“Somente a um hábil general, capaz de dirigi-lo, se confia o comando de um exército. Julgais que Deus seja menos prudente que os homens?”
Com sermões deste tom, alheios a toda ortodoxia, os “doutores das leis”, já na época de Cristo, ameaçavam-Lhe fechar as portas do templo, e Jesus não pôde alcançar as honras populares com que contava, e a ingratidão, o abandono, a calúnia, encheram-Lhe a alma e selaram Seus lábios, quando teria sido a oportunidade de anunciar aos povos da Terra a religião Universal.
Nem por isso resultava-Lhe menor o doce apoio dos pobres e dos humildes, entretanto foi o juiz severo dos prevaricadores e dos conquistadores. Mas, no meio de outros excessos de linguagem, Jesus também acusava os pobres de seguirem numa miséria aviltante, sem combatê-la com o trabalho e com as economias do trabalho.
Jesus ensinou que o amor a Deus converte a alma humana em criadora; que a inteligência humana é a aproximação do espírito criado ao espírito Criador, que a perfectibilidade orgânica desenvolve as faculdades, nas provas de um desenvolvimento dolorosamente laborioso, tal como o pensamento estático havia ousado sonhar como quimera de um vasto ideal; convertida em uma poesia da alma sincera, como uma vontade e uma dilatação devoradora do espírito. A doutrina de Jesus demonstra a igualdade entre os espíritos ao sair da mão do Criador. Mas os avanços, com relação à verdadeira justiça, são determinados de acordo com as diferenças que se estabelecem depois entre eles, de acordo com os esforços no entendimento dos valores que os elevam sobre as fraquezas e paixões, que interferem com as irradiações de amor com a família humana e espiritual.
A doutrina do amor, baseada na igualdade e na fraternidade, eis aí a causa do prestígio de Jesus no meio da humanidade. Veio trazer a lei de Deus ao mundo ocidental, porém este era muito novo para poder compreendê-la, mas lançou os alicerces da Sua obra que será imortal e continuará em direção ao seu natural destino, que é alcançar a Religião Única e Universal.
A doutrina do amor, baseada na igualdade e na fraternidade, eis aí a causa do prestígio de Jesus no meio da humanidade. Veio trazer a lei de Deus ao mundo ocidental, porém este era muito novo para poder compreendê-la, mas lançou os alicerces da Sua obra que será imortal e continuará em direção ao seu natural destino, que é alcançar a Religião Única e Universal.
Ele veio para ensinar e enfrentou o sacrifício. Os Seus discípulos, que estavam na obrigação de caminhar na humildade para honrar o Seu mandamento, não respeitaram a palavra e, pela ambição, a alteraram.
Com a palavra caridade, Jesus não entendia tão somente a esmola, ou barganha, mas a falta do sentimento do ódio, do ressentimento, e a compaixão íntima pela ignorância espiritual, de onde se deriva todo o sofrimento.
Com a palavra devoção, não quis designar a exaltação passageira, ou a ênfase do fanatismo e da idolatria, mas a elevação do sentimento no exercício da meditação e do entendimento, na prece e na associação contínua de todos os sentimentos, para banir o sofrimento na tendência permanente da realização de uma obra para sobrelevar todas as misérias, todas as vergonhas e todos os conflitos da alma.
A palavra amor, não é para encerrar a explicação de ternura entre os aliados, mas aquela que impõe o bem através do ensino, das obras, do esquecimento de si mesmo em benefício dos demais, mediante a firmeza da proteção e na colaboração com os nossos semelhantes, no cumprimento dos deveres fraternos e humanos. O amor relacionado ao progresso é explicado, mostrado no seu sentido, e como este pode recondicionar a fé no seio das famílias.
A palavra amor, não é para encerrar a explicação de ternura entre os aliados, mas aquela que impõe o bem através do ensino, das obras, do esquecimento de si mesmo em benefício dos demais, mediante a firmeza da proteção e na colaboração com os nossos semelhantes, no cumprimento dos deveres fraternos e humanos. O amor relacionado ao progresso é explicado, mostrado no seu sentido, e como este pode recondicionar a fé no seio das famílias.
O amor como portador da verdade, do progresso espiritual, como apostolado. Aproximando-se da habitação humilde, do mesmo modo que da faustosa, explicando o porquê dos rigores das provas, ou das abundâncias dos donos, o porquê das idéias avançadas ao par do desnudamento do espírito.
O amor da imutabilidade de Deus e de Suas Leis, na essência do bem e da verdade, com o objetivo de buscar o elemento divino na sua pureza e no sentido da fraternidade espiritual, manifestada na devoção a Deus, na pratica dos “legados” crísticos, pela paz no mundo.
Mas, estes ensinamentos, que derivam das Leis de Deus, foram removidos de Sua doutrina e, durante séculos, o nosso mundo não fez progressos no saber, nas artes ou na civilização. Uma paralisia moral e intelectual caíra sobre a suposta cristandade.
Porém, entre as trevas que baixaram na Terra, durante o longo período de pobreza espiritual, a luz da verdade não ficou inteiramente extinta, pois em cada época houve testemunhas de Deus, homens que acalentavam a fé em Cristo, como único ensino mediador entre Deus e os homens.
Porém, entre as trevas que baixaram na Terra, durante o longo período de pobreza espiritual, a luz da verdade não ficou inteiramente extinta, pois em cada época houve testemunhas de Deus, homens que acalentavam a fé em Cristo, como único ensino mediador entre Deus e os homens.
Quanto o mundo deve a estes homens, a posteridade jamais saberá. Foram estigmatizados e suprimidos como hereges, difamados, mutilados nos escritos e na matéria e, pela mesma ortodoxia, chamados de falsos profetas. No entanto permaneceram, de século em século, firmes na sua fé, como sagrados portadores da verdade, pare servir às gerações vindouras.
Estas histórias destes “falsos profetas”, durante séculos de trevas que se seguiram, estão escritas no céu, apesar de pouco espaço ocupar nos registros da humanidade.
Passaram-se dezenove séculos antes do surgimento da “boa nova”: do advento do kardecismo, onde, com o completar-se das instruções dos espíritos, se reconstrói o evangelho.
As mensagens psicografadas, e de inspirações sublimes e angelicais, fazem-se copiosas para elevar o nosso espírito. Porém, quanta distância existe entre este pedestal levantado ao amor a Deus por gerações em ascensão, e quanta distância entre o esplendoroso vestíbulo das moradas de glórias eternas e estas trevas de espanto onde nós moramos, e onde o nome de Deus é pronunciado com hipócrita doçura, é acolhido pelas risadas estúpidas de uma multidão que exala nuvens de pó e rios de violência e sangue, e a humanidade está aqui, no abismo, formigando de insensatos de mau humor, de inimigos desapiedados, de heróis monstruosos.
Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA
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