvos pela fé, fariam a mesma coisa porque, na sua realidade, são doentes da aura, que de uma hora para outra podem transformar-se em alucinados, sem consciência daquilo que no momento podem chegar a fazer. Isto se chama carma, conseqüências que não foram consideradas no passado desta igreja, que simplesmente ignorou, decretando heresia a reencarnação. Agora a humanidade está numa situação que nenhum mago ou arrependido Papa pode fazer nada para remediar, nem beijando o chão.

Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA

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