quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O ATMAR OU "O LIVRO DA ANTIGA SAPIÊNCIA"

Considerado o coração da doutrina, o Atmar se exprime no conjunto de 22 arquétipos definidos como uma bagagem de conhecimentos metafísicos e filosóficos, que constituem um “Traço” para a realização, e uma forma de evolução individual.

O Atmar pode ser considerado o “Caminho Evolutivo”, com etapas de sequência que terão como finalidade o conhecimento total, ou a evolução espiritual. Os 22 arquétipos representam singularmente aspectos da realidade, e ao mesmo tempo precisas experiências, para defrontar em sequência, e que se constituem como etapas caracterizadoras da proposta para conseguir a máxima expressão evolutiva possível ao homem: o “Nah”.

Conforme a doutrina, a existência esconde um Segredo, ao qual o homem pode ter acesso por meio de um preciso “treinamento” de realizações. Esta é a condição necessária para a penetração do Segredo, e pela doutrina, o “Nah” representa esta experiência total.

O “Nah” é a porta que conduz ao Segredo da existência, uma realização vivida bem além das interpretações sensitivas e mentais, em que, de forma normal, o homem traduz as suas percepções sobre a sua existência total.

Por estar além das interpretações subjetivas e limitadas, a realidade vivida através da experiência do “Nah” é que se revela ao homem e em toda a sua riqueza espiritual, numa totalidade na qual o homem pode fundir-se com o Absoluto.

Isto é necessário num desenvolvimento gradual que seja conduzido com a ajuda de um guia espiritual, que constitua para o homem uma orientação na vida real do seu contexto.

Os “Hats” do Atmar representam tal gradeamento de experiência que chega aos diversos níveis de penetração. Cada “Hat” encerra um profundo significado esotérico que se defronta na experiência humana do cotidiano relacionado ao metafísico.

Na cultura, o Atmar era considerado um verdadeiro livro, cujas páginas, porém eram gemas ou “lâminas”, interpretadas conforme o seu grau de experiência conseguido.

O Atmar é na prática a codificação da doutrina, num conjunto orgânico de certo momento da evolução espiritual que, um dia, foi doado por um “Mestre Primordial”, e que talvez tenha vindo desta ou de outra galáxia. Mas sempre figuras fundamentais desta cultura e que satisfazem a curiosidade dos “primeiros homens”, desejosos de saber sobre os mistérios da existência.

Todavia, na história da humanidade, o Atmar foi interpretado em diferentes formas definidas como “Sastas”. Exemplo: 1900 anos D.C. o Conselho se manifesta historicamente: o Conselho se recondiciona e volta a operar no planeta para cumprir a profecia, conseguir a civilização do “Nah”. Quatro mil anos A.C., o Conselho opera em forma itinerante, sem ligar-se às comunidades históricas e se desenvolve em civilizações depois do dilúvio da Bíblia. Dois mil anos D.C., floresce a civilização tecnológica e espiritual depois da revolução do cientismo, que exclui o religioso da superstição, em um grande renascimento, em que o Sistema se integra naturalmente.

O “Sasta” então é uma parte integrante, mas intelectual, e que se insere numa época e numa civilização.

O Atmar foi interpretado num perfil histórico, metafísico, divinatório, cósmico, tecnológico, astrólogico, etc. Mas o aspecto cultural integrado ao Atmar é, sem medo de erros, o mundo relativo aos minerais e às gemas, onde estas se integram com os homens, pois a mais antiga representação do Atmar é aquela das 22 pedras mágicas que unem em si todo o conhecimento científico, histórico, metafísico, além de profundos significados que se referem ao mundo oculto, que por isso se definem como mágicos.

Tais contextos culturais influenciaram a formação de muitas religiões e doutrinas naturalmente perdidas com o suceder das grandes glaciações, que seguem os grandes cataclismos naturais, onde periodicamente a Natureza se recondiciona e onde também os ciclos evolutivos podem ser interrompidos para selecionar o “trigo do joio”... e onde, depois, no início, ressurgem as condições de barbarismo, em que a revolução da Ciência se integra com a religião da superstição, e onde o “Cerco da Irmandade” se abre por certo tempo.

Antes... domina a ignorância e a superstição, nas raízes míticas da tradição, onde se constitui o primeiro “Conselho”, deste planeta. Antes... acontecem os grandes cataclismos arcaicos. Tem início a vida animal e comparecem sobre o planeta os míticos “Mestres Primordiais”. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O ESPIRITISMO ABERTO

Quem conseguir honrar as cinco abstinências, conseguirá a harmonia interna e o equilíbrio dos chacras, e isso corresponde à harmonia áurea das intensidades equilibradas dos “Sete Raios”: o azul, o dourado, o rosa, o branco, o verde, o vermelho, o violeta.

Isto corresponde ao conjunto das cores das “Poderosas Esferas” da consciência, separada uma da outra, nas vibrações graduadas, geradas pelas próprias situações harmônicas, onde o conjunto destas sete formas se integra à estrutura do corpo causal ou sutil: o rodopio das energias etéricas geradas pela harmonia e que se mantém logo abaixo dos nadis e que, pela sua composição, evidencia no seu conjunto o grau de evolução e maturidade do espírito.

No contexto Elemental, cada raio de luz é chefiado por um ser da Natureza, um primitivo que, no seu conjunto, forma a fraternidade do ser humano com a espiritualidade e o mundo da Natureza. Mas isso é um mito, porque os Elementais não têm nada que os relacione ao mundo espiritual, por serem formas magnéticas que reagem ao contexto do magnetismo.

Sendo explicados como fenômenos físicos da natureza, é objeto de confusão por parte de muita gente. Estes fenômenos se confundiam também em muitas reuniões espíritas do tipo considerado, sem uma rígida disciplina, onde não é raro que alguém tenha a sensação de visualizar formas coloridas e que, erroneamente, as relacione a formas de energias cromáticas, de cura, quando simplesmente são reflexos, que se relacionam exclusivamente à presença de Elementais.

Estes são formados pelas formas de pensamento, pois todo pensamento se equivale a uma emissão de energias etéricas que se reúnem depois, por reações magnéticas, em forma de prismas de energias coloridas. Não são perigosas, mas simplesmente atraídas pelas concentrações magnéticas alinhadas com suas naturezas, e as sessões espíritas representam isso. É uma questão de magnetismo, mas pode se afirmar que gostam simplesmente de frequentar as sessões espíritas porque estas os divertem, pois aí podem zombar dos homens que, na prática, são os seus criadores. Estes são simples traquinas que costumam introduzir se nestas sessões realizadas na base de teorias malucas e que são realizadas por aí, em muitos centros, infelizmente.

Oficialmente se alinham até com definições kardecistas, mas é só palavra, pois em muitos desses lugares reinam o descaso e o desrespeito às leis da espiritualidade. O fanatismo e a simplicidade, que assim já constituem barreira ao progresso e ao desenvolvimento do atraso espiritual, nesse mesmo ambiente se produzem, pois de princípio muitos desses lugares se definem como Kardecistas, mas seguem a ideologia da mediunidade cármica influenciada pela lei do amor do padre, onde impera ainda a inveja, a cobiça, a volúpia, a soberba e a intolerância.

O verdadeiro espiritismo alinha-se à pureza da doutrina, onde simplesmente não existem meios termos, tanto para o espírito quanto para o encarnado: é fé, é controle dos excessos, é paciência, é compreensão, é humildade, é perseverança na doutrina clara e comprovada com base no conhecimento real, e é fundamental que esta sessão se realize sempre em perfeito sincronismo da monitoração e proteção espiritual, que nada terá a ver com a apometria.

Pois o espiritismo, pela nossa dimensão, é uma questão magnética e está condicionado ao contexto destas regras, portanto não se realiza no contexto de uma palavra, mas naquele de observar regras bem precisas, além da observância das leis cósmicas e cármicas. Pratica-se para ajudar um espírito, porém nenhum médium ou doutrinador podem ajudar um espírito sem o consenso de Deus. Isto, em miúdo, significa que ninguém pode substituir a Espiritualidade, que não se manifesta nesta mediação de relacionamento entre o encarnado e o reino do além.

Por isto, qualquer reunião, que não se realizar sob uma tangível e demonstrada mediação do Espírito de Deus, pode ser considerada aberta. Onde, além do Elemental na malversação dos intentos, as forças do atraso podem apresentar formas que neutralizarão os trabalhos de todos os obreiros espíritas de boa fé, induzindo inclusive em erros os médiuns isolados e, muito mais facilmente, quando estes se sustentem nestes contextos de facilidades e em conceitos defasados com os tempos.

