sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O COMÉRCIO DA FÉ

Os mercadores da fé vão sempre somente atrás do dinheiro, prometem curas e salvações mediante pagamento e hoje não podem mais ser afastados dos templos, porque são os donos deles, porém somente enganam aqueles que vão nestas ilusões. Pois o verdadeiro templo é aquele que está em cada um, porque Deus está presente em todo lugar nas Suas leis e não há necessidade de sair de casa para encontrá-Lo, mas, fazendo o que é certo, não há necessidade de ir ao templo para rezar, porque cada lar pode ser o templo do Senhor. Há somente necessidade de que o coração de cada um, bem como suas casas, sejam limpos e dignos para isso. Esta é a regra de base, onde não há amor, não há Deus. Onde não há respeito para com o próximo, não há Deus. Onde não há dignidade, não há Deus. Onde as pessoas se confundem e se aviltam com as bebidas, com as drogas, a falta da moral e as degradações, não há Deus. Há o seu reverso: o atraso, medo, escuridão, a falta de segurança, pois onde não há clareza, há incerteza e condicionamento e onde há bacanal, todos sabem quem está lá.

Depois de dois mil anos da “reforma messiânica na terra”, as famílias se desmancham, a moralidade entre os jovens é quase que nula, a evolução espiritual é quase inexistente e a religião é ofertada por franquias como coisa de consumo comercial. O fanatismo está em expansão. As pessoas estão perdidas ao ponto de declarar que acreditam que tudo termine com a morte, mas que rezam porque nunca se sabe. Cadê o espiritualismo? A igreja cuidou de queimar todos os espiritualistas, até duzentos anos atrás, queimava-os em praça pública. Ninguém pode parar o progresso espiritual, porém evidentemente a “reforma messiânica” não aconteceu. Foi instrumentalizada com a doutrina do “Cristo Rei e Salvador do mundo”, numa forma maliciosa colocaram a lei do amor iluminada pela sombra.

O que Jesus veio a ensinar? Disse: “Eu não vim para reformar a Lei, mas para dar-lhe continuação”, daí vale os mandamentos, porém, definiu: “amarás a Deus acima de tudo e ao teu próximo como a ti mesmo”, dizendo ainda, “estes são os Mandamentos e os Profetas”. E mais, foi deixar um “Legado” definitivo do “fazei isso na Minha lembrança” excluindo o templo para rezar e nisso reformava aquela tradição, pois transferia o culto do templo para o lar, envolvendo o pai de família para assumir lá a sua posição moral diante da sua família e, evidentemente, diante do mundo afora com a sua postura moral. Então reformou o sistema arcaico com o cristianismo, mas o cristão hoje segue o quê? O sistema arcaico que Jesus reformou, pois o povo reza nos templos, igrejas, etc., e isso nos mostra que este cristianismo é diferente e não o real, e que a reforma não foi realizada e isso justifica o atraso, a pobreza, a fome, o sofrimento, que ainda se alastram no mundo chamado de cristão.

A reforma ensinava, através da lei do amor, que as pessoas podiam evoluir pelos méritos individuais na sua prática e disse: “quem muito amou, já orou”. E o cristão, hoje, acredita que a sua evolução acontecerá pela sua fé, como por milagre, só porque ele reza na igreja e participam das suas funções, missas, bênçãos e procissões e respeita as suas festas. Criaram-se nisso grandes explorações, grandes confusões, e consequências que vieram trazer estas calamidades, porque falsificaram estes princípios e fizeram, na base das falsificações, até livros e a própria Bíblia, que induziu muitos a práticas erradas. Instrumentalizaram a caridade. Venderam as indulgências, criando a ilusão de que assim os erros podiam ser perdoados. Cultuaram as imagens e fizeram cultos pagãos. Ergueram templos pagãos, sacrários e relicários.

Mas ao final foi determinada, pelo plano espiritual mais elevado, outra reforma aquela atual. Veio a ser determinado o nascimento de um “Reformador da classe Crística”, com a tarefa de “corrigir este abuso que o homem praticou sobre a religião, na Itália”, para que, de lá mesmo, uma nova religião se realizasse para difundir-se depois pelo mundo afora. Esta religião foi realizada e o seu nome já indica o seu avanço, pois é “LITÁURICA”, em que “Lito”, significa pedra em grego antigo e áurica significa a aura da gente, pois esta é aquela que se fotografa e nos contextos que a LITÁURICA interpreta e demonstra que muitos se encontram espiritualmente, simplesmente nestas dimensões da matéria, por ter vivido os contextos de confusão, propagados por este “abuso espiritual cometido na Itália”. A “LITÁURICA” tem cunho Universal.

Esta reforma destituiu todas as religiões do planeta, pois esclarece novamente os velhos princípios do cristianismo e vem completá-lo e atualizá-lo, preparando-o para o futuro. Assim, muitas pessoas, hoje, ainda não sabem que as suas religiões nunca valeram e ainda vivem ao léu, pois muitos que morreram descobriram esta situação somente quando era muito tarde, pois a morte tem domínio sobre a matéria e não sobre o espírito, que não morre, passa pelas etapas das vidas sucessivas até desenvolver-se das imperfeições, livrando-se dos instintos que o chamam de volta à matéria, até sair e livrar-se dos seus chamamentos. Mas, verdadeiramente, poucos saíram. A fotografia da aura nos prova isto. E não ter uma religião significa praticamente que a pessoa fica por sua conta. Por conta da sua superstição e do seu condicionamento, mas não evolui. Não eleva o seu campo vibratório e fica na simples dimensão da matéria, fica no mesmo lugar, não vai a lugar algum. Há uma autoridade que supervisiona todos os seres da criação, que vivem no Planeta ou no Universo, chama-se “vontade de Deus”. Esta vontade é executada pelos “Espíritos do orbe” nos seus vários graus e é atualmente definida como “Força Crística”, porque não há autoridade maior que o Cristo, que a gerou e promulgou até hoje, porém sempre como uma ordem religiosa subordinada a esta vontade infinitamente superior.

Esta é a diferença básica, na comparação ao “abuso”, pois o contexto Deus é tão grande que nunca e nenhum espírito ou ser da criação pôde antepor-se a Ele, que é o Criador. Este absurdo só podia ser criado pela mente de um exaltado e levado adiante por pessoas levianas ou condicionadas pelo poder, que, na prática, sustentaram este “abuso” até os nossos dias. E quantos confusos há que perseguem o poder material, o dinheiro e o seu conforto, silenciando a inteligência, pois não percebem que se não houvesse continuação da vida na reencarnação, não haveria vida no planeta, há muito tempo. Assim conclui-se que existe uma vida maior, há continuidade das responsabilidades, das histórias, e nisso as penalizações sobre os abusos. Abordando a situação desta forma, que valor tem esta correria toda, para que abusar para perder tudo a toda hora? Por que não procurar esta religião para contar com uma proteção espiritual que ensine e ajude a evoluir? A religião é uma coisa séria, é pela vida, pela morte, e seu recesso espiritual, é para um bom retorno à vida e deve também ensinar como evoluir, como encontrar um socorro para ajudar um filho exposto aos perigos da vida, uma pessoa doente.

A religião verdadeira deve preencher os ensejos da clareza e não esconder-se nos dogmas irracionais. Mas acima de tudo, a religião deve ser autorizada, séria, reconhecida e não um comércio. Quem brinca com isso não sai da faixa evolutiva da Terra e da dimensão das auras, onde esta população espiritual atual é tão grande que o “Plano Superior Espiritual” já está providenciando a sua transferência para outros lugares do espaço, aonde virão a ser transplantados naqueles seus esquemas mais primitivos para que possam recuperar-se dos seus atrasos. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

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