quarta-feira, 31 de julho de 2013

O VAMPIRISMO

Em todos os centros das grandes universidades do mundo, as pesquisas parapsicológicas avançam tanto que se fala de energia vital, bioenergia, projeções astrais, ESP, fenômenos paranormais com facilidade, porém sem considerar conceitos como reencarnação, espírito, Deus... O que hoje na Europa é cura prânica ou paranormal, no Brasil é passe espírita, bênção, Jo ho réi, etc., elevada lá à profissão da pranoterapia, só na Itália, existem bem mais de l00.000 inscritos neste sindicato, que permite o consultório e cobrança da prestação do serviço.

Porém, um dos problemas mais aflitivos da humanidade ainda está fora do alcance desta ação, da medicina e de muitas práticas espíritas, inclusive para o seu tratamento definitivo: é o vampirismo. Um fenômeno consequente da agressão da aura que provoca as sensações da mediunidade, que muitos desenvolvem para estes trabalhos, ou exploram como características paranormais, desenvolvendo-as para estas formalidades. Não há nisso nenhum mistério, nem ação diabólica nascida das mitologias do mediunismo literário, pois na Natureza, no mundo vegetal e animal, é comum e é conhecido como parasita. Só que, no nosso contexto, este nosso parasita é uma energia espiritual ou um espírito, que, em nível de energia diferente, mais sutil, penetra na aura do ser humano. No Brasil é bastante conhecido como encosto e, do lado humano, origina-se nisso uma desarmonização áurica, que assim pode acontecer, e vem a manifestar-se em múltiplas situações emocionais.

Do lado do espírito, é onde se contempla o seu atraso ou o vício como doença, que se transfere até na passagem além da vida biológica, na inferiorização desta sua energia astral. Por efeito orgânico, ou na indução da similaridade, esta energia pode ser absorvida na aura. Cria se aí o efeito do vampirismo e, apesar desta ciência que o estuda, os casos crescem na mesma percentagem que cresce a humanidade, e são sempre provocados pela entidade inferior, que é atraída pela carga emotiva igual ou por condições genéticas e mediúnicas, em que passa como atração em sincronismo. Nesta adesão, estimula a prática da sua inferioridade para obter, assim, por indução áurica, a satisfação da matéria.

Terá, assim, as emanações emotivas da prática das suas ideias, ou vícios, do misticismo fanático ao alcoolismo, das drogas ao sexo, libido, do luxo ao furto, lenocínio, jogo, assassinato, e a tudo o que, antes de morrer, lhe trazia a excitação do baixo instinto, ao mesmo tempo em que outros alteram as percepções da aura hospedeira, gerando vibrações benéficas para a matéria. Inúmeras são as situações que podem provocar estes fenômenos, mas, basicamente, são sempre ligadas ao carma.

Nesta lei das dívidas, inclusive, muitos são os avós, tios, irmãos, primos, consanguíneos que se encostam e provocam problemas emocionais, e muitas vezes energéticos. Estes casos terminam também com falecimentos prematuros nesta dimensão, para continuar muitas vezes no astral, agremiados nestas situações dantescas e voltar, depois, na reencarnação, já fomentando situações mediúnicas na criança, pois estas situações “vampirescas” constituem a base do “problema existente” e, na atualidade, é muito intenso e extenso, em todas as localidades do planeta.

Jesus ensinou como precaver-se, mas esta Sua Reforma não vingou. Pois há necessidade da prática e do conhecimento das regras sadias da vida, do bom relacionamento com o próximo e uma maior consciência, com o Deus da Natureza, na continuação da relação com os ancestrais e antepassados, que se realiza na prática da oração Della, ou “Legado da Ceia Crística”. Mas, no ano 325 d.C., o imperador Constantino o “Grande”, por sugestão de sua mãe Helena, suprimia com um decreto, tudo o que se referia à reencarnação, influenciando assim tanto o Novo como o Antigo Testamento. O concílio ecumênico, de 553 d.C., acabou validando este ato, declarando herético o conceito reencarnatório, mas onde somente o legado é a continuação dessas relações que não podem ser afastadas. Existem nisso, ainda, casos de vampirizações perniciosas e graves doenças psicológicas, que não têm curas definitivas, senão na terapêutica espiritual. E nestes casos, as soluções são doutrinárias, pois este é também “o problema existente”, e quando este não seja considerado, não há terapia definitiva. Misturam se nisso, assim, a magia com trabalhos agnósticos, e são muitos os terapeutas esotéricos, e psicólogos e parapsicólogos, que operam nesta área. Porém sem os contextos doutrinários exatos, irão se desenvolver benefícios temporários, mediunidades cármicas, etc., mas não haverá tratamentos definitivos, porque as entidades em questão não passarão da dimensão metafísica.

Nisso há necessidade da kirliangrafia interpretada no método litáurico, já pela exata quantificação do problema, que é sempre áurico. O terapeuta deverá ser um doutrinador, que evidentemente deverá dispor do conhecimento e da cobertura espiritual LITÁURICA, e para isso deverá ser litáurico, e ainda, portador de provadas faculdades de radiação energética.

O próprio portador do problema cármico, quando quiser, porém, realizará a terapia, é que deve submeter-se a ela, conhecendo que esta ocorrerá somente alcançando a transferência da entidade para a dimensão da LITÁURICA, e só isso é que extinguirá definitivamente a dívida cármica. A forma está no autotratamento consequente à pratica da doutrina LITÁURICA, estudada e assimilada a fundo na prática dos seus “legados” e conceitos. No tempo certo acontece. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

terça-feira, 30 de julho de 2013

O ESPIRITISMO AFRICANO

Quantos são os que ao desencarno, nem passam o nível de almas perdidas, por não terem em vida realizado um mínimo de evolução espiritual. São bilhões que habitam o mundo sub astral, paralelo e inferior ao da matéria, que inclusive regrediram, vivendo na Terra.

A culpa disto é das congregações que têm por finalidade principal a exploração dos fiéis? Não é só isso, pois hoje ninguém é preso à força por estas, e cada um tem um cérebro que pode usar e, a partir daí, cada um é responsável pela situação em que um dia vai se encontrar.

Mas é nesta escolha que o ser humano mostra a sua evolução ou a sua imaturidade, pois na disponibilidade à degradação, perde a sua postura quando descobre a sua tendência ao primitivismo, à idolatria, ao paganismo, ao fanatismo, ao materialismo, ao imediatismo, ao milagre, etc...

Muitos são os fracos para os quais o importante é que haja uma encenação, e seu primitivismo os sujeitará às forças do condicionamento que os fascinarão, quando cada um evidenciará a mesquinhez do “Eu” do “Mim” e do “Meu”.

Esta maioria é imatura, falsa e egocêntrica no íntimo dos seus sentimentos, e só até certo ponto, está disposta a reconhecer o direito dos outros. Talvez aspirem ajudar, mas tem de ser através de qualquer tipo de vantagens que possam proporcionar primeiramente a si mesmos.

Estas pessoas habitualmente têm o ciúme disfarçado, e habitualmente fazem as coisas por exibicionismo, e anelam as coisas dos outros. São invejosas, cobiçam as posses que não podem ter, ficam ressentidas, recorrem a toda forma de compromissos sem ver que nisso já se origina a sua frustração, a sua ira e a sua dor.