Todos os que se desprendem da matéria seguem condições magnéticas e podem ser direcionados. São os espíritos inferiores, sejam estes encarnados ou desencarnados, que os direcionam, também, através das várias formas do espiritismo. É a própria manifestação espírita que muitas vezes mantém ligados ao mundo da matéria vários fenômenos, e em muitas oportunidades os reforça, especialmente quando esta manifestação se realiza de improviso e aberta, sem muitas e sérias proteções espirituais.

Estas formas, inclusive, seguirão inevitavelmente quem lhes dá alimentação de energia, por simples reação magnética, e muitos médiuns se prestam a isso por condições principalmente de ignorância, que nem sempre têm a ver com o “fazer o bem”, mas muito mais com o fato que, intimamente, o médium quer fazer muito mais do que sabe e pode solicitado pelo seu narcisismo.

Muitas, inclusive são as pessoas que, quando perdem alguém de sua afeição, seguem o costume atávico e fazem de tudo para manter viva a lembrança do falecido. Nisso nem imaginam quanto isso se torna verdade, pois, acendendo velas diante da imagem do falecido, direcionando os sentimentos de pesar, concorrem a situações magnéticas para que este falecido ou a parte magnética dele volte à casa, através dos canais genéticos e magnéticos abertos e ele volta. Este contexto é, inclusive, a origem dos fantasmas, que às vezes duram até séculos e tornam os lugares mal assombrados, pois estes e mais aqueles que vagam sem rumo, sem donos, sem lar e sem mente, podem entrar nesses lugares onde não existe evolução ou proteção espiritual. O mundo astral está cheio dessas entidades.

Estas são na realidade as formas espirituais que tudo tentam para sobreviver nos seus apegos, que se ligam à matéria, aos bens, ao seu dinheiro, sustentando se no ectoplasma e roubando assim a energia vital ao encarnado. Constituem o problema para todos os que pretendem realizar se, onde não podem passar o limite dos simples comparsas, e onde às vezes se enxergam nas fotografias da aura próximas as pessoas, e diz o Apóstolo São João: “Não creiais em todo espírito, mas provai se são de Deus”. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

SEDE JUSTOS E NÃO VOS CEGUE A PAIXÃO

Quão fácil é confundir a paixão com a virtude, o fanatismo com a razão, ainda quando a paixão possa arrastar aos piores extravios do espírito. Ai daquele que abandona o raciocínio para entregar-se ao impulso do cego fanatismo, pois este não se eleva não.

O que foi a morte de Jesus? Uma obra de paixão que Lhe fechou os olhos à luz do raciocínio, fazendo insensível o Seu Espírito diante dos lampejos da verdade. Quem foram os chamados mártires do cristianismo? Vítimas, não estéreis, porque a abnegação nunca é estéril, porém desnecessária, foram vítimas do próprio fanatismo e da cega paixão de seus sentimentos, da mesma forma que o foram os seus algozes.

De um e de outro lado, a paixão e o fanatismo, ainda que sob diversos aspectos. Porém, por que Cristo entregou o Seu corpo ao verdugo? Pôncio Pilatos não queria um mártir, isso o colocava mal com Roma, queria e podia salvá-Lo, mas Jesus não quis.

Sabia que: “Um homem de quem não se tinha recordações de jamais haver feito mal a ninguém, que somente de praticar e ensinar o bem se ocupava, perdoando até aos que Lhe davam a morte horrível e ainda pedindo a Deus por eles, não podia ser considerado de outra forma senão como um homem de Deus, porque homem nenhum na Terra, pelas crenças limitadas da época, podia ser capaz de tanta grandeza”.

De fato, não poucos cérebros na altura dessas compreensões e níveis de pensamento, e não poucos corações de sentimentos nobres iguais se iluminaram e se elevaram, pois um vasto campo aguardava a religião humanitária do amor, que já tinha tido precursores em Sócrates e Platão.

Porém, o Messias viera pela redenção humana com a tarefa do doutrinador e para trazer o “Conhecimento Ancestral”, base da religião universal pela lei do amor, que não realizou em razão de que, num momento de paixão, escolheu o martírio do madeiro.

Foi uma aposta acertada? Nisso teve intuição? Pois ganhou ascendente sem limite entre aquela humanidade enferma e doente das misérias do obscurantismo, porém chegou a transviar-Se de Sua missão. Deixou de ser o Messias para ser a vítima mística de maior afeto, pelo cruel sacrifício feito a Ele em aras de cego fanatismo e do mais brutal egoísmo dos sacerdotes, que queriam continuar gozando de seu império sobre as ignorantes massas populares.

Foi assim consagrado pelas multidões como o representante do verdadeiro amor, o escudo dos fracos, o protetor dos perseguidos, o defensor da inocência, porém não calculou que uma multidão de espíritos inferiores, por Ele favorecidos, por Ele ter se abaixado até eles, iriam reclamar-Lhe e exigir-Lhe uma evolução que Ele não lhes podia dar, e que iriam persegui-Lo e oprimi-Lo sem deixar-Lhe um momento de repouso: uma avalanche de seres inferiores que se julgam com direitos sobre Ele, porque, pela caridade, Ele se rebaixou até eles, aos seus próprios níveis.

Creem que o bem que lhes fez não foi por Sua grande bondade: se julgam com direitos sobre Ele porque outros, em Seu nome, lhes prometeram que só pela Sua mediação teriam alcançado aquela evolução que Ele mesmo lutou para conseguir, porque a ninguém vem nada de graça e sem sacrifícios, mas onde, com valor e constância, todos haverão de chegar.

Seu nome foi ainda suporte das bárbaras e sangrentas lutas para a reconquista das chamadas “Terras Santas”, que deveriam ser reconquistadas sim, mas pela doutrina do amor e perdão de seu ensino.

Não podia, inclusive, calcular a legitimação do nome de Deus na bandeira da mal chamada igreja de Deus, aliada dos “conquistadores” na tentativa de legitimar o poderio da grandeza material. E o Santo Ofício? Dos pretensos vigários do Manso Cordeiro? E a santa inquisição? São milhões os Mártires desta, que ainda hoje pedem justiça a Deus.

E o assenhoreamento das terras colonizadas pelos espanhóis e pelos portugueses, da escravização de milhões de índios e os saques das conquistas? Estes não eram filhos de Deus? Não foram a reclamar-Lhe justiça?

Paixão, e assenhoreada pelas ferozes manifestações de poder, ou paixões convertidas pelo fanatismo, mas sempre tomando conta da razão, por terem nascido da fantasia e dos instintos, da natureza animal dos homens. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

sábado, 25 de fevereiro de 2012

KARDEC SABIA

Que a caridade é fator cármico tanto para quem a recebe quanto para quem a aplica tendo nisso que se submeter à providencia divina, e sem julgar. Entretanto sustentou que “fora da caridade não há salvação”. Mas a LITÁURICA diz como Jesus “Só pelo amor será salvo o homem", mas vivendo o amor na relação com as pessoas na vida do dia-a-dia. E como Jesus ainda diz: “Quem muito amou, já orou”.

O progresso individual e social está na prática do respeito aos direitos e obrigações sociais, respeito aos direitos alheios e na prática do amor ao próximo. A caridade nisso é subentendida, mas é até hoje uma instituição. Um dos pilares da igreja é a caridade, porém esta que gera, condiciona e espalha a miséria, mas Kardec sabia e não podia questioná-la.

Sobre esta caridade vem instrumentalizar-se o cristianismo do Jesus-Deus ou da cruz. Sobre o amor se baseia a pregação do Jesus carpinteiro, que poucos ouviram, mas, entre os dois, é o único que ensinou. O Jesus divindade é obra de Constantino, que criou-o para servir-se, e a igreja explorou-o, dando-lhe vida. Sustentou o mito na tal de salvação, explorando o conceito através da caridade, pois assim comprava-se a salvação eterna, eximiam-se das chamas do inferno os pecadores, os rapinadores da humanidade. Lavavam a alma os criminosos e os violentos. Resgatavam vidas de exploração ao próximo, os escravagistas e todo tipo de marginais que queriam salvar a alma.

A caridade foi extraviada dos seus contextos morais e tornou-se um meio para adquirir a vida eterna, sendo que Kardec vivia num tempo ainda muito próximo do poder violento da igreja, não podia nem entender bem ainda o assunto. Não podia fazer mais do que fez, e muita coisa ainda teve de deixar nas obras póstumas, assim como fez. Entretanto esta caridade muitas vezes é fator de sofrimento.

O amor não proporciona sofrimento, e a evolução vem pela sua prática sincera. Esta caridade é para resgatar erros, mas deve ser muito bem equilibrada e bem compreendida, porque só é válida como fruto do amor, desinteressada. A evolução vem no amor vivido, e na caridade social, em que todos podem dar, em proporção ao esclarecimento real e no bem que possuem, proporcionando ensino, pagando imposto e fiscalizando o dinheiro recolhido para que seja bem aplicado, como no exemplo de ensinar a pescar para que a pessoa se torne independente. Este amor é ensino, acompanhamento, ajuda, participação, assistência na solução de problemas e não tem termo. Já a caridade é discriminatória, sempre há quem dá e quem recebe e quem a explora.

