Que a caridade é fator cármico tanto para quem a recebe quanto para quem a aplica tendo nisso que se submeter à providencia divina, e sem julgar. Entretanto sustentou que “fora da caridade não há salvação”. Mas a LITÁURICA diz como Jesus “Só pelo amor será salvo o homem", mas vivendo o amor na relação com as pessoas na vida do dia-a-dia. E como Jesus ainda diz: “Quem muito amou, já orou”.
O progresso individual e social está na prática do respeito aos direitos e obrigações sociais, respeito aos direitos alheios e na prática do amor ao próximo. A caridade nisso é subentendida, mas é até hoje uma instituição. Um dos pilares da igreja é a caridade, porém esta que gera, condiciona e espalha a miséria, mas Kardec sabia e não podia questioná-la.
O progresso individual e social está na prática do respeito aos direitos e obrigações sociais, respeito aos direitos alheios e na prática do amor ao próximo. A caridade nisso é subentendida, mas é até hoje uma instituição. Um dos pilares da igreja é a caridade, porém esta que gera, condiciona e espalha a miséria, mas Kardec sabia e não podia questioná-la.
Sobre esta caridade vem instrumentalizar-se o cristianismo do Jesus-Deus ou da cruz. Sobre o amor se baseia a pregação do Jesus carpinteiro, que poucos ouviram, mas, entre os dois, é o único que ensinou. O Jesus divindade é obra de Constantino, que criou-o para servir-se, e a igreja explorou-o, dando-lhe vida. Sustentou o mito na tal de salvação, explorando o conceito através da caridade, pois assim comprava-se a salvação eterna, eximiam-se das chamas do inferno os pecadores, os rapinadores da humanidade. Lavavam a alma os criminosos e os violentos. Resgatavam vidas de exploração ao próximo, os escravagistas e todo tipo de marginais que queriam salvar a alma.
A caridade foi extraviada dos seus contextos morais e tornou-se um meio para adquirir a vida eterna, sendo que Kardec vivia num tempo ainda muito próximo do poder violento da igreja, não podia nem entender bem ainda o assunto. Não podia fazer mais do que fez, e muita coisa ainda teve de deixar nas obras póstumas, assim como fez. Entretanto esta caridade muitas vezes é fator de sofrimento.
O amor não proporciona sofrimento, e a evolução vem pela sua prática sincera. Esta caridade é para resgatar erros, mas deve ser muito bem equilibrada e bem compreendida, porque só é válida como fruto do amor, desinteressada. A evolução vem no amor vivido, e na caridade social, em que todos podem dar, em proporção ao esclarecimento real e no bem que possuem, proporcionando ensino, pagando imposto e fiscalizando o dinheiro recolhido para que seja bem aplicado, como no exemplo de ensinar a pescar para que a pessoa se torne independente. Este amor é ensino, acompanhamento, ajuda, participação, assistência na solução de problemas e não tem termo. Já a caridade é discriminatória, sempre há quem dá e quem recebe e quem a explora.
Na prática do “Preceito Litáurico”, há o amor cósmico do esclarecimento, que não discrimina ninguém, que todos podem aprender e dar. Nestes termos, permite Deus que Lhe sejam dirigidas súplicas, impetrando a Sua misericórdia para que se possa ajudar os despreparados e as almas dos nossos falecidos. Para que nos seja permitido levar socorro a muitas almas perdidas e sofredoras, que são a consequência do ateísmo e das religiões menos evoluídas, que formam doentes acamados, obsedados, e dos que estão em hospitais, perseguidos por males de origens espirituais, pois esta é a caridade que previne estes erros.
Permite Deus que, dentro dos padrões filosóficos, morais e religiosos da LITÁURICA, muitos já possam agregar se na formação dessas “Legiões LITÁURICAs” de centros litáuricos, com regras e orientações para seguir na vida em suas formas harmônicas e pacíficas, e para que estes possam continuar na sombra desta proteção amiga, além da vida material.
Permite Deus, assim, que as pessoas possam viver com as leis das cidades, países, continentes e ilhas, servindo separadamente os interesses da matéria e do espírito, para completarem se, cada um, em suas evoluções harmônicas, e alcandorados a felizes formas de existências.
“Não julgueis e não sereis julgados”. Pois este conceito vai bem mais além das suas aparências, pois implica também o nosso orgulho, que nos faz querer alterar as coisas que existem independentemente de nossa vontade, como a Vontade Maior, pois é natural ser solidário com quem é fraco e sem defesa, para quem é assim por bondade vale, mas...
Ajudar quem precisa de ajuda. Dedicar-se à manutenção de asilos, orfanatos, casas de mães solteiras. Mas será que, com isto, não queremos alterar os desígnios cármicos de quem dispõe de uma visão bem maior? Será que a “Providência” está sem recursos, para precisar de nossa ajuda? Ou, de repente, a divindade ficou sem meios para manifestar se?
Devemos ser solidários, mas a esse respeito temos que analisar bem o nosso instinto de justiça, pois será que temos uma visão tão grande? Ou isto pode ser consequência do nosso “não achar justo”, onde isto é julgar?
Tudo isto é cármico, perigoso, e ao seu carma nem Cristo escapou. Por isto vamos fazer, esclarecer, socorrer, fazer acontecer, mas nos nossos deveres cívicos, em termos de obrigações e sem falar de caridade estéril. Para o resto, esperemos ser chamados, envolvidos de forma indubitável.
“Orar, vigiar, instruir-se”. Vamos cumprir este “legado” e vamos nos lembrar que a nossa cruz é o nosso corpo e a nossa vida, nas obrigações que estão escritas no Pai-Nosso..., a oração deixada pelo nosso “Mestre Primordial”. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)
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