Estas não são as aspirações corretas, mas por isso estão dispostas a fechar qualquer aliança. Dai é que nasceu o sucesso das religiões mais alinhadas com os defeitos dos homens, que vendem o perdão ou iludem com falsos e convenientes conceitos, e também do espiritismo africano, no qual as entidades “metem se” a divindades, parafraseando estas, mas vendendo se por cachaça, fumo, folclore, nos seus serviços e proteções falsas.

Mas ninguém se engane, em cada lugar existe espiritualidade, mas nesse caso é simplesmente diferente, pois é a espiritualidade deste mundo, paralela à da matéria. Pretende se seguir uma ideologia espiritual onde existe encenação, figuração, misticismo, evocação mágica, e não se faz diferença entre orar, acender velas de feitiço ou costurar feitiços, mas há diferença.

Espiritualidade é espiritualidade, mas todas as pessoas que vão atrás disso devem ponderar bem, pois aí pisam no desrespeito à Espiritualidade mais evoluída e nos seus conceitos. É válido ir a qualquer lugar, aceitar e tolerar qualquer coisa até determinados limites, mas sempre para levar a luz do conhecimento a uma entidade inferior e necessitada deste socorro espiritual, mas somente nestas circunstâncias.

Os que nisso se deleitam são infelizes, tanto quanto as entidades que ali vão, pois ainda estão com os sofrimentos da matéria, primários, aos quais não têm condições de dar conta, apesar de não quererem demonstrá-lo.

Entretanto, também estas entidades são iludidas e enganadas pela própria ignorância, fazem parte disso como os componentes de todas as simples congregações do mundo, que passam a operar na dimensão metafísica e acham que tudo termina aí. Conspurcam-se, colocam o feitiço em seus corações sem ter esta necessidade, pois ao se porem a venerar a entidade inferior profanam o templo do Senhor, e não reconhecem a verdadeira validade do Cordeiro sacrificado.

Todas estas não são diferentes das almas perdidas e sofredoras que entram no caminho mais longo porque vão atrás do folclore, do misticismo, da violência, da idolatria, das fantasmagorias, dos vícios, para fazer o quê? Para, depois de anos disso, migrar para uma colônia, ou Aruanda, de onde serão preparados para simplesmente enfrentar o seu futuro, no qual descontarão nas vidas futuras todas as tolices que fizeram, bem como todos os outros. Talvez isso tudo tenha algum cabimento, mas é preciso ter muita fantasia para vê-lo.

Para progredir é necessário desenvolver trabalho no auxílio do encarnado. Para evoluir é necessário desenvolver também estes conceitos abstratos, onde são milhões que lutam para ganhar um pouco de avanço na evolução espiritual, que os afaste das dependências da matéria, para, quem sabe um dia, encontrarem o caminho que os leve às estrelas, e por isso o homem aprende a olhar para o céu com esperança, coisa que não é possível aos que manifestam os anseios de ganhar a Terra.

Todos os espíritos devem descobrir a essência do poder de Deus e corrigir a dependência de suas próprias naturezas. Todos, ainda que tenham de permanecer séculos na ignorância não sairão desta, senão quando as suas tendências carnais, viciosas, hajam sido finalmente anuladas, mediante esforços de paciência e provas de pureza em função dos elevados contextos dos bens faustosos da espiritualidade. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

segunda-feira, 29 de julho de 2013

AS SOLUÇÕES

Todas as pessoas são subordinadas aos mesmos contextos espirituais, entretanto não todas têm, é claro, os mesmos problemas. Mas para quem tem um problema espiritual, a única forma segura para identificá-lo e quantificá-lo é a fotografia da aura, de interpretação LITÁURICA.

Quando alguém está hoje com problemas, tem a ilusão de que muitos podem ajudá-lo a solucioná-los com facilidade. Antigamente as pessoas sabiam que ser feliz era uma condição básica de quem sabia contentar-se com aquilo que tinha. Hoje não, há médiuns, cartomantes, pregadores, até instituições, que prometem soluções e até anunciam em jornais, rádios e televisão. Até atendem pelo telefone, onde as consultas são pagas e se debitarão de forma automática. Os estímulos são para as pessoas olharem mais alto, não terem medo de ser felizes. “Telefona para mim e terás a solução da sua vida. Telefona já.”

É extremamente lamentável que haja pessoas que façam estas coisas, mostra o estado caótico em que ainda vive muita gente. E mostra que em muitos ainda existe o atraso, que as impede de ver a situação na sua base. A verdade é que a única forma de ser feliz é resolver aceitar as condições predispostas e, querendo melhorar de vida, deve trabalhar mais e aprimorar o serviço oferecido para ganhar mais. Dizem que quem trabalha não tem tempo para ganhar dinheiro, e é verdade, porque o excesso de dinheiro nunca foi fruto de trabalho honesto, mas só ganhar dinheiro nunca dignificou ninguém. E a felicidade verdadeira é sentir-se bem consigo mesmo e com o mundo, é saber apreciar o que se tem, descobrindo o lado bom de cada momento.

A felicidade verdadeira vem de sentir-se útil para alguém em particular, e para os outros em geral. Somos felizes quando os outros nos sorriem com consideração, e nós sabemos ter feito tudo para merecer. Em resumo, somos felizes quando estamos bem, e estamos bem quando sabemos aceitar o quinhão que nos é reservado. É saber que estamos fazendo tudo para melhorar tanto quanto seja possível, salvaguardando o nosso futuro. A infelicidade nasce das consequências das nossas infrações do passado, e corrigindo o nosso presente é que vamos empatar. Começar a aprender a melhorar, aprendendo a respeitar os direitos alheios, que começam exatamente onde terminam os nossos. Vamos nos controlar para não incomodar ninguém, aprender a controlar as energias negativas, aprender a se proteger com os efeitos magnéticos gerados pelas boas vibrações. Evitar as que trazem as más ações, não as fazendo. Há muita importância nestas coisas, pois é necessário que o respeito comece nas pequenas coisas e que todas as relações sejam sempre bem dimensionadas. O certo é justo e é dinheiro bom, que rende onde o excesso tira coisas e prejudica o dinheiro bom. E daí todas as coisas a nossa volta seguem estas formas de avaliação. A Cabala nos ensina estas coisas.

A lei da caridade, por exemplo, é um investimento em Deus, quando é vinculada ao trabalho construtivo na lei da solidariedade ou amor ao próximo, que é pago na lei do retorno, onde se garante o nosso sustento ou será a causa da nossa miséria, a partir destes conceitos e este livro é antiquíssimo. A partir destes conceitos, também o culto ao materialismo e à riqueza são um mau negócio, pois deixa de ser básico, pois alguém que grande riqueza possua, pode guardar uma moedinha para sua volta à vida? 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

domingo, 28 de julho de 2013

EXORCISMO

Os cobradores espirituais são do carma, e também forças inferiores, que acreditam fazer o mal em consequência da sua maldade. Mas não passam de simples executores, pois são parasitas que vivem entre os homens, e muitas vezes atuam a expensas dos mais fracos, agindo nas suas auras. Daí influenciam a matéria, que é inerte, e castigam sempre com usura a vida destas pessoas da terra, achando que agem em beneficio da própria maldade e egocentrismo, evidente condição de espíritos inferiores. Eles são viciados que se elegem a juízes, e por certo tempo podem até suspender estas cobranças, com pessoas que entrem em comércio com eles, pois também são fanáticos. Em gíria popular, estas transações são conhecidas há muito tempo como: - vender a alma ao diabo, quando a pessoa recorre à magia negra ou às chamadas práticas seculares dos exorcismos. Sabe-se que a coisa funciona quando é ligada ao dinheiro, mas só de forma provisória, depois volta tudo, e qual vai ser o preço a ser pago para isto? Especialmente nestes tempos em que há a separação entre o trigo e o joio?

