quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O ATMAR OU "O LIVRO DA ANTIGA SAPIÊNCIA"

Considerado o coração da doutrina, o Atmar se exprime no conjunto de 22 arquétipos definidos como uma bagagem de conhecimentos metafísicos e filosóficos, que constituem um “Traço” para a realização, e uma forma de evolução individual.

O Atmar pode ser considerado o “Caminho Evolutivo”, com etapas de sequência que terão como finalidade o conhecimento total, ou a evolução espiritual. Os 22 arquétipos representam singularmente aspectos da realidade, e ao mesmo tempo precisas experiências, para defrontar em sequência, e que se constituem como etapas caracterizadoras da proposta para conseguir a máxima expressão evolutiva possível ao homem: o “Nah”.

Conforme a doutrina, a existência esconde um Segredo, ao qual o homem pode ter acesso por meio de um preciso “treinamento” de realizações. Esta é a condição necessária para a penetração do Segredo, e pela doutrina, o “Nah” representa esta experiência total.

O “Nah” é a porta que conduz ao Segredo da existência, uma realização vivida bem além das interpretações sensitivas e mentais, em que, de forma normal, o homem traduz as suas percepções sobre a sua existência total.

Por estar além das interpretações subjetivas e limitadas, a realidade vivida através da experiência do “Nah” é que se revela ao homem e em toda a sua riqueza espiritual, numa totalidade na qual o homem pode fundir-se com o Absoluto.

Isto é necessário num desenvolvimento gradual que seja conduzido com a ajuda de um guia espiritual, que constitua para o homem uma orientação na vida real do seu contexto.

Os “Hats” do Atmar representam tal gradeamento de experiência que chega aos diversos níveis de penetração. Cada “Hat” encerra um profundo significado esotérico que se defronta na experiência humana do cotidiano relacionado ao metafísico.

Na cultura, o Atmar era considerado um verdadeiro livro, cujas páginas, porém eram gemas ou “lâminas”, interpretadas conforme o seu grau de experiência conseguido.

O Atmar é na prática a codificação da doutrina, num conjunto orgânico de certo momento da evolução espiritual que, um dia, foi doado por um “Mestre Primordial”, e que talvez tenha vindo desta ou de outra galáxia. Mas sempre figuras fundamentais desta cultura e que satisfazem a curiosidade dos “primeiros homens”, desejosos de saber sobre os mistérios da existência.

Todavia, na história da humanidade, o Atmar foi interpretado em diferentes formas definidas como “Sastas”. Exemplo: 1900 anos D.C. o Conselho se manifesta historicamente: o Conselho se recondiciona e volta a operar no planeta para cumprir a profecia, conseguir a civilização do “Nah”. Quatro mil anos A.C., o Conselho opera em forma itinerante, sem ligar-se às comunidades históricas e se desenvolve em civilizações depois do dilúvio da Bíblia. Dois mil anos D.C., floresce a civilização tecnológica e espiritual depois da revolução do cientismo, que exclui o religioso da superstição, em um grande renascimento, em que o Sistema se integra naturalmente.

O “Sasta” então é uma parte integrante, mas intelectual, e que se insere numa época e numa civilização.

O Atmar foi interpretado num perfil histórico, metafísico, divinatório, cósmico, tecnológico, astrólogico, etc. Mas o aspecto cultural integrado ao Atmar é, sem medo de erros, o mundo relativo aos minerais e às gemas, onde estas se integram com os homens, pois a mais antiga representação do Atmar é aquela das 22 pedras mágicas que unem em si todo o conhecimento científico, histórico, metafísico, além de profundos significados que se referem ao mundo oculto, que por isso se definem como mágicos.

Tais contextos culturais influenciaram a formação de muitas religiões e doutrinas naturalmente perdidas com o suceder das grandes glaciações, que seguem os grandes cataclismos naturais, onde periodicamente a Natureza se recondiciona e onde também os ciclos evolutivos podem ser interrompidos para selecionar o “trigo do joio”... e onde, depois, no início, ressurgem as condições de barbarismo, em que a revolução da Ciência se integra com a religião da superstição, e onde o “Cerco da Irmandade” se abre por certo tempo.

Antes... domina a ignorância e a superstição, nas raízes míticas da tradição, onde se constitui o primeiro “Conselho”, deste planeta. Antes... acontecem os grandes cataclismos arcaicos. Tem início a vida animal e comparecem sobre o planeta os míticos “Mestres Primordiais”. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

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