Aos que considerarem esse paralelo uma profanação, diremos para continuar a ler, esclarecer-se, pois assim irão conhecer o que quer dizer esta palavra. As doutrinas de Sócrates, como também a védica, objetivavam combater o paganismo, o materialismo e o fanatismo. Ao contrário dos romanistas, católicos e apostólicos, pois estes, depois de terem destruído as tábuas e os papiros que contavam esta história, ofuscaram também os princípios fundamentais da vida na reencarnação e os princípios védicos, da unicidade de Deus, que não é como uma ambígua trindade desta bíblia, onde este Deus seria visto, não mais como princípio e fim de tudo ou, uma energia:- “no sólido da pedra, na luz, na água, no ar, enfim, na vida”, mas como um respeitável avô, sentado num trono de uma igreja universal, onde à volta d’Ele, cantariam, os espíritos bons, o aleluia para sempre. E onde, para apaziguar a Sua ira, as pessoas podiam fazer donativos a esta igreja, doando lá a sua caridade....
E ofuscaram também os princípios da “Doutrina dos Espíritos”, deixados por Sócrates, onde..., é o amor que há de unir os homens como um laço fraternal. O amor da relação já é uma conseqüência da teoria de Sócrates, de onde veio a ser também inspirada a lei do amor de Jesus como um “preceito” e lei da Natureza, e já era conhecida também pela lei do carma, do hinduísmo, muito mais antiga, mas difícil de ser entendida numa época de ignorância sobre as leis magnéticas, mas em que imperavam ainda as leis do imediatismo e da sua conveniência.
Tendo dito Sócrates que “o amor é nem um deus, nem um mortal, mas um grande demônio”, essa proporção lhe foi imputada como um crime, mas era um esforço para dimensionar a lei das conseqüências, efeito que só do amor da relação traz boas conseqüências, pois diferentemente, traz sofrimento, por onde as virtudes surgem também, mas de forma bem mais difícil.
Diz Sócrates ainda: “A virtude não pode ser ensinada, vem por Deus, como dom aos que a possuem”, entretanto, foram muitos que confundiram sabedoria e virtude, pois esta é da sensibilidade e a da percepção do verdadeiro. Esta sensibilidade vem, para aquele que a possui, das existências anteriores, sucessivas, onde o espírito vem despojar-se, aos poucos, de suas imperfeições através do sofrimento, numa sabedoria ganha através das múltiplas existências. Assim, ao final, na aceitação definitiva do “Seja feita a Sua vontade - assim na Terra como nos Céus”, a alma se tornará espírito, para sair definitivamente da necessidade de voltar à matéria, nesta dimensão, através da reencarnação.
Esta doutrina, como muitas filosofias, deviam ser percorridas pelo homem para fazer a sua evolução intelectual e vir novamente a descobrir as suas verdades. As verdades védicas, que não podia entender porque lhe vieram de uma herança de uma antiga perdida e grande civilização anterior. Mas que agora pode novamente apreciar, e procurar entender: “Para aquele que Me ver através da Minha energia, na pedra, Eu nunca Me perderei, como muito menos ele irá perder-se para Mim”, o conceito que é um contexto em que se exprime a palavra Deus.
Esta sentença fere a grave questão da predominância do Mal, que vem a predominar sobre o atraso, o medo e a incerteza. Mas hoje, pelo avanço tecnológico, podemos fotografar aquilo que vinha a ser simplesmente postulado. Diante disso, caem muitas filosofias, pois todos os seus conceitos passam pelo crivo da prova científica para serem comprovados ou rejeitados. Sobre esta questão, de tamanha importância para nós mesmos, individualmente, qualquer pessoa que não queira considerar os assuntos litáuricos, por causa do preconceito religioso, procederá, simplesmente, contra o seu próprio interesse evolutivo espiritual, pois qualquer pessoa de bom senso examina os contextos dos seus contraditores, de boa ou má fé.
Os conceitos litáuricos se provam na fotografia da aura eletrônica, na metafísica individual, de onde emergem as conseqüências cármicas, espirituais, reencarnatórias, por onde, evidentemente, vêm até provar a reencarnação. A reencarnação, subordinada às condições dos efeitos da perseguição cármica, prova que a inobservância das regras da lei do amor, crística, facultou este tipo de vingança. Basicamente, na falta da compreensão pela situação irracional em que muitos ainda vivem e nela se alimentam, e que, ao desencarnar, deverão perseguir para estancar o seu ódio, que impede a reencarnação.
Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA
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