O reino dos Céus está tomado pela violência, nos dizem os Antigos Testemunhos. Mas como podiam saber explicar de outra forma estas situações da metafísica? Até hoje, com o conhecimento das ondas etéreas e bandas de frequências, muitos ainda não entendem, como é que podiam explicar-se os antigos? Entretanto nada mudou para os muitos que são chamados e ainda se perdem discutindo o sexo dos anjos. Por isso é que poucos serão escolhidos. O circo está pegando fogo, é el Niño dizem, mas há muito mais que esta instabilidade atmosférica. Veja-se o calendário e veja-se o espiritualismo das pessoas.

Na data, já estamos no ano dois mil e na evolução espiritual, estamos no ponto de dois mil anos atrás. No mesmo tempo daqueles que iam ao deserto para escutar João, o Batista, que já lhes dizia: “Arrependei-vos porque os dias de Israel estão contados”. Ou de Moisés quando desceu do monte com as tábuas da lei e encontrou o seu povo adorando o bezerro de ouro, pois cadê o povo hoje? Adorando ainda o bezerro de ouro e as imagens. Convencidos de que só o dinheiro traz a felicidade e muitos usando a violência para consegui-lo, vão depois às dimensões da metafísica, onde daí ainda trazem a sua violência para o mundo.

E vou explicar-me melhor nisso. Um jovem que conheço da LITÁURICA, que é médium por causa destes problemas da aura, certo tempo atrás vendia um aparelho para economizar energia elétrica, e ia propor a venda nestes lugares onde o consumo é grande. Nesta cidade há uma grande igreja “onde vendem a felicidade” e lhe veio a ideia de visitá-la. Foi lá e foi recebido, mas lhe explicaram como a coisa funciona: primeiro deveria fazer uma oferta, e depois de certa quantia paga é que a coisa iria começar a funcionar, pois se encontraria com quem o examinaria, etc. Mas ele explicou que não era isso que queria e foi embora. No limiar da noite, na sua casa, ele viu um bando de entidades espirituais, todas fantasiadas de Zorro, e um deles lhe perguntou o que queria na igreja. Ele se explicou e foram embora.

Ele viu as entidades na sua casa e lhes falou porque é médium, mas eu pergunto: sabem os fiéis destas religiões onde se metem? Sabem o que compram quando fazem as suas contribuições? Compram proteção desta forma: Zorros espirituais que irão desbaratar, afastar os seus perseguidores espirituais, só que muitas vezes estes são também os seus ancestrais, que lhes criam problemas só para chamar-lhes atenção. Belo tratamento, antepassados tratados a pontapés e clamam a Jesus para quê? Para que os protejam das obrigações simples que têm diante deles e sabem o que isso significa para eles?

Que na prática, cada centavo que põem lá, lhes criará um compromisso que os levará a fazer parte e continuar a servir estas forças do mal, que se desenvolveram na Terra para desenvolverem-se também nas dimensões da metafísica. Isso significa vender a alma, em troca de uma incapacidade de lidar com um problema simples que se resolve com uma simples oração dos “Mentores Litáuricos”, pois o que querem estes ancestrais muitas vezes é nos chamar a atenção sobre a continuação da vida. Para fazer as coisas certas e para não acabar igual a eles. Para reformular a nossa vida e, se estão em dificuldades, que rezemos para eles, porém as rezas certas e na religião certa, que verdadeiramente os possa ajudar, pois se no passado eles foram enganados, hoje existem outras condições, e por que não tentar pelo menos fazer uma coisa certa e de muito futuro? 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

sábado, 27 de julho de 2013

O CRISTIANISMO APOSTOLAR

Até o ano 313 depois de Cristo, os cristãos tentaram pôr em prática os ensinos deixados por Jesus. Tentavam ser melhores e humanitários nas relações com os outros, no dia a dia. Procuravam ser mais tolerantes e compreensivos com os defeitos alheios. Estes cristãos eram romanos que praticavam os princípios da sua fé escondidos, disfarçados no meio dos pagãos que reverenciavam os seus deuses abertamente. Os cristãos acreditavam na vida depois da morte, da continuação na reencarnação, na unicidade de Deus, nos mandamentos mosaicos, e nos profetas, tais como Isaías, João Batista, e Cristo Jesus. Adotavam a remissão em não revidar as ofensas. Acreditavam que era melhor ser morto que matar. Enfim, acreditavam e praticavam a lei do amor de “fazer aos outros o que gostaríamos que os outros fizessem para nós”, e claramente o cristão não matava, não roubava, não violentava, não queimava a casa de ninguém, não escravizava e procurava ensinar aos outros os mesmos princípios, através das reuniões secretas que mantinha em sua casa. O seu culto era este, espalhar a “palavra” que tinha ouvido dos apóstolos, na sua casa, pois nisso havia o cumprimento do “Legado”, do “fazei isso na minha lembrança”, de Jesus. Uma vez por semana reunia a família e os amigos íntimos para repetir a “Última Ceia”, passando aí os valores cristãos.

Esta religião era perseguida porque era contrária às práticas das conquistas romanas, contrária à brutalidade dos seus soldados. Era um problema sério para os governantes porque se espalhava na cidade, apesar de ser ilegal. Os seus seguidores, quando faleciam não eram queimados, mas sepultados nas catacumbas, que eram galerias abertas em baixo da cidade, onde até hoje podem ser contadas. Até a legalização desta religião, em 313, foram sepultadas 6 milhões de pessoas. Naquela época, era estimada a existência de 220 milhões de pessoas no mundo todo, e seis milhões de sepulturas nas catacumbas de Roma, só para os partidários de uma religião pacifista e fora da lei, era de preocupar qualquer governo imperialista. O problema era sério e atrapalhava os sonhos de grandeza de Constantino, que dividia o governo com Licínio, em Roma naquela época. Daí é que começaram a estudar planos para resolvê-lo.

Toda a corte estava envolvida nisso, mas a mãe de Constantino fez mais. Ela foi fazer uma peregrinação de fé ao calvário, na Galiléia e tendo-se ajoelhado bem próximo ao lugar onde foi crucificado Jesus, encontrou três pregos aflorando da terra. Determinaram então que estes pregos teriam sido aqueles da “crucificação” e toda ênfase foi colocada na divulgação deste “milagre”. Na corte foi visto como um sinal do céu, daí Constantino foi tratar com Licínio o reconhecimento desta religião. Para que viesse a ser legal, em 313 fizeram um Edito que reconhecia a liberdade a qualquer cidadão de seguir a crença que bem quisesse. Deu liberdade para reunir-se em lugares de culto definidos, para lá praticar as suas crenças. Igual aos pagãos que tinham os seus templos e seus deuses, com liberdade de render-lhes homenagem.

A mãe de Constantino foi considerada “santa” porque praticou a reconciliação do Estado com os seus cidadãos cristãos, que não entenderam que a razão principal da perseguição de Jesus, que o levara à cruz, foi por ter pregado a descentralização do culto, da oração para a prática da vida; do templo para o lar, orientando a família e os amigos nesta nova forma de viver. Mas os cristãos não a perceberam e começaram a abrir as suas igrejas, aonde em breve vieram a centralizar-se, inventando cultos e rituais que, de certa forma, copiavam os templos. Aí voltava o paganismo que anulava a prática do amor, passando a transformar-se conforme a vontade e os planos de Constantino, que começaram aí a serem postos em prática.

Em pouco tempo, os cristãos receberam o cânone da Bíblia que Constantino derivara da obra do poeta latino, Virgílio, e doze anos depois de os cristãos receberem a liberdade para crer e praticar a religião que queriam, recebiam a notícia de que esta filosofia se tornava obrigatória em toda a extensão do império, para todos, e vinha a chamar-se “Igreja Católica Apostólica Romana”. Quem a contestasse seria perseguido com penalidades legais. Doze anos lhe foram suficientes para acabar com trezentos e treze anos de cristianismo, pois tudo voltava a ser como antes de o cristianismo acontecer.

A oração voltou e o templo foi substituído pela igreja e ficou tudo igual como está até hoje, pois quantos acreditam que Deus não exista simplesmente porque não assimilaram a lei do amor, que diz “amarás a Deus e não, rezarás a Deus”? O cristão pratica o culto das estátuas e do bezerro de ouro e retornou não só aos tempos de Constantino, mas se perdeu, porque não soube descobrir Deus na beleza da Natureza, nas flores, no amor, nas boas coisas e até nas lições, para que assimilemos o Seu gênio criador, que só podemos amar. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

sexta-feira, 26 de julho de 2013

O CORPO METAFÍSICO

No ano de 1964, num congresso realizado em Moscou, apresentava-se ao mundo científico a descoberta do corpo bioplásmico ou metafísico do ser humano: a aura. É mais uma comprovação para um mundo de cegos, mas muitos são os cientistas que nos últimos anos, têm procurado estudar esta energia ou bioenergia que transcende os limites do corpo humano: Reichembach, no século passado apresentou a descoberta da força ódica, Mesmer, Blodet e Pasteur na França e Kilner, Darget, Baraduc na Inglaterra, contribuíram no estudo das energias etéricas.


Os parapsicólogos e os cientistas por seus estudos e experiências, sabem perfeitamente da existência da aura no corpo humano, animal e vegetal, como uma realidade incontestável, mas para eles é uma simples expressão da vida. Por enquanto não há interesse em pesquisar mais, pois, fazendo-o, deverão reverter as suas crenças e derrubar instituições. Já em 1939 na Rússia, Simeon Kirlian descobriu um processo fotográfico que com o auxílio de aparelhos eletroeletrônicos, comprovou de forma científica, a autenticidade das irradiações luminescentes coloridas e brilhantes emitidas pelos seres vivos, mas ficou naquilo. Por eles a aura é composta por energias cromáticas que formam o campo etérico e este é o que os físicos comparam com o efeito corona dos condutores elétricos das linhas de alta tensão energizadas, visível a olho nu em determinadas condições climáticas, ou um campo magnético de um núcleo, sempre quando energizado.

Mas esse campo etérico é ativo, e é formado por energias circulantes entre os terminais energéticos dos órgãos internos e as células externas, que são os poros cutâneos correspondentes, onde circula até o pensamento. Neste movimento não só se demonstra a presença da vida, mas de uma inteligência Superior que assim a controla, pois este campo corresponde a uma frequência micro eletro magnética que é assim contatada pelo Campo Espiritual. O gene etéreo do espírito é praticamente a sua individualidade, pois da mesma forma que o corpo humano é individualizado com a sua impressão digital, na sua unicidade, o espírito encarnado se individualiza na personalidade do seu gene, que vibra na sua frequência.

Esta frequência impregna e vitaliza o corpo físico, a matéria em todas as suas íntimas fibras, além do corpo áurico. E de tal forma que os anticorpos, que trabalham no interior do organismo impregnados dessa unicidade, expelem magneticamente deste, tudo aquilo que é biológico e não impregnado pela mesma frequência. Tudo isto, se individualiza como estrutura do espírito, ou corpo metafísico, independentemente de qualquer crença ou religião. Porém as crenças e as religiões, com os seus condicionamentos, podem influenciar, harmonizar ou desarmonizar estas energias.

Muitas são assim as energias que entram e alimentam ou perturbam este campo, e se distinguem as cósmicas, através do “prana”, ou fluido de energia fina que vem do espaço. Energias magnéticas que vêm da massa geradora da Terra, através do Kundalini. Energias crômicas que vêm das cores da natureza, dos humos, das plantas, da água, das vibrações harmônicas da luz, dos sons, etc. Muitas energias são benéficas e outras são vitais. Muitas provocam efeitos deletérios, como as energias estáticas geradas por artefatos modernos, sintéticos, eletrônicos ou orgânicas. Muitas, ainda são espirituais que se detectam como energias intrusas, quando se originam de contextos cármicos que do passado vêm forçando os desfechos mediúnicos no presente das pessoas.


Atuam também de forma benéfica no corpo etérico de quem pronuncia as palavras e de quem as ouve, pelas suas intenções e pelo tipo de vibração que geram. Cada palavra, até uma simples letra, encontra ressonância imediata no etérico e através deste, nos neurônios físicos e em outras partes do organismo. A prece é um conjunto de pensamentos que objetiva atrair as vibrações boas da divindade. A prece fervorosa, mesmo sem ser acolhida por aquele a quem foi dirigida, libera e desperta energias purificantes crômicas, que purificam a mente e ativam o processo imunológico e terapêutico, próprio de quem as pronuncia e as entende. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

quinta-feira, 25 de julho de 2013

AS CRENÇAS

As religiões procuram o prestígio numérico para ter força política e são manobradas por pessoas que pouco têm a ver com a coisa espiritual. Entretanto, o mundo espiritual existe e está acima do materialismo do homem. Inclusive é unitário e o espírito começa a existir depois da criação da sua história religiosa, só que na religião certa, onde é preciso já de início, não ir defrontar-se com o primeiro mandamento, porque aí já se inviabiliza tudo.

As crenças hoje tem uma métrica maluca, pois parece que o número dos seguidores que uma religião tem a faça valer. Daí vem o esforço para difundi-la, porque quanto mais seguidores tiver, mais importante ela é. Entretanto ela pode ser poderosa pelas suas rendas, mas vale somente para o mundo físico, pelas convenções do mundo dos vivos, onde vale esta mídia. Depois estes contextos não valerão mais, valerá o certo e não a mídia. Muitos nisso pensam que o que vale é viver bem a vida, porque depois que a gente morre não haverá mais nada e assim fazem a sua escolha. Seguem a crença que lhes dá status na Terra, o luxo das aparências, as cenas espetaculares, pois se fala da continuação depois da morte, mas o certo é que se morre, depois uma teoria leva a outra e ninguém prova nada. Mas isso valia até pouco tempo atrás, quando não havia religião, ou havia, mas tolerada no “vamos ver” e não era aprovada, até determinar a sua desclassificação como um “abuso”, e determinar que viesse a ser corrigida com uma verdadeira Religião. Nisso, apareceram as provas, que o homem sempre procurou, sobre a continuação da vida. São bastante evidentes e provam que a vida continua além da morte e há reencarnação. E há perseguição, realizada pelos que receberam ofensas no passado ou em outras vidas, e que não souberam perdoar, e que têm este direito de cobrança na lei de Talião, do dente por dente e olho por olho. E estas provas são fotografadas na kirliangrafia. Aí se prova que estas crenças antigas, às quais muitos se apegam tanto, não valem nada. Não ensinam nada que sirva de referência à continuação da vida, na reencarnação. Pois a vida, com esta fotografia, assume uma maior dimensão. Faz parecer ridículas as persuasões dos que se baseavam nas opiniões, na mídia “ou na lenda”, para avaliar a sua religião.

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

quarta-feira, 24 de julho de 2013

OS ARIANOS

A Terra já foi considerada pelo homem o centro do Universo. Depois, ao familiarizar-se com as medidas da Via Láctea (cem mil anos luz de extensão), considerou esta o Universo. Até que a ciência chegou a determinar a existência de um número infinito de galáxias, na formação do Universo. Aí determinou ser o único morador inteligente do Universo. Alguém julgou que as formas viventes sejam exclusivas da Terra, porém em qualquer planeta podem surgir formas de vida uni e pluricelulares, desde que lá se encontrem substâncias químicas, pois a vida pode existir até com carência de luz, água, calor, oxigênio, pois as bactérias são encontradas até nos reatores nucleares e nos vulcões.

Há provas científicas da existência de sobreviventes de uma Humanidade anterior à atual, que remontariam a 2.5 milhões de anos atrás, de onde nasceram os Arianos, a raça que morava numa região central da Índia. A história oficial nos fornece dados e fatos, relatos de acontecimentos, que podemos considerar recentes, pois as raízes da Humanidade vão bem além de poucos milhares de anos. Neste particular, o esoterismo faz remontar a simbólicos 10 milhões de anos, não as origens da vida, mas a relação com os senhores do fogo. Como intervenção de seres vindos de outras localidades do espaço, onde teriam sido iniciadas grandes e míticas civilizações, que há muito tempo desapareceram. 

Em tempos imemoriais, continentes eram localizados onde há os oceanos, temos provas disso. Certa vez, inclusive, já teria acontecido de a Terra encontrar-se na trajetória de grandes corpos celestes que ter-se-iam precipitado nela, deslocando-a por longo tempo do seu eixo, provocando assim longas e grandes glaciações. Verificaram-se assim períodos que podem ser considerados como transitórios, em que a Natureza se recuperava. Até reformarem-se grandes civilizações, como as últimas que se passaram, hiperbórea e atlantas. Esta última submersa antes do último período glacial, que teria o seu degelo coincidindo com o mítico “Dilúvio da Bíblia”. 

Coisas, fatos e histórias muito antigas, de onde é difícil conservar os artefatos, pelas corrosões operadas pelo tempo na Natureza. Mas este contexto é até anterior à subdivisão oriente e ocidente da Terra, quando o planeta teria outra localização específica diante de outro centro espiritual, constituído como um “Conselho de Espíritos Anciãos”, unidos no decorrer do tempo espaço, da comum experiência para perpetrar no tempo o conhecimento, que vieram assimilar, para as Humanidades a vir, que como formas de amor, projetam nos tempos através dos “Seus Mestres”, que se encarnam em várias épocas, para deixar entre as Humanidades os traços do “Ensino Ancestral”. O “Cerco da Irmandade”, portanto, não faz parte da Humanidade viva, mas do orbe, o mundo das energias, de Deus e do pensamento. Estes espíritos, que compõem esta esfera, são antigos e muito esclarecidos, muito evoluídos e das altas dimensões. Isto, inclusive, é racional e faz sentido, muito mais de que um deus de barba branca visto como se fosse gente. 

Recentes estudos realizados pela Universidade de Paris, na França, provaram a idade da formação de diamantes encontrados na Sibéria, que seria de três bilhões de anos. Quantas civilizações poderiam ter-se desenvolvido e desaparecido na Terra, num tempo deste? Conforme esta doutrina filosófica, a existência esconde um segredo, ao qual o homem só tem acesso por meio de específico treinamento, que se realiza de vida em vida, até penetrar neste segredo e, desvendando-o, encontra o espírito, que é o próprio segredo. Mas não aquele primitivo que é, simplesmente, a projeção do instinto do homem irracional, que segue a vida animal. Mas aquele que se abastece da harmonia e dos pensamentos, que começa a ter participação nas responsabilidades.

Ter participações em sua volta para o seu crescimento e para completar a sua primeira etapa do aprimoramento, que acontece quando não haja grandes deslizes, ligados aos grandes abusos e às violências ou participações nestes fatos, e que o ponham à margem da sociedade humana por muito tempo. Mas é um caminho evolutivo, cujas etapas de sequências terão como finalidade só o ganho evolutivo, que para muitos ainda não passa de uma ilusão. Todavia, na história recente desta Humanidade, quase 20 séculos depois de Cristo, há uma manifestação histórica, na qual se cumpre a profecia. E sob o controle do “Cerco da Irmandade”, vem a manifestar-se uma “Grande Reforma”.

Quatro mil anos antes de Cristo, este conselho operava de forma itinerante, sem ligar-se às comunidades primitivas e, depois de dois mil anos D.C., floresce a tecnologia espiritual depois da revolução do cientismo, que exclui a religião da superstição em um grande renascimento, no qual esta espiritualidade se integrará naturalmente, e tudo isso já é LITÁURICA, inclusive é matéria dos “Ponteiros Direcionados ao Céu, I, II e III” das “Legiões Litáuricas”. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

terça-feira, 23 de julho de 2013

PARAPSICOLOGIA

A terapia espírita está hoje respaldada pelas mais avançadas descobertas científicas. Os que pretendem rejeitá-la precisam lembrar-se da fotografia Kirlian, um fato científico, que só pode ser contestado por meio de provas científicas contrárias, entretanto esta não se confunde com o espiritismo.

A terapêutica espírita se fundamenta na concepção do Universo e na sua estrutura unitária e infinita. Essa estrutura, não imaginável na sua extensão, encerra tudo em si mesma, e por isto, o recurso necessário está nela mesmo. Onde cada partícula do Universo reflete o TODO e é formada à imagem do TODO. A ação da cura assim não mágica e nem milagrosa, está sujeita às leis naturais, que regem a estrutura psicofísica do ser humano.

As famosas pesquisas da Universidade de Kirov da antiga URSS, comprovam e confirmam as pesquisas de cientistas de outras partes do mundo, que se questionam para estabelecer o significado do efeito Kirlian, que se fotografa e há quem queira compará-lo à famosa teoria kardeciana do perispírito. Entretanto não é a mesma coisa e abre novos conhecimentos ao próprio espiritismo.

As chamadas operações espirituais, entretanto, são a razão da cruenta luta entre a igreja e o espiritismo, porque esta não reconhece a continuação da vida além da vida, a reencarnação e a perseguição espiritual eventual. Onde até o espiritismo, porém está confuso, em razão do fato de que em geral, neste não se realizam pesquisas. Até o kardecismo, nascido como científico, é administrado nos moldes expansionistas das congregações e onde muitos dos seus praticantes, são ainda influenciados pelos conceitos básicos da própria igreja católica. E ainda, o espiritismo deixou que fosse confundido com os conceitos da parapsicologia, só para ter entrada franca tanto na URSS como no Vaticano. E com roupas novas e linguagem grega, entrando na Universidade, pretende estender lá as suas bases kardecistas, que se apoiam nas teorias dos médiuns de 140 anos atrás.

Onde se integram os conhecimentos orientais, da decomposição do elemento etérico, tele transportação, a energia quântica, o desdobramento, a tele projeção, a psicometria e os fluidos magnéticos e a Energia Universal. Mas não falam do espírito ou de Deus e com tudo isso, este mundo ainda é materialista, pois até mostrando que todos estes são fenômenos do espiritismo, ainda tem medo dos espíritos.

Mas comprova-se, ao final, que os fenômenos mediúnicos são como os físicos, pois não têm nada a ver com a moral, sendo simplesmente a continuação de problemas do passado humano e sintonias vibratórias ligadas à moral atual. Fala-se muito da importância da fé nisso, mas os fatos demonstram que é fundamental a crença básica, porém é aquela certa, pois quando é diferente, é apenas a aceitação emotiva de um mito, sem evolução.

Kardec, também acentuou isso em dois campos da fé, assim divididos: fé humana e fé divina, onde o homem que se fortalece na fé humana se autocondiciona, e aquele que possui fé divina, que lhe resulta dos conhecimentos dos poderes da divindade, dispondo da máxima firmeza na busca de seus intentos e na busca da terapia com as entidades de socorro espiritual, em que o médium desenvolvido torna-se até dispensável. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

segunda-feira, 22 de julho de 2013

O ESPIRITISMO NÃO SINCRÉTICO

Allan Kardec se apresentou com o seu codificador, Hippolyte Denizard Rivail, no lançamento do seu trabalho na França, em meados do século XIX, afirmando a realidade desse mundo dos espíritos, como um fato científico baseado numa filosofia como a doutrina cristã, ampliada numa atualização aos seus tempos, e nas subentendidas instruções dos espíritos, já de inspiração cármica, que se contemplam nos contextos doutrinais védicos e orientais, nos quais sabemos que se respalda a origem da doutrina Mosaica e a Cristã.

Nisso apresenta a reconstrução do evangelho segundo o espiritismo, que se define a partir daí como kardecismo, que reafirma as bases espirituais da doutrina cristã e segue estas pegadas originais. Da mesma forma que, degrau a degrau, o cristianismo elevou o contexto espiritual das pessoas, também por degraus o kardecismo encaminhava nesta obra, a sua contribuição para esclarecer o obscurantismo mais que milenar implantado pela igreja católica.

O kardecismo começou então a ser conhecido onde nasceu, na França, mas os que aderiram nos primeiros tempos eram curiosos, que fugiram com a primeira reação da igreja. Os que aderiram ao seu contexto geral, dos que voltaram depois, foram muitos que não o compreenderam bem, isto é: - não sentiram a obrigação de esclarecer os menos evoluídos, e nunca hostilizaram ninguém e nem exigiram de si mesmos uma exclusividade ideológica. A maioria, frequentando ao mesmo tempo o centro espírita e a igreja do bairro, realizava um exercício doutrinário confuso. Revelavam nisso mais a clara influência católica que receberam, e um fascínio pelo espiritismo sincrético e por que não, pelo próprio Kardec.

Assim é que este espiritismo é exercitado, pelo entendimento de pessoas de preparação espiritual bem superficial, em que não existe uma representatividade hierárquica ou personalidade que assuma esta representatividade perante o mundo. Neste contexto, que pode definir-se como transitório, chega-se aos dias de hoje com a sua definição, e aí nasce a LITÁURICA.

A LITÁURICA é uma filosofia espiritualista subordinada às verdades das ideologias “védica, crística e espírita”, que se une neste contexto, na instauração da Religião Única e Universal. A LITÁURICA, nos planos espirituais nasceu em 25 de dezembro de 1986, para assumir em si mais tarde, a mais elevada expressão espiritual da humanidade. Não é partidária, mas real e através desta ascende se à vida eterna evolutiva, nos contextos da antiga universalidade. Degrau evolutivo que muitos espíritos nos planos espirituais já estão se aprontando a galgar para retornar, porque muitos também já passaram a fazer parte. Neste contexto se definem novos conceitos como caridade e carma, em que aquele que podia fazer e não fez se posiciona com quem não faz, ao mesmo tempo em que não exigir de si mesmo uma exclusividade ideológica demonstra claramente incerteza, pois isto não é nem fé e nem evolução e não predispõe a galgar o degrau evolutivo que desliga definitivamente das exigências da matéria.

Nesta se confirma a trindade humana, do corpo físico, do astral e seu espírito, a reencarnação sem juízo final até o Juízo Final, inferno ou paraíso, ou penas eternas, etc. Onde o espírito se purifica e se desenvolve na medida em que se reencarna nas diferentes e sucessivas existências materiais. Onde, porém, o espiritismo encontra a sua exata colocação cármica e a dor e o sofrimento tornam-se abrandados no seu entendimento e pelo esforço dos trabalhos reformadores e humanísticos em prol do bem- estar comunitário.

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A IMORTALIDADE ESPIRITUAL

A imortalidade da alma, ao pôr em evidência o espírito, no objetivo de suas existências sucessivas na matéria, o impele ao desprezo de toda a dependência carnal, elevando-o, por compensação, à glória da missão divina, coerente com a sua razão de ser e existir.

A perfectibilidade espiritual, a realizar-se em etapas sucessivas, reencarnatórias, é uma prova de amor do Espírito Criador, expresso em Deus, como “O TODO”, das leis cósmicas ao Universo e Suas energias criadoras onde, nestas, se distribui, em cada um, a força da inteligência, na proporção da honra ganha nas lutas sobre os instintos da matéria com as emanações divinas da imortalidade espiritual.

Na natureza humana existem seres novos, seres renovados, espíritos saídos recentemente do embrutecimento material, sem outros reflexos a guiá-los a não ser o instinto, que, dominando o espírito, se encontram por sua vez dominado pela matéria, e espíritos que passaram pelo sofrimento de vidas, por sofrimentos de degradações, por desânimos, por alegrias, por lampejos, por quedas, por êxtases, por felicidades, por tristezas, por glórias, por martírios.

Espíritos cujos sofrimentos foram filhos de seus excessos, e os que os horrores da morte arrojaram no terror do arrependimento. Todos regulados pela lei cósmica de Talião, do dente por dente, do carma.

Porém, nisso também agem espíritos que são chamados a sustentar os seus irmãos a ascender os degraus da pirâmide espiritual. Espíritos fortalecidos pelo desenvolvimento das suas inteligências. Espíritos dispostos ao bem pelo desenvolvimento das suas faculdades, preparados para a felicidade de seus sentimentos, na justiça, e dominados pelo desejo das investigações. Espíritos que formam uma mesma família, entre os encarnados e os desencarnados, empenhados nesta única missão.

Todos os espíritos humanos terão de permanecer séculos na ignorância, e não sairão desta senão quando procurarem uma linha de regras para seguir e a ajuda dos espíritos auxiliadores. Esta é a única saída, começar a controlar as suas tendências para anulá-las mediante esforços de paciência e provas, no desejo evolutivo e na presença de elevadas forças, nas quais se baseiam as esperanças de bens futuros e faustosos, na busca de seu pedestal de grandeza espiritual.

No mundo em que habitamos, as influências do círculo das nossas alianças são contaminadas pelo materialismo, e as confusões existentes na cegueira espiritual generalizada não permitem que o pensamento se eleve na direção certa evolutiva. Ele não é capaz de desprender se sozinho, e poucas vezes lhe é dado meditar sobre o contexto da fraternidade, onde se sente desviado pelas contradições, mas a força está aqui, onde a luz pode cortar as trevas e a vontade do espírito pode despedaçar o jugo que o aprisiona.

Na união, na fraternidade deste trabalho e na família LITÁURICA e cristã, em que o espírito humano é ainda pobre, mas resolvido a conquistar a sua grandeza, nessa fé pode conseguir rasgar o véu que lhe esconde o seu Criador. Se a alegria dos crentes crísticos provoca entre eles as ideias das reformas clarificadoras, ampliamos aqui os nossos pensamentos e fazemos com que baixem, entre as sombras das paixões, a tranquila claridade que acalma os males e nos dê o bálsamo do consolo dos justos, na bela e santa poesia da alma, para que possamos nos reencontrar. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

domingo, 14 de julho de 2013

A LEI DO AMOR

A lei do amor foi instrumentalizada, mas serviu, pois hoje muitos dos povos cristãos evoluíram por si mesmos e têm condições de compreender o engano que sofreram. Pois o ser dimensional encarna na terra para progredir e tornar-se um espírito e, para alcançar este objetivo, deve saber que está sujeito às leis físicas e metafísicas e demonstrar que entendeu o contexto, realizando da sua vida uma boa obra, estando esta favorecendo o progresso comunitário. Foi condicionado aos cultos, mas ser útil à comunidade é rezar? A obra dignifica o homem e é boa quando ele faz isso conscientemente, isto é: - evoluindo o seu espírito quando visa a ser útil, como um pássaro que espalha a semente para manter a vida e controlar a praga, mas entendendo que se ele passasse a vida somente cantando não serviria para nada.

Pois qual significado teria a vida, se fosse dedicada exclusivamente ao sucesso na terra? Que importância terá isso na evolução e na reencarnação? Visando exclusivamente os meios para alcançá-lo, são muitos os que assim se descuidam dos direitos alheios, ativando dessa forma as leis da causa e efeito. Muitas das grandes personalidades do passado amargam depois as expurgações que isso lhes irá gerar nas vidas sucessivas. Sabemos assim que muitos dos grandes construtores do passado hoje não podem entrar nas obras que construíram, nem pela porta de serviço, e muitos que escreveram grandes obras hoje não as entendem mais. Por que isso? Pagaram a colaboração que receberam da Natureza para viver de que forma? Rezando?

Enfim, vieram a este mundo para quê, se não entenderam? Encarnaram e reencarnaram e quantas vidas penalizadas deverão ser vividas para compensar um dia vivido naquele excesso? Certamente não valeu a pena e muitos nem perceberam o desperdício, mas hoje o ser é chamado para passar a fazer parte da “Nova Era”, da nova sociedade humana, consciente de não fazer parte desta ou daquela religião, mas da criação, feita para progredir e sempre visando o bem de todos.

Onde cada um é chamado a ser o sacerdote do seu lar, e a viver os conceitos combinados e juntos, simultâneos com a lei do amor, do amar a Deus acima de tudo: - “que é o Todo da natureza, do ar, da água, da lua, da terra, do Universo, etc., Senhor das leis da vida e da causa e efeito físicas e metafísicas, que são inalteráveis, e supervisionam para que a lei seja cumprida e respeitada, na perseguição cármica dos que não a cumpriram ou desrespeitaram”. E da segunda parte que diz: - “fazer aos outros, o que queremos que os outros façam para nós”. E onde cada um deve ainda combinar-se a isso, trazendo a harmonia, a paz, o esclarecimento de que precisa o socorro mútuo de irmão para irmão e as responsabilidades individuais intransferíveis, como intransferível é essa participação na vida de cada um.


Desse modo não adianta pagar dízimos na conversão, porque isto deve ser feito para cada um que do seu plantio queira recolher os seus frutos, pois se cada um planta um pouco do que tem para continuar tendo no futuro, terá sempre, e do excesso poderá até doar um pouco. Mas se descontar disso uma parte para os outros plantarem, não conte de ter algum retorno para isso. Neste contexto o homem queria sustentar a evangelização, mas sustentou a ganância e incentivou o atraso, porque se ninguém pode respirar para outro, há coisas que não podem ser pedidas a outros e cada um deve fazer para si. Mas isto é passado, e a palavra de ordem agora é evolução, e fora disso não é problema de salvação, mas de continuar aqui. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

sexta-feira, 12 de julho de 2013

LOUCURA

Uma pessoa louca, desequilibrada, é normalmente uma reencarnação de alguém que em seu passado cometeu crimes graves e odiosos, matou ou estuprou. Sempre a sua loucura é provocada pela perseguição espiritual dos que vitimou, que do plano espiritual perseguem-na para vingar-se. Estas vítimas de outros tempos não souberam perdoar, e por isso lhes é facultada a cobrança na lei de Talião do olho por olho, dente por dente. Penetrando-lhes na aura e daí lhes dominando o corpo e a mente, lhes provocarão sofrimento e degradação até estancar seu ódio. Muitos criminosos do passado hoje amargam seus crimes sofrendo estas possessões espirituais. E há quem não consiga pagar estas dívidas numa vida só, e a perseguição continuará até estancar este ódio ou até que “se cumpra o último jota”.

O Apocalipse nos diz que o lobo andou muito tempo como se fosse carneiro na Terra, caminhando com o homem, sempre operando na intriga e falsidade, e o homem sempre deixando, e muitos cegos ainda ajudando. “O Dragão dera à Besta o seu poder, seu trono e grande poderio”. (Apocalipse 13:2.) Criou-se um deus que não existe e, para confundir mais, foi criando ainda outras divindades e santos, elevou santuários, relicários e igrejas. Instigou o fanatismo, a superstição e o condicionamento, plantou o seu poder junto aos homens sobre grandes pilhas de cadáveres. Edificou o seu trono e seu poderio nas pilhagens, distraindo-os dos verdadeiros valores espirituais. Ensinou ao homem a perseguir a fortuna, o dinheiro, o materialismo, o poder temporal, no seu exemplo, no qual o paganismo mais obscuro cedia o lugar ao papado.

No ano 325 d. C., o imperador romano Constantino o “grande” e sua mãe Helena, suprimiram por decreto as referências que existiam no cristianismo apostolar sobre a reencarnação. O segundo “Concílio da Igreja de Constantinopla”, reunido em 553, validou este ato que passou a vigorar declarando definidamente “herético” o conceito reencarnatório e este cristianismo terminava aí. Roma pretendeu assim eliminar as leis de Deus e os cristãos, daí em diante, foram obrigados a viver na contramão da vida. Em vez de fazer proveito da vida para moldar o espírito, ensinou-se que ninguém podia aproximar-se de Deus, senão por intermédio do sacerdote, adiantando o poderio da igreja e do Papa, em tudo o que se adora ou de qualquer forma pertença à espiritualidade ou a Deus.

A lei das consequências enfraquecia o poder da igreja. As dívidas espirituais com o próximo deviam se mediar com a igreja, a filantropia e a caridade deviam ser pagas para a igreja levantar e sustentar suas obras, assim é que o homem podia buscar a sua salvação. Estas aberrações podem ser medidas hoje nas suas consequências, nas diferenças sociais gritantes e nos estragos ecológicos. O lobo do mal enganou a todos, influenciou as tradições, alterou as escrituras, e nestas consequências se formaram até etnias de sofredores, pois o cristianismo se transformou numa praga. A lei do amor foi sustentada pela intriga e pela falsidade e o manto da santidade encobriu o trato feito com a Besta, que agora vai pelo mundo beijando o chão, pedindo perdão e levantando milhões de dólares como sempre fez.

O período apóstata terminou, mas este poder trevoso ainda é defendido por pessoas confusas que contribuem para sua continuação, mas termina a época, termina esta raça e ninguém pode impedir que aconteça, pois foi determinado por disposições espirituais que não podem ser mudadas. Mil e não mais mil anos de sofrimento e escuridão espiritual deviam cumprir-se, e agora todos estão em julgamento, e o indivíduo vai saber do seu futuro. Assim nos dizem as profecias do Apocalipse, e os termos já emitidos do Julgamento Final. Estamos no período da transição, antes da definição, que marcará o rumo de bilhões de espíritos e até a época áurica ou Reino da Paz iniciar, poderá ainda desencadear-se a destruição.

Os homens desprezaram os ensinos “Messiânicos da Reforma Cristã”. Desprezaram os mandamentos. Desprezaram os decretos das leis cármicas e da vida material e não fizeram proveitos espirituais. As dimensões paralelas astrais estão cheias de “sabichões” que não foram a lugar nenhum e pelo tamanho do problema cármico acumulado, só poderão voltar a reencarnar bem longe daqui e depois de serem regenerados, conforme já está escrito há muito tempo. Quem talvez esteja em tempo, confira nos livros e não esqueça o avanço científico, pois uma simples fotografia da aura eletrônica pode mostrar-lhe a sua posição nisso.

A fotografia se realiza em um minuto, fotografando simplesmente a ponta de um dedo da mão. Na sua interpretação LITÁURICA, vem à tona também a situação dos seus antepassados e ancestrais, que podem estar ainda na sua linha mediúnica, isto é, depender de sua ajuda para ir a algum lugar, encontrando um caminho naquele cristianismo que não tiveram condições de conhecer. Confira isso e pense que o sonho de cada muçulmano é fazer uma peregrinação a Meca na vida, simplesmente para juntar “Hadj” ao seu nome, bem menos importante de que conhecer um contexto deste.

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O VAZIO

Se examinarmos o contexto geral da personalidade, da humildade e tudo o que Jesus ensinou, e também tudo aquilo que Ele verdadeiramente foi e realizou, nós teremos a exata colocação de Seu caráter, de Sua inteligência e cultura espiritual, de Sua fisionomia, e exatamente o que Ele queria passar para a posteridade. Podemos representar isso partindo de um ponto num papel, e com um compasso realizamos um círculo de, digamos, dois centímetros de diâmetro, enchemos este de cor, e consideramos esta como a base crística.

A este ponto vamos pegar as inverdades, as fantasias, o fantástico ligado ao Seu nome, tudo aquilo que fez desta figura um mito, criado pelos especuladores, para servir os seus fins e seus fanatismos. Aí, partindo sempre do mesmo ponto central no papel, vamos formar outro círculo bem maior, digamos de cinco centímetros. O espaço que se formou entre os dois círculos é o vazio, que não dá suporte e não significa nada, somente inverdades e, claramente, tudo aquilo que se baseia nestas nada representa, por não ter nenhum tipo de fundamento.

É a João, o Apóstolo, a quem as novas gerações devem culpar, por ter espalhado as palavras e as bases do fanatismo, foi ele que rebaixou a missão de Jesus aos conceitos dos contemporâneos, e que a tornou impossível de reconhecer aos olhos da posteridade inteligente e isenta das inclinações fanáticas. A maneira de ser de João, entretanto, era como a generalidade dos homens simples, que desejam ver o maravilhoso, o absurdo, e são insaciáveis de graças e promessas, ao ponto de atribuírem-se exclusivamente o mérito das graças, das promessas espalhadas pela graça divina no fantástico encadeamento da Providência.

Concretizando: João foi de boa fé; eram os seus desejos, os seus sonhos delirantes de imaginação que o impeliram a dar vida às divagações de seu espírito, e amou Jesus por todas as razões que fizeram dele o mais terno e entusiasta dos Seus discípulos, porém deu início a uma onda sucessiva de fiéis que, seguindo os seus sonhos delirantes e interesseiros, deram vida a divagações de ainda maior alcance, deslocando um ensino baseado na metafísica e nos conhecimentos do mundo espiritual e do espírito, no vazio, de forma que, muita coisa apresentada como doutrina se baseia no nada e não tem nenhum tipo de fundamento.

As fantasias podem ser brilhantes, mas são opiniões que não podem prevalecer contra uma realidade cósmica. A realidade é uma, indivisível e incontestável. Tudo se encadeia no Universo, nas leis da perfeição, e os que tentam fragmentar esta realidade estão simplesmente presos aos seus sonhos irreais e nunca prevalecerão e aqueles, que levam estas fantasias nas ciências paranormais, são desejosos de ver se envolvidos em complicações espíritas.

Este é um fato significativo dos nossos dias, quando o espiritismo é praticado levianamente e em nível de curandeirismo, ligado ao fanatismo, sem bases espirituais, em muitos lugares, fato que muitos, se fossem verdadeiros conhecedores da matéria, não poderiam ignorar.

Todos os pobres desejavam tocar a Sua veste. Todos os derrelitos desejavam seguir aquele que dizia: “Felizes os que sofrem neste mundo, porque verão Deus...” Mas nenhum enfermo foi curado pela palavra, nem jamais a autoridade da Sua voz fez recuperar a vista aos cegos, ou ouvido aos surdos, nem a morte restituiu a sua presa, pois Ele disse: “As leis de Deus são imutáveis e eternas”. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

terça-feira, 9 de julho de 2013

A MORTE

A morte não é como muitos pensam, simplesmente o nascimento para o mundo espiritual, ela desprende o períspirito, conjunto alma, etérico e duplo etérico. Mas é errôneo neste ponto já falar de espírito, enquanto este se forma no decurso das reencarnações, quando passa pelas etapas cármicas do esclarecimento. O etