domingo, 10 de abril de 2011

LOUCURA

Uma pessoa louca, desequilibrada, é normalmente uma reencarnação de alguém que em seu passado cometeu crimes graves e odiosos, matou ou estuprou. Sempre a sua loucura é provocada pela perseguição espiritual dos que vitimou, que do plano espiritual perseguem-na para vingar-se. Estas vítimas de outros tempos não souberam perdoar, e por isso lhes é facultada a cobrança na lei de Talião do olho por olho, dente por dente. Penetrando-lhes na aura e daí lhes dominando o corpo e a mente, lhes provocarão sofrimento e degradação até estancar seu ódio. Muitos criminosos do passado hoje amargam seus crimes sofrendo estas possessões espirituais. E há quem não consiga pagar estas dívidas numa vida só, e a perseguição continuará até estancar este ódio ou até que “se cumpra o último jota”.

O Apocalipse nos diz que o lobo andou muito tempo como se fosse carneiro na terra, caminhando com o homem, sempre operando na intriga e falsidade, e o homem sempre deixando, e muitos cegos ainda ajudando. “O Dragão dera à Besta o seu poder, seu trono e grande poderio”. (Apocalipse 13:2.) Criou-se um deus que não existe e, para confundir mais, foi criando ainda outras divindades e santos, elevou santuários, relicários e igrejas. Instigou o fanatismo, a superstição e o condicionamento, plantou o seu poder junto aos homens sobre grandes pilhas de cadáveres. Edificou o seu trono e seu poderio nas pilhagens, distraindo-os dos verdadeiros valores espirituais. Ensinou ao homem a perseguir a fortuna, o dinheiro, o materialismo, o poder temporal, no seu exemplo, no qual o paganismo mais obscuro cedia o lugar ao papado.

No ano 325 d. C., o imperador romano Constantino o “grande” e sua mãe Helena, suprimiram por decreto as referências que existiam no cristianismo apostolar sobre a reencarnação. O segundo “Concílio da Igreja de Constantinopla”, reunido em 553, validou este ato que passou a vigorar declarando definidamente “herético” o conceito reencarnatório e este cristianismo terminava aí. Roma pretendeu assim eliminar as leis de Deus e os cristãos, daí em diante, foram obrigados a viver na contramão da vida. Em vez de fazer proveito da vida para moldar o espírito, ensinou-se que ninguém podia aproximar-se de Deus, senão por intermédio do sacerdote, adiantando o poderio da igreja e do Papa, em tudo o que se adora ou de qualquer forma pertença à espiritualidade ou a Deus.

A lei das conseqüências enfraquecia o poder da igreja. As dívidas espirituais com o próximo deviam se mediar com a igreja, a filantropia e a caridade deviam ser pagas para a igreja levantar e sustentar suas obras, assim é que o homem podia buscar a sua salvação. Estas aberrações podem ser medidas hoje nas suas conseqüências, nas diferenças sociais gritantes e nos estragos ecológicos. O lobo do mal enganou a todos, influenciou as tradições, alterou as escrituras, e nestas conseqüências se formaram até etnias de sofredores, pois o cristianismo se transformou numa praga. A lei do amor foi sustentada pela intriga e pela falsidade e o manto da santidade encobriu o trato feito com a Besta, que agora vai pelo mundo beijando o chão, pedindo perdão e levantando milhões de dólares como sempre fez.

O período apóstata terminou, mas este poder trevoso ainda é defendido por pessoas confusas que contribuem para sua continuação, mas termina a época, termina esta raça e ninguém pode impedir que aconteça, pois foi determinado por disposições espirituais que não podem ser mudadas. Mil e não mais mil anos de sofrimento e escuridão espiritual deviam cumprir-se, e agora todos estão em julgamento, e o indivíduo vai saber do seu futuro. Assim nos dizem as profecias do Apocalipse, e os termos já emitidos do Julgamento Final. Estamos no período da transição, antes da definição, que marcará o rumo de bilhões de espíritos e até a época áurica ou Reino da Paz iniciar, poderá ainda desencadear-se a destruição.

Os homens desprezaram os ensinos “Messiânicos da Reforma Cristã”. Desprezaram os mandamentos. Desprezaram os decretos das leis cármicas e da vida material e não fizeram proveitos espirituais. As dimensões paralelas astrais estão cheias de “sabidões” que não foram a lugar nenhum e pelo tamanho do problema cármico acumulado, só poderão voltar a reencarnar bem longe daqui e depois de serem regenerados, conforme já está escrito há muito tempo. Quem talvez esteja em tempo, confira nos livros e não esqueça o avanço científico, pois uma simples fotografia da aura eletrônica pode mostrar-lhe a sua posição nisso.

A fotografia se realiza em um minuto, fotografando simplesmente a ponta de um dedo da mão. Na sua interpretação litáurica, vem à tona também a situação dos seus antepassados e ancestrais, que podem estar ainda na sua linha mediúnica, isto é, depender de sua ajuda para ir a algum lugar, encontrando um caminho naquele cristianismo que não tiveram condições de conhecer. Confira isso e pense que o sonho de cada muçulmano é fazer uma peregrinação a Meca na vida, simplesmente para juntar “Hadj” ao seu nome, bem menos importante de que conhecer um contexto deste.

Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA

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