Na prática do “Preceito Litáurico”, há o amor cósmico do esclarecimento, que não discrimina ninguém, que todos podem aprender e dar. Nestes termos, permite Deus que Lhe sejam dirigidas súplicas, impetrando a Sua misericórdia para que se possa ajudar os despreparados e as almas dos nossos falecidos. Para que nos seja permitido levar socorro a muitas almas perdidas e sofredoras, que são a consequência do ateísmo e das religiões menos evoluídas, que formam doentes acamados, obsedados, e dos que estão em hospitais, perseguidos por males de origens espirituais, pois esta é a caridade que previne estes erros.
Permite Deus que, dentro dos padrões filosóficos, morais e religiosos da LITÁURICA, muitos já possam agregar se na formação dessas “Legiões LITÁURICAs” de centros litáuricos, com regras e orientações para seguir na vida em suas formas harmônicas e pacíficas, e para que estes possam continuar na sombra desta proteção amiga, além da vida material.

Permite Deus, assim, que as pessoas possam viver com as leis das cidades, países, continentes e ilhas, servindo separadamente os interesses da matéria e do espírito, para completarem se, cada um, em suas evoluções harmônicas, e alcandorados a felizes formas de existências.

“Não julgueis e não sereis julgados”. Pois este conceito vai bem mais além das suas aparências, pois implica também o nosso orgulho, que nos faz querer alterar as coisas que existem independentemente de nossa vontade, como a Vontade Maior, pois é natural ser solidário com quem é fraco e sem defesa, para quem é assim por bondade vale, mas...

Ajudar quem precisa de ajuda. Dedicar-se à manutenção de asilos, orfanatos, casas de mães solteiras. Mas será que, com isto, não queremos alterar os desígnios cármicos de quem dispõe de uma visão bem maior? Será que a “Providência” está sem recursos, para precisar de nossa ajuda? Ou, de repente, a divindade ficou sem meios para manifestar se?

Devemos ser solidários, mas a esse respeito temos que analisar bem o nosso instinto de justiça, pois será que temos uma visão tão grande? Ou isto pode ser consequência do nosso “não achar justo”, onde isto é julgar?

Tudo isto é cármico, perigoso, e ao seu carma nem Cristo escapou. Por isto vamos fazer, esclarecer, socorrer, fazer acontecer, mas nos nossos deveres cívicos, em termos de obrigações e sem falar de caridade estéril. Para o resto, esperemos ser chamados, envolvidos de forma indubitável.

“Orar, vigiar, instruir-se”. Vamos cumprir este “legado” e vamos nos lembrar que a nossa cruz é o nosso corpo e a nossa vida, nas obrigações que estão escritas no Pai-Nosso..., a oração deixada pelo nosso “Mestre Primordial”. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O COMÉRCIO DA FÉ

Os mercadores da fé vão sempre somente atrás do dinheiro, prometem curas e salvações mediante pagamento e hoje não podem mais ser afastados dos templos, porque são os donos deles, porém somente enganam aqueles que vão nestas ilusões. Pois o verdadeiro templo é aquele que está em cada um, porque Deus está presente em todo lugar nas Suas leis e não há necessidade de sair de casa para encontrá-Lo, mas, fazendo o que é certo, não há necessidade de ir ao templo para rezar, porque cada lar pode ser o templo do Senhor. Há somente necessidade de que o coração de cada um, bem como suas casas, sejam limpos e dignos para isso. Esta é a regra de base, onde não há amor, não há Deus. Onde não há respeito para com o próximo, não há Deus. Onde não há dignidade, não há Deus. Onde as pessoas se confundem e se aviltam com as bebidas, com as drogas, a falta da moral e as degradações, não há Deus. Há o seu reverso: o atraso, medo, escuridão, a falta de segurança, pois onde não há clareza, há incerteza e condicionamento e onde há bacanal, todos sabem quem está lá.

Depois de dois mil anos da “reforma messiânica na terra”, as famílias se desmancham, a moralidade entre os jovens é quase que nula, a evolução espiritual é quase inexistente e a religião é ofertada por franquias como coisa de consumo comercial. O fanatismo está em expansão. As pessoas estão perdidas ao ponto de declarar que acreditam que tudo termine com a morte, mas que rezam porque nunca se sabe. Cadê o espiritualismo? A igreja cuidou de queimar todos os espiritualistas, até duzentos anos atrás, queimava-os em praça pública. Ninguém pode parar o progresso espiritual, porém evidentemente a “reforma messiânica” não aconteceu. Foi instrumentalizada com a doutrina do “Cristo Rei e Salvador do mundo”, numa forma maliciosa colocaram a lei do amor iluminada pela sombra.

O que Jesus veio a ensinar? Disse: “Eu não vim para reformar a Lei, mas para dar-lhe continuação”, daí vale os mandamentos, porém, definiu: “amarás a Deus acima de tudo e ao teu próximo como a ti mesmo”, dizendo ainda, “estes são os Mandamentos e os Profetas”. E mais, foi deixar um “Legado” definitivo do “fazei isso na Minha lembrança” excluindo o templo para rezar e nisso reformava aquela tradição, pois transferia o culto do templo para o lar, envolvendo o pai de família para assumir lá a sua posição moral diante da sua família e, evidentemente, diante do mundo afora com a sua postura moral. Então reformou o sistema arcaico com o cristianismo, mas o cristão hoje segue o quê? O sistema arcaico que Jesus reformou, pois o povo reza nos templos, igrejas, etc., e isso nos mostra que este cristianismo é diferente e não o real, e que a reforma não foi realizada e isso justifica o atraso, a pobreza, a fome, o sofrimento, que ainda se alastram no mundo chamado de cristão.

A reforma ensinava, através da lei do amor, que as pessoas podiam evoluir pelos méritos individuais na sua prática e disse: “quem muito amou, já orou”. E o cristão, hoje, acredita que a sua evolução acontecerá pela sua fé, como por milagre, só porque ele reza na igreja e participam das suas funções, missas, bênçãos e procissões e respeita as suas festas. Criaram-se nisso grandes explorações, grandes confusões, e consequências que vieram trazer estas calamidades, porque falsificaram estes princípios e fizeram, na base das falsificações, até livros e a própria Bíblia, que induziu muitos a práticas erradas. Instrumentalizaram a caridade. Venderam as indulgências, criando a ilusão de que assim os erros podiam ser perdoados. Cultuaram as imagens e fizeram cultos pagãos. Ergueram templos pagãos, sacrários e relicários.

Mas ao final foi determinada, pelo plano espiritual mais elevado, outra reforma aquela atual. Veio a ser determinado o nascimento de um “Reformador da classe Crística”, com a tarefa de “corrigir este abuso que o homem praticou sobre a religião, na Itália”, para que, de lá mesmo, uma nova religião se realizasse para difundir-se depois pelo mundo afora. Esta religião foi realizada e o seu nome já indica o seu avanço, pois é “LITÁURICA”, em que “Lito”, significa pedra em grego antigo e áurica significa a aura da gente, pois esta é aquela que se fotografa e nos contextos que a LITÁURICA interpreta e demonstra que muitos se encontram espiritualmente, simplesmente nestas dimensões da matéria, por ter vivido os contextos de confusão, propagados por este “abuso espiritual cometido na Itália”. A “LITÁURICA” tem cunho Universal.

Esta reforma destituiu todas as religiões do planeta, pois esclarece novamente os velhos princípios do cristianismo e vem completá-lo e atualizá-lo, preparando-o para o futuro. Assim, muitas pessoas, hoje, ainda não sabem que as suas religiões nunca valeram e ainda vivem ao léu, pois muitos que morreram descobriram esta situação somente quando era muito tarde, pois a morte tem domínio sobre a matéria e não sobre o espírito, que não morre, passa pelas etapas das vidas sucessivas até desenvolver-se das imperfeições, livrando-se dos instintos que o chamam de volta à matéria, até sair e livrar-se dos seus chamamentos. Mas, verdadeiramente, poucos saíram. A fotografia da aura nos prova isto. E não ter uma religião significa praticamente que a pessoa fica por sua conta. Por conta da sua superstição e do seu condicionamento, mas não evolui. Não eleva o seu campo vibratório e fica na simples dimensão da matéria, fica no mesmo lugar, não vai a lugar algum. Há uma autoridade que supervisiona todos os seres da criação, que vivem no Planeta ou no Universo, chama-se “vontade de Deus”. Esta vontade é executada pelos “Espíritos do orbe” nos seus vários graus e é atualmente definida como “Força Crística”, porque não há autoridade maior que o Cristo, que a gerou e promulgou até hoje, porém sempre como uma ordem religiosa subordinada a esta vontade infinitamente superior.

Esta é a diferença básica, na comparação ao “abuso”, pois o contexto Deus é tão grande que nunca e nenhum espírito ou ser da criação pôde antepor-se a Ele, que é o Criador. Este absurdo só podia ser criado pela mente de um exaltado e levado adiante por pessoas levianas ou condicionadas pelo poder, que, na prática, sustentaram este “abuso” até os nossos dias. E quantos confusos há que perseguem o poder material, o dinheiro e o seu conforto, silenciando a inteligência, pois não percebem que se não houvesse continuação da vida na reencarnação, não haveria vida no planeta, há muito tempo. Assim conclui-se que existe uma vida maior, há continuidade das responsabilidades, das histórias, e nisso as penalizações sobre os abusos. Abordando a situação desta forma, que valor tem esta correria toda, para que abusar para perder tudo a toda hora? Por que não procurar esta religião para contar com uma proteção espiritual que ensine e ajude a evoluir? A religião é uma coisa séria, é pela vida, pela morte, e seu recesso espiritual, é para um bom retorno à vida e deve também ensinar como evoluir, como encontrar um socorro para ajudar um filho exposto aos perigos da vida, uma pessoa doente.

A religião verdadeira deve preencher os ensejos da clareza e não esconder-se nos dogmas irracionais. Mas acima de tudo, a religião deve ser autorizada, séria, reconhecida e não um comércio. Quem brinca com isso não sai da faixa evolutiva da Terra e da dimensão das auras, onde esta população espiritual atual é tão grande que o “Plano Superior Espiritual” já está providenciando a sua transferência para outros lugares do espaço, aonde virão a ser transplantados naqueles seus esquemas mais primitivos para que possam recuperar-se dos seus atrasos. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

LIBERTAÇÃO

Os caciques das religiões não conhecem o recurso científico da “fotografia da aura”, porque esta não lhes prova os seus conceitos, com os quais alimentam o fanatismo, a superstição, a ignorância e os atrasos que levam muitos ao alcoolismo, às drogas ou a descontroles emocionais, explorados pelos carismas católicos e evangélicos, centros de espiritismo, tendas e terreiros, onde ainda são exploradas estas formas mediúnicas. E já que neste sistema formou-se a “tradição, muitos, nesta ignorância, são consumidos em hospitais e clínicas, onde tentam justificar de outras formas as doenças geradas por estes fatores. Entretanto a LITÁURICA aceita esta fotografia para provar o seu conceito, e nisso prova que estes problemas têm solução, nos seus contextos reais."

Há mais um livro espírita que vem ao caso consultar, é medianímico, inspirado ao médium Francisco Cândido Xavier pelo Espírito André Luiz. Trata-se de “Libertação”, publicado pela “Federação Espírita Brasileira” em 1949, na sua primeira edição. Comenta sobre operações seletivas realizadas, no além, sobre os espíritos, com base numa máquina, que permite ver as radiações das cores emitidas dos halos dos espíritos em julgamento, onde são classificados os atrasados, ignorantes, perversos e desequilibrados. A divisão é realizada pelo sistema judiciário composta por técnicos especializados. É um sistema muito parecido com a máquina Kirlian que é usada nos círculos inferiores nas auras, e muitos relatos do autor ajudam a explicar o trabalho litáurico, mas o que vem ao caso aqui é uma parte da palestra do Instrutor Gúbio, no início do livro, onde diz:- “Para muitas criaturas, é difícil compreender a arregimentação inteligente dos espíritos perversos. Entretanto, é lógica e natural. Se ainda nos situamos longe da santificação, não obstante os propósitos superiores que já nos orientam que dizer dos irmãos infelizes que se deixaram prender, sem resistência, às teias da ignorância e da maldade? Não conhecem região mais elevada que a esfera carnal, a que ainda se ajustam por laços rigorosos. Enlaçados em forças de baixo padrão vibratório, não apreendem a beleza da vida superior e, enquanto mentalidades frágeis e enfermiças se dobram humilhadas, os gênios da impiedade lhes traçam diretrizes, enfileirando-as em comunidades extensas e dirigindo-as em bases obscuras de ódio aviltante e desespero silencioso. Organizam, assim, verdadeiras cidades, em que se refugiam falanges compactas de almas que fogem envergonhadas de si mesmas... Filhos das trevas e da revolta aí se aglomeram, buscando preservar-se e escorando-se, aos milhares, uns aos outros... A alma caída em vibrações desarmônicas, pelo abuso da liberdade que lhe foi confiada, precisa tecer os fios do reajustamento próprio e milhões de irmãos nossos se recusam a semelhante esforço, ociosos e impenitentes, alongando o labirinto em que muitas vezes se perdem por séculos. Inabilitados para a jornada imediata, rumo ao Céu, em virtude das paixões devastadoras que os magnetizam, arrebanham-se de conformidade com as tendências inferiores em que se afinam, ao redor da crosta terrestre, de cujas emanações e vidas inferiores ainda se nutrem, qual ocorre aos próprios homens encarnados. O objetivo essencial dos tais exércitos sombrios é a conservação do primitivismo mental da criatura humana, a fim de que o planeta permaneça, tanto quanto possível, sob o jugo tirânico”. Encontrei este livro não faz muito tempo.

Um jovem que veio fazer o seu tratamento na LITÁURICA me falou do livro, pois ficou impressionado pela similaridade do trabalho litáurico, que a descrição do livro explica como é o outro lado que influencia as auras, bem como a política das religiões que estão na ótica da “Reforma LITÁURICA”. Já na exposição do instrutor se comprovam as afirmações Litáuricas, pois quando a pessoa faz a fotografia da aura eletrônica, fotografa a ponta do seu dedo da mão. Deveria assim fotografar as suas próprias energias vitais, mas na maioria dos casos encontra outras energias misturadas às suas. Energias vermelhas ao redor das polaridades, quando não, dentro da coroa da aura ou no seu campo. Evidentemente há misturas de energias combinadas que sempre lhe provocam situações mediúnicas, e se prova que se referem a outras identidades que lhe cobram diferenças do passado, porém estão na mesma dimensão da aura fotografada, provando que o seu ambiente é o mesmo e o nível vibratório da pessoa é igual àquele destes cobradores espirituais. Logo se demonstra que, ao desencarnar, esta pessoa irá ficar na dimensão dos “dirigidos pelos exércitos sombrios...” do livro. Assim é que tenho de concordar com tais elucidações e mais, não conheço nenhum médium que não tenha o mesmo problema.

Recentemente também, tive mais uma experiência desta “dominação”. Um jovem médium, em tratamento litáurico, veio a minha casa numa quinta-feira, quase na hora da minha oração Della do lar, que pratico regularmente, e pediu para participar, já que sentia estranhas sensações. No decurso da sessão, teve uma manifestação a que venho relatar: - Diz a voz: - “para de mexer com isso, para de mexer com a religião. A religião não pode ser questionada.” Quem é você? Pergunto-lhe. “Não interessa”, me respondeu. Como não interessa? Você vem a minha casa, interferindo com a minha tranquilidade e vem dizer-me que não tenho que saber quem é e quem representa? “Eu represento os interesses da igreja e vim dizer para você parar com isso porque está dando confusão.” Ao que respondo: - “Pois é, mas faço o meu trabalho”. “Que trabalho seria este?” Me diz. E respondo: Cumpro a minha tarefa, foi-me dito que devia corrigir o “abuso que o homem cometeu sobre a religião” e eu procuro fazer isso. “Quem disse isso?” Respondo: - a “Espiritualidade Maior”. “Que espiritualidade é esta que não conheço?” disse. “Aquela que faz e representa a vontade de Deus”, lhe digo. Ao que me responde: ”Mas que Deus é este? Deus não existe. Aquilo que existe é o nosso poder e se você não para, vai se ver conosco.” Este poder a que se refere o espírito está relacionado neste livro espírita.

E lhe respondo: Vamos deixar esta coisa de Deus de lado, pois este é seu problema e não meu. Vamos falar de religião, pois, ela não tem de conduzir à evolução do espírito? E ele me respondeu: “A religião tem que cumprir a sua tarefa que é manter o povo calado e tranquilo, para não dar trabalho e não tem esta coisa de Deus e de evolução.” Espera um pouco. Vai querer que venha concordar com você? Digo-lhe. A religião para mim é coisa séria. E ele me diz: “mas não é nada disso, a religião, já lhe disse, serve para manter o povo sob controle e nada há mais, pois Deus não existe.” Naquele ponto já estava encerrando e lhe disse: “Não existe para você, pelos seus pensamentos ligados ao poder e ao materialismo. Ao poder que eu sei que vocês também exercitam no meio das almas, pois vocês dominam o astral que é a mesma nossa dimensão. Mas eu estou acima disso e quero fazer o meu trabalho para que as pessoas tentem pelo menos sair deste condicionamento”. Respondeu: “Não faça isso porque nós vamos prejudicar você.” Disse-lhe que não tinha medo, pois certamente, quem me meteu nisso iria me proteger e além do mais, se ele pôde entrar lá, era porque ele devia escutar-me e não eu escutar a ele. E nisso fosse pensar que, se não acreditava na existência de Deus, era porque estava muito em baixo.

A manifestação acabou naquele ponto. E naquele ponto é que a minha mente vinha a lembrar-se “do império das inteligências perversas e atrasadas, anexas aos círculos da crosta da Terra, onde os homens da Terra lhes sofrem as consequências, permanentemente influenciados”, como escrito no livro de André Luiz. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

AS REGRAS MORAIS

É preciso aceitar o que vem no momento sem pedir mais, porque somos condicionados a leis que nos dão constantemente aquilo que merecemos, em função do nosso passado e a favor da nossa evolução final. A vida é eterna, nunca morreremos e nunca renasceremos, passamos somente por fases diferentes, onde não há fim. O tempo não é como nós o vemos e o ser humano vive em várias dimensões porque há vários estágios astrais a superar, em que tudo se esclarece no momento certo.

As regras morais do hinduísmo eram baseadas no carma e este se baseia sobre um conceito só, respeito. Respeitar para não serem chamados a responder pelas faltas de respeito na lei da causa e efeito magnética. É também o conceito que a LITÁURICA considera básico, pois prova que o conceito continua valendo, como em todos os tempos sempre valeu. Por falta de meios para explicar melhor o conceito, Jesus deixando a lei do amor fazia do respeito um preceito, pois lhe perguntaram, “Mestre, quais são os maiores mandamentos?” E ele respondeu: “Amarás a Deus acima de tudo, com toda a força de teu espírito e ao teu próximo como a ti mesmo”. Numa palavra, respeito, qualquer coisa que uma pessoa faça que por justa razão magoe o próximo, já é falta de respeito, e automaticamente acionará a lei da causa e efeito, que deverá ser compensada com a consequência reparadora que virá em qualquer tempo. Com estas faltas entre as menores e maiores, irá realizar-se uma conta negativa, que será descontada nas reencarnações até o cumprimento do último jota. Não há como sair disso, tudo aquilo que passa o nosso direito é falta de respeito por alguém, e vai para a conta negativa. Uma pequena bolinha da nossa aura vai se magnetizar na espera de uma ação contrária que a desmagnetize, e irá nos acompanhar até que se solucione este problema, pois aqui se faz e aqui se paga. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A SÃ RAZÃO

“Eu acredito em Jesus filho de Deus e tanto me basta”. Eu tenho fé. Ai, pois, daquele que abandona o próprio raciocínio entregando-se ao impulso do fanatismo cego, porque caminha certamente para o desperdício da própria existência.

Este é o raciocínio injusto e enganador dessas velhas religiões em extinção justamente por serem velhas e atrasadas em suas relações com as muitas verdades que já estão ao alcance do homem. Essas religiões que, apesar de serem conhecedoras, persistem em negar as verdades tais como: a igualdade perante Deus de todos os homens, num contexto geral, sem eleitos e sem graças especiais para ninguém; a pluralidade de vidas carnais e de mundos habitados; Deus eternamente igual a Si mesmo, nas Suas leis, e não diferente, em personalidades, ao ponto de assumir uma delas, ou um filho numa específica natureza finita e mortal; que cada espírito é o filho das suas obras e de seu passado, única maneira que permite a existência de responsabilidades e de verdadeira justiça, na distribuição de prêmios ou castigos. Na maior parte das vezes, para não dizer sempre, o fanatismo obscurece a inteligência desses seres, que tão grandes querem ser nas coisas das almas, e é um mistério insondável que espíritos “já de certa luz”, ao revestirem-se de um corpo material, se percam em seus sãos juízos, ao ponto de aceitarem, como verdades inquestionáveis, estes absurdos inadmissíveis diante de qualquer razão.

Do mesmo modo que o chamado dogma da “Imaculada Conceição” tornou-se um fato falso e inatural, que muitos seguem, em uma ordem de coisas em que o mal e o bem não estão simplesmente em questão. Trata-se simplesmente de um fenômeno orgânico, em que se tornou como excepcional caráter de superioridade a errônea crença de que Maria pôde tornar-se mãe sem ser esposa.

Por que isso? Porque se confunde o corpo com a virtude que, nisso, seria somente o esforço do físico. Maria teve outros filhos, todos naturalmente, por isto seria menos mãe? E, por isto, não poderia ser o símbolo de todas as mães? Se considerarmos em termos humanos e materiais as coisas do espírito, a doutrina Messiânica nunca será entendida, pois o espírito é um e a matéria é outra coisa, um e outro se enlaçam sob o império das leis cósmicas universais, da aura e da eternidade definida por nós como um todo em Deus, porém jamais um será a outra coisa.

A matéria nada mais é que um instrumento para o aprimoramento do espírito, em cumprimento da suprema lei do progresso, pela qual o progresso há de ser entendido e aproveitado, nessa lei de amor que, para muitos, em consequência de absurdos dogmas e fanatismos, não passa do círculo dos parentes e amigos e, para outros, se se observasse bem no coração, ter-se-iam dúvidas sobre a capacidade de amarem alguém realmente, além da própria pessoa e interesses, pois aí sejam meios para outros espíritos...

Quando Jesus dizia que todos os homens são irmãos e que deviam por isto afeição uns aos outros, excedia-se um pouco diante de um contexto bem maior e mais complexo, inexplicável para os Seus tempos, pois se é verdade que a Humanidade é uma grande família, é igualmente verdade que esta família é composta de muitas famílias espirituais, nas quais os enlaces são maiores e vão sempre além da família material, em que existem os verdadeiros laços de afeição, o que significa que o nosso próximo é o nosso verdadeiro irmão e que lhe devemos ajuda, também se este está no plano espiritual. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O SENTIDO EXATO

Às vezes há alguém que não entende o sentido exato de minhas palavras e o significado que quero passar. Certamente a causa seja a minha lógica italiana que é diferente, mas volto aqui para explicar melhor o que venho dizendo.

Falei sobre as diferenças sociais existentes, onde há quem anda de carro ou avião e outros de chinelo e a pé. De crianças que têm escolas particulares, conduções e toda mordomia, e outras que vivem na rua, convivendo com o lixo e o desprezo humano. Se alguém pensou que eu sou contra o viver bem, está errado. Pois eu sou contra a miséria, a ignorância e todos aqueles que não fazem nada para melhorar estas diferenças sociais.

Sou a favor da vida, mas quando esta seja digna, não sou a favor da vida de qualquer jeito, e digo que, para evitá-la, há necessidade de preocupar-se quando se vive do bom e do melhor e não depois, quando se veio já para morar em baixo da ponte, justamente para pagar este desinteresse social que já se teve em outras vidas. Para me explicar melhor vou me referir à “parábola do mal rico”, de Jesus.

Diz a parábola que havia um homem rico, que se tratava do bom e do melhor, sem se preocupar com um pobre, que teria se contentado em alimentar-se das migalhas que caíam da sua mesa. Mas um dia os dois morreram, e cada um recebeu o inverso do que teve na terra, quando o pobre passou a melhorar e o rico piorou. Aquele que foi rico pediu ao céu para que o ajudassem, e lhe foi dito: - “Você nunca ajudou ninguém e agora quer ser ajudado?” Ao que o rico disse que pelo menos alguém fosse informar os seus irmãos, que ainda viviam como ele tinha vivido, para que se corrigissem, e lhe disseram que não era o caso porque eles tinham “Os mandamentos de Moisés” e se eles não os escutavam não valia a pena mandar outros.

Em nossa avaliação disso, temos de olhar a data do calendário, e ver quando podemos usar de forma justa uma medição mais ampla, baseada na consequência da lei da causa e efeito, de uma simples consequência, em que tudo continua igual, sem nenhuma alegoria, mas onde no futuro cada um receberá em função daquilo que teria antes investido no social. Investir no social, melhorando a vida daqueles que não viram, no passado, esta possibilidade, isso já melhora o futuro de cada um. Vemos sempre o descaso por parte dos governantes, diante destas situações. Não apresentam soluções e não dão importância à gravidade de muitas situações.

Nesta lista de culpados estão os que têm cultura e moram bem nos condomínios de luxo, que se reúnem, mas não conseguem enxergar a problemática social, que se agrava em sua volta, porque estão ocupados com a manutenção das áreas sociais internas do condomínio, com a piscina e com a segurança, enfim, com seu bem estar. Fazem terços, cenáculos e missas nos condomínios, esquecendo, porém a parábola, que lhes mostra que os necessitados de hoje foram aqueles que, em outras vidas, não se preocuparam com as condições sociais da sua sociedade, e investiram somente em si próprios, usando e abusando ainda das suas regalias e seu poder, igual a eles.

Quero esclarecer que faço este trabalho porque fui chamado para fazê-lo, e sempre fui acompanhado de fatos sobrenaturais, que tirariam as dúvidas até dos mais broncos. E nestas bases, podemos considerar que, se a reencarnação existe, a lei cármica das consequências também existe. Nisso muda tudo, pois quando a religião da gente não contempla estes fatores, ela não vale nada. Assim é que há necessidade de corrigir a falsa moral, e passar a criar uma nova consciência para melhorar o sistema, e nisso cada um melhorará o seu futuro.

Continuo dizendo que a miséria é castigo merecido, o reverso da medalha, mas pode ser evitada, ou bastante corrigida, começando a tomar medidas sociais para evitá-la, pois não faz falta. Como não farão falta as doenças, as crianças abandonadas, a violência, os bêbados e os ladrões de todos os tipos. Mas há de se operar nesses problemas para corrigir tudo isso na sua origem.

Sei que existem pessoas que trabalham para levar estas mensagens adiante. Fazem bem, mas não façam para mim, façam para ganhar méritos evolutivos neste contexto, já que objetivam melhorar as condições daquele próximo, contemplando a lei do amor, façam direito, pensando também nas consequências diretas que isso lhes trará na lei da causa e efeito. Façam isso, porque hoje se alguém pedisse para mandar outros “informar os seus irmãos”, lá no além lhe diriam: - Não precisa porque eles têm a LITÁURICA. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A ALMA PENADA

A alma penada é aquela que vaga à procura de um abrigo. Aquela que vaga à procura de alguém conhecido no mundo das energias, do além. Quanta gente morre e se torna simplesmente errante, que procura o filho, o pai, irmão, ou mãe. Uma alma perdida é a solidão no meio da multidão perdida. Voltam para as suas casas quando podem, ficam principalmente orando diante das imagens sagradas, pois não sabem e acham que em vida não rezaram o bastante e por isso é que ficaram perdidas. Muitas se encostam aos vivos numa variedade muito grande. Os vivos, que não se prepararam antes, vão cair naturalmente nisso, onde só haverá solidão e desespero. Muitas, daí dariam tudo e aceitariam qualquer condição, para poderem conhecer, receber ajuda de alguém ou renascer, mas, e os seus precedentes irão permitir? Haverá alguém disposto a ajudá-las, e quando encontram quem estará disposto a criá-las como filhos? Tendo crédito com alguém, poderão usá-lo. Pois a caridade é boa obra para o quê? O ensino que diz: “honrai os pais”, quando cumprido, é um bom precedente. Quanta gente está atolada no além por não ter nem isso?

Sem caridade não há salvação, dizem os sacerdotes das instituições religiosas tradicionais, em que cada um quantifica e qualifica esta caridade como lhe convém. Mas a caridade é complexa e esconde questões pesadas e cármicas. Quantos príncipes, que ontem não souberam fazer estes balanceamentos, são hoje desesperados? Quantos destes, ainda não suportando as suas provas cármicas equilibradoras, colocadas em suas vidas, pioram ainda suas condições com drogas e violências? E quantos trabalham para se resgatar com grandes esforços e dedicação, e muitos com o sofrimento da carne. A caridade alimenta muitas vezes este sofrimento, pois há comércios insanos nisso, dos que se alimentam na continuação dos problemas que criam e produzem estas necessidades, onde na lei do retorno sofrerão as mesmas condições. E estes são os que se envolvem em responsabilidades cármicas. Corrigindo tudo isso não há erro, mas esta é a caridade do esclarecimento, a mais difícil, é aquela que se projeta “naquele que mais tem e mais lhe será cobrado”, dos investimentos nas causas certas, que trazem verdadeiramente o progresso entendido como obrigação social, que se destinam à cultura e ao melhoramento da vida do ser humano como um todo. ( O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A CRENDICE

Os homens participam de crendices, de crenças e de muitas religiões. Mas basicamente são supersticiosos. Vivem cercados do avanço científico, computadores, aviões a jato, telefones celulares, informática, bancos eletrônicos, mas ainda se sustentam na superstição, no culto das imagens, da magia, e ostentações a um deus que existe somente na sua superstição, e adoram mesmo o dinheiro, e o poder que este lhes confere, e ainda não enxergam nada, além disso.

Numa sociedade qualquer, há sempre regras para serem observadas. Na sociedade humana, sem a prática de uma religião verdadeira, o homem regride ao estado animal, em que a moral não existe. Hoje assistimos a este fato entre as pessoas, os jovens e adolescentes. A droga, os abusos, a proliferação da AIDS, a prostituição infantil, o desemprego, a poluição ambiental, do ar e das águas, os testes nucleares, a fome, a seca, e outras calamidades, são demonstrações evidentes de que nesta sociedade humana há coisas erradas. Porém de um lado há progresso científico, como os computadores, telefones celulares, aviões a jato, que reduziram grandemente as distâncias. Os satélites que, através de suas redes, espalham a comunicação e todos ficam sabendo dos fatos que ocorrem no mundo. Entretanto, todo este progresso é manco, pois não tem suporte religioso.

Há crenças, com seus líderes que posam como “donos da verdade”, mas na verdade são só vendedores de ilusões, com os que vão atrás deles, que são fanáticos doentes ou condicionados, que em geral não aceitam para si estas regras religiosas, porque não são inquestionáveis e os jovens gostam de questioná-las ou ignorá-las. Mas, para acompanhar o progresso, há necessidade de haver uma religião no sistema, e esta não deve ser posta como um anúncio de uma mercadoria, mas como uma coisa séria e provada. Esta deve ser promulgada para garantir a sua continuação, mas não por pessoas que fazem disso o seu negócio, mas por pessoas docentes. Esta promulgação deve ser feita pelo professor na escola, pois esta religião deve ser aceita como ciência indiscutível e não como uma paixão banal.

Religião é uma coisa séria porque envolve o ser humano como um todo, pois todos os seres participam de processos evolutivos, renovando-se para novas vidas, que não devem seguir os acasos, mas direcionados ao progresso real. E isso acontece quando o ser humano sabe o que faz e, pela situação atual do mundo em si, não se pode deduzir que esta humanidade saiba o que faz. É evidente a carência da sua religião, pois esta não é simples fé, porque há de se saber no que as pessoas precisam ter fé, e vendo como que a coisa anda, pode ter-se fé e certeza na justiça de Deus, que vem vindo, para colocar quase todos os espíritos da humanidade e de seu orbe metafísico, em um planeta incandescente para que sejam depurados em suas chamas atormentadoras por muito tempo, até serem colocados para renascerem em algumas aldeias do espaço, onde a vida seja ainda tão primitiva quanto eles.

Não falaram todo este tempo de inferno? Pois é, ele esta aí. E não foi por falta de aviso, porque de início havia os Vedas que mostravam o caminho, depois vieram Moisés e os profetas, e por fim João o Batista e Jesus, e o que ensinaram ficou letra morta. A lei do amor se baseava sobre a reencarnação e aqueles que deveriam continuar em sua senda, declararam herético o conceito da reencarnação, impondo esta nova lei do amor com a espada e as fogueiras, e Jesus dessa forma apareceu como um maluco qualquer, pois esta lei nem chegou a ser entendida. E qual é a moral desta história toda? De que a maioria não acredita mais em nada de sobrenatural, e por isso vai ser castigada pelo sobrenatural.

O Brasil foi chamado para ser a pátria do espiritualismo e a pátria de uma nova e grande religião que se chama “Verdadeiro Cristianismo Litáurico”, mas não pode continuar sendo a pátria da superstição, porque alimentam aquilo que se expurga através das favelas, drogas, e perseguidos pela seca, enchentes, pobreza, onde os que reencarnam do velho mundo, com pretensões de salvar-se mais uma vez, vêm ainda prejudicar os moradores deste “Novo Mundo”. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

BRINCANDO DE DEUS

Constantino, o imperador romano do quarto século foi meter-se com a religião e se poderia dizer que foi brincar de Deus. Bem como se poderia dizer que Constantino, como brinquedo de Deus, quando imperador, foi se meter com a religião. Qual é o termo certo? Eu diria que Deus permite que o homem faça coisas erradas que o levem depois a machucar-se profundamente, para resgatar os seus erros depois, para que assim o seu sofrimento consequente o lapide, tornando-o mais sensível e perceba o quanto foi estúpido em querer brincar de Deus. Pois quantos no passado brincaram de Deus? E no presente, não há quem brinque de Deus?

Muitos brincam de Deus conforme a disponibilidade das possibilidades que a posição da convenção dos homens lhes proporciona no momento. Muitos se preocupam mais em deixar lembranças, que mais tarde envergonham os homens por ter havido um sujeito assim entre eles, do que em fazer o contrário. E nisso não vou citar nomes porque não tenho a mínima vocação para brincar de Deus, mas há muitos, e deixo a cada um a liberdade para fazer as suas próprias considerações. Todos querem o seu lugar ao sol e querem brilhar, tentando salientar-se como podem. Conforme as suas possibilidades usam, abusam, violentam, e nem chegam a perceber o mal que muitas vezes fazem. Mas poderão se aperceber da intensidade disso, na volta ou nas voltas de todas as vidas que deverão ter, para entender um dia quanto lhes custou querer brincar de Deus. Poucos são os verdadeiros humanistas que, brilhando ao sol, podemos considerar como benfeitores, pelo seu ensino, pelo seu exemplo, pelas obras que souberam realizar destinadas à elevação dos sentimentos humanos, na percepção do seu contexto diante da criação e do Criador. E para ver quantos foram estes, é suficiente avaliar o homem de hoje, e ver quantos estão com os pés no século 20 com o seu espiritualismo, e quantos estão nos tempos de Moisés, adorando o bezerro de ouro.

Poucos sabem hoje apreciar a vida por aquilo que ela é. Todos querem brilhar de alguma forma e a maioria não acredita na continuação da vida, nas reencarnações, aonde virão à tona os frutos das sementes plantadas antes, e onde o ouro, os bens, e todo aquele brilho de antes lhes será tirado.

“Tratai também da alma não só do corpo”, dizia já João, o Batista, no deserto, há dois mil anos, pois corpos não faltam, mas alma só existe uma, e é através dela que as pessoas choram e sofrem, pois aí residem os sofrimentos de todos os seres encarnados, que são almas, entidades ou espíritos, a quem o dinheiro não compra futuro, não compra o presente e não lhes paga as dívidas do passado.

“Desprezai as vãs honras do mundo”, dizia, para não serem brinquedos do mundo, porque estas são ilusórias e só têm brilho que valem aqui e simplesmente trazem sofrimento. Vamos parar para pensar um pouco nisso. Encontrar um canto onde possamos nos reencontrar. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O IMPULSO

Deus é uma força ativa que está sempre em volta da gente, nos impulsionando sempre a fazer alguma coisa. É uma presença constante, imagino que alguns a percebam mais forte que outros. Estes alguns não são mais sensíveis, mas mais atentos, percebendo o movimento contínuo que está na Natureza, no ar, na luz e imagina-se em todo lugar, impulsionando sempre o sistema ao progresso, cumprindo atos, desenhos, dos quais, muitas vezes singularmente, pode acontecer que não se compreendam as razões, mas estas existem e antes ou depois são apercebidas e entendidas. Qual força Universal impulsiona o ambiente, o sistema e o Universo com a Sua onipresença? O que é? Um Espírito? O que importa? O importante é que existe, e a gente participa disso quando quer sentir-se parte disso. E as coisas acontecem, e têm continuidade e evoluem sempre, e nunca param, desse modo há sempre esperança.

Tudo o que depende da gente é responsabilidade confiada à gente, onde temos que zelar para que tudo se desenvolva harmoniosamente. Assim como nós cuidamos disso, assim seremos cuidados. Somos pastores e rebanho ao mesmo tempo, abrimos e acertamos contas em continuação, e o sistema nos agasalha e alimenta, mas se não cuidarmos dele, se tornará hostil.

Discutia-se a existência da reencarnação, discutiam-se as leis das consequências, não se acreditava no carma, mas quando as pessoas morriam, sempre encontraram estas contas. Descobriam isso quando era muito tarde, que só perdiam a casca grossa do corpo na sua morte, e que iriam renascer quando pudessem. Descobriam que perdiam o papel que acabavam de representar na vida e, devendo voltar, voltavam em sua hora, renasciam nas suas sendas, para continuar ou aprimorar o aprendizado iniciado nos estágios anteriores, sempre na base da lei de causa e efeito, na lei das consequências.

Por causa destas confusões ainda há pessoas, infelizmente muitas, que se acham tão importantes que acreditam que Deus, “em sua infinita bondade, continue lhes perdoando tudo”, e outras que acham que são até os seus xodós, e saem dizendo: - “não são os donos do mundo, mas são os filhos d’Ele”. E outros que acreditam que, indo uma vez por semana à igreja, já lhes seria suficiente para ganhar a tal de “Salvação”. Outros ainda pensam que, tendo elegido Jesus como seus mediadores já serão salvos. Daí há ainda até quem vai pedir orientações aos espíritos todas as semanas. Nisso tudo, quando digo que todos eles não têm religião, me acham maluco e até há quem não me leve a sério, e não conseguem enxergar que, por causa deste seu atraso e medos, irão perder-se depois da vida. Pois muitos fazem rezas de terços, fazem romarias, orações das mil Ave-Marias, participam de cultos e missas profanas, adoram deuses que não existem, fazem culto às imagens e aos espíritos. Talvez não reparem, mas eles é que são os malucos, porque não lhes servirá de nada tudo isso. Porque quando morrerem perderão todas as ilusões, descobrindo então, que não foram a lugar algum, mas será muito tarde. E muitas vezes, toda esta confusão de ideias e fanatismo que levam os impedirá ainda até de reencarnar, porque assim só vivem simplesmente contra a lei dos mandamentos, e esta é uma das leis das consequências bem mais severas e que se soma ainda às da causa/efeito.

Muitos acreditavam na ressurreição, e quem aguardou por ela ficou condicionado por todo este tempo e não voltou. Porém agora o seu espírito vai ter de ressurgir do seu túmulo para ser levado para longe daqui, e aquele que reencarnou e voltou a reencarnar, errando nestas crenças muitas vezes, vai ser levado também para ser definitivamente julgado e avaliado. Então poderá descobrir também que não passará na seleção, sendo também levado. As trombetas tocam, chamam, de forma que ninguém escapa, pois está se vivendo os tempos de “um único rebanho e um único pastor”, “dos muitos a serem chamados e poucos os escolhidos”, isto é porque são os tempos de uma única religião e esta já foi indicada, aprovada e está sendo implantada na terra e nos planos astrais e em mais seis planetas irmãos da Terra o seu nome é LITÁURICA. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

domingo, 5 de fevereiro de 2012

A LEI MORAL

O carma é a lei das consequências, uma lei moral, que corrige ou compensa as ações do passado. É uma lei cósmica, inevitável. Age por magnetismo em todos os seres, onde toda ação comporta a sua reação. A vida da gente é processamento do carma e, processando o nosso carma, na forma certa, evoluímos. Inclusive, aprontamos um futuro equilibrado para as próximas reencarnações. A sabedoria verdadeira é esta, saber processar o nosso carma em forma positiva, isto é, anular dívidas, sem fazer outras. Nisso há leis que não se curvam diante de nenhuma lisonja. Não têm parcialidade e não fazem exceção para ninguém. Quem deve paga. Estas leis são cósmicas, eternas e imutáveis, e é tal a sua estreita justiça, que cada obra, cada esforço, toda intenção, tem como consequência o que há de ser, seu próprio prêmio, ou seu próprio castigo.

“Quantas vezes perdoarei a meu irmão?”, perguntou Pedro. “Sete vezes?” Jesus lhe respondeu: “Nem sete, nem 77 vezes sete, perdoa sempre”. Por que Jesus lhe falou isso? Porque quem não perdoa não reencarna. Pela lei de Talião lhe vem facultado cobrar a ofensa, pois é magnético e muita gente não sabe perdoar. Porque todos praticam a religião superficialmente. Porque poucos vivem a essência do ensino da lei do amor e a maioria confia a outros a sua evolução, achando que para isso seja suficiente cumprir as obrigações da, e na igreja. Pagar seu dízimo, ofertar pelas suas obras de caridade, cumprir o roteiro dos cultos, missas, romarias, procissões, participar das orações marianas dos terços, comungar-se, respeitar as suas festas, etc. Só que este é um roteiro a cumprir, para o fiel manter-se sobrecarregado e não ter tempo para pensar na inutilidade de tudo isso.

Isso tudo foi revogado pela obra do Messias. Já fazia parte dos cultos pagãos egípcios que foram revogados, porém recolocados no cristianismo romano e apostolar, para neutralizar a própria doutrina do amor. Esta doutrina é para ser vivida, onde “é melhor ser morto que matar” e nestes princípios e ainda em ofertar o outro lado da face, o império Romano não se estenderia. Havia necessidade de levar o povo para outros contextos e fizeram isso, pois a lei do amor vinha a ser nominal e imposta com a espada, para dominar os povos ocupados e manter na ordem o proletariado romano. Para isso montaram o cânone do Novo Testamento, e seus rituais em volta do Deus vingador, que devia ser apaziguado com ofertas e orações constantes.

Mas a finalidade da Reforma Messiânica de Jesus o Nazareno, era fazer de cada homem um emissário da paz e um sacerdote, e de cada lar um templo. Era cedo para isso, evidentemente o ser humano ainda não estava preparado, mas não saiu daqui também. Não evoluiu e tem muito carma para descontar. A lei do amor foi instrumentalizada, mas serviu para adiantar o seu momento intelectual e hoje se pode compreender o engano. O ser dimensional encarna na Terra para progredir espiritualmente e para conseguir isso deve demonstrar o seu valor, realizando boas obras e fazendo da vida a sua melhor obra. Para isso deverá rezar? A obra dignifica o homem e uma boa obra é a sua participação no progresso comunitário, pois o pássaro canta, espalha as sementes das árvores e controla as pragas. Não é um bom exemplo? Não se preocupa e voa feliz porque sabe que é útil. Se passasse a vida só cantando não teria utilidade. Que importância teria só a oração, diante da evolução? Na reencarnação receberia quase que nada em troca, pois cadê a sua utilidade? Muitas grandes personalidades do passado, que na vida só rezaram e ganharam só dinheiro, não estão expurgando agora em grandes misérias? Grandes construtores que construíram só pelo dinheiro, hoje reencarnados, não podem entrar nas suas obras, nem pelo elevador de serviço, e muitos ajudaram até a erguer santuários. E muitos que realizaram grandes obras literárias hoje não as entendem mais. Tem sentido isso? Será racional viver vidas de penalizações para um minuto de sucesso?

É isso que o homem é chamado a ponderar agora para passar pela “Nova Era” e fazer parte de uma nova sociedade que será composta por um novo ser, consciente de não fazer parte desta ou daquela religião, mas da Criação. Mas uma estrutura feita para progredir sempre, melhorando as condições de todos por seus méritos por igual. Onde cada um é chamado ainda a ser o sacerdote do seu lar, para viver os conceitos combinados, junto com os da lei de amor, “amar a Deus acima de tudo”, mas o Deus visto como o Todo da Natureza, do ar, da água, da luz, da terra e do Universo. Senhor das leis da vida, “da causa e efeito” metafísicas, inquebrantáveis, que supervisionam para que seja cumprida a segunda parte, que diz “fazer aos outros aquilo que gostaríamos que os outros fizessem para nós”. E onde cada um deve combinar-se a isso, trazendo a verdade, a harmonia, a paz, o esclarecimento, e onde precisa o socorro da irmandade, sendo estas responsabilidades intransferíveis, como intransferível é a participação unitária na vida de cada um.

E assim não adianta pagar dízimos na conversão, mas investir para esclarecer-se porque este trabalho deve ser feito por aquele que queira recolher os seus frutos, pois nisso cada um planta um pouco do que tem e terá sempre uma colheita para si, e poderá até doar um pouco do excesso que virá. Mas, se descontar uma parte para não cuidar disso diretamente, não terá retorno disso. ( O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA) 

sábado, 4 de fevereiro de 2012

OS FALSOS PROFETAS

“Somente a um hábil general, capaz de dirigi-lo, se confia o comando de um exército. Julgais que Deus seja menos prudente que os homens?”

Com sermões deste tom, alheios a toda ortodoxia, os “doutores das leis”, já na época de Cristo, ameaçavam-Lhe fechar as portas do templo, e Jesus não pôde alcançar as honras populares com que contava, e a ingratidão, o abandono, a calúnia, encheram-Lhe a alma e selaram Seus lábios, quando teria sido a oportunidade de anunciar aos povos da Terra a religião Universal.

Nem por isso resultava-Lhe menor o doce apoio dos pobres e dos humildes, entretanto foi o juiz severo dos prevaricadores e dos conquistadores. Mas, no meio de outros excessos de linguagem, Jesus também acusava os pobres de seguirem numa miséria aviltante, sem combatê-la com o trabalho e com as economias do trabalho.

Jesus ensinou que o amor a Deus converte a alma humana em criadora; que a inteligência humana é a aproximação do espírito criado ao espírito Criador, que a perfectibilidade orgânica desenvolve as faculdades, nas provas de um desenvolvimento dolorosamente laborioso, tal como o pensamento estático havia ousado sonhar como quimera de um vasto ideal; convertida em uma poesia da alma sincera, como uma vontade e uma dilatação devoradora do espírito. A doutrina de Jesus demonstra a igualdade entre os espíritos ao sair da mão do Criador. Mas os avanços, com relação à verdadeira justiça, são determinados de acordo com as diferenças que se estabelecem depois entre eles, de acordo com os esforços no entendimento dos valores que os elevam sobre as fraquezas e paixões, que interferem com as irradiações de amor com a família humana e espiritual.

A doutrina do amor, baseada na igualdade e na fraternidade, eis aí a causa do prestígio de Jesus no meio da humanidade. Veio trazer a lei de Deus ao mundo ocidental, porém este era muito novo para poder compreendê-la, mas lançou os alicerces da Sua obra que será imortal e continuará em direção ao seu natural destino, que é alcançar a Religião Única e Universal.

Ele veio para ensinar e enfrentou o sacrifício. Os Seus discípulos, que estavam na obrigação de caminhar na humildade para honrar o Seu mandamento, não respeitaram a palavra e, pela ambição, a alteraram.

Com a palavra caridade, Jesus não entendia tão somente a esmola, ou barganha, mas a falta do sentimento do ódio, do ressentimento, e a compaixão íntima pela ignorância espiritual, de onde se deriva todo o sofrimento.

Com a palavra devoção, não quis designar a exaltação passageira, ou a ênfase do fanatismo e da idolatria, mas a elevação do sentimento no exercício da meditação e do entendimento, na prece e na associação contínua de todos os sentimentos, para banir o sofrimento na tendência permanente da realização de uma obra para sobrelevar todas as misérias, todas as vergonhas e todos os conflitos da alma.

A palavra amor, não é para encerrar a explicação de ternura entre os aliados, mas aquela que impõe o bem através do ensino, das obras, do esquecimento de si mesmo em benefício dos demais, mediante a firmeza da proteção e na colaboração com os nossos semelhantes, no cumprimento dos deveres fraternos e humanos. O amor relacionado ao progresso é explicado, mostrado no seu sentido, e como este pode recondicionar a fé no seio das famílias.

O amor como portador da verdade, do progresso espiritual, como apostolado. Aproximando-se da habitação humilde, do mesmo modo que da faustosa, explicando o porquê dos rigores das provas, ou das abundâncias dos donos, o porquê das ideias avançadas a par do desnudamento do espírito.

O amor da imutabilidade de Deus e de Suas Leis, na essência do bem e da verdade, com o objetivo de buscar o elemento divino na sua pureza e no sentido da fraternidade espiritual, manifestada na devoção a Deus, na pratica dos “legados” crísticos, pela paz no mundo.

Mas, estes ensinamentos, que derivam das Leis de Deus, foram removidos de Sua doutrina e, durante séculos, o nosso mundo não fez progressos no saber, nas artes ou na civilização. Uma paralisia moral e intelectual caíra sobre a suposta cristandade.

Porém, entre as trevas que baixaram na Terra, durante o longo período de pobreza espiritual, a luz da verdade não ficou inteiramente extinta, pois em cada época houve testemunhas de Deus, homens que acalentavam a fé em Cristo, como único ensino mediador entre Deus e os homens.

Quanto o mundo deve a estes homens, a posteridade jamais saberá. Foram estigmatizados e suprimidos como hereges, difamados, mutilados nos escritos e na matéria e, pela mesma ortodoxia, chamados de falsos profetas. No entanto permaneceram, de século em século, firmes na sua fé, como sagrados portadores da verdade, pare servir às gerações vindouras.

Estas histórias destes “falsos profetas”, durante séculos de trevas que se seguiram, estão escritas no céu, apesar de pouco espaço ocupar nos registros da humanidade.

Passaram-se dezenove séculos antes do surgimento da “boa nova”: do advento do kardecismo, onde, com o completar-se das instruções dos espíritos, se reconstrói o evangelho.

As mensagens psicografadas, e de inspirações sublimes e angelicais, fazem se copiosas para elevar o nosso espírito. Porém, quanta distância existe entre este pedestal levantado ao amor a Deus por gerações em ascensão, e quanta distância entre o esplendoroso vestíbulo das moradas de glórias eternas e estas trevas de espanto onde nós moramos, e onde o nome de Deus é pronunciado com hipócrita doçura, é acolhido pelas risadas estúpidas de uma multidão que exala nuvens de pó e rios de violência e sangue, e a humanidade está aqui, no abismo, formigando de insensatos de mau humor, de inimigos desapiedados, de heróis monstruosos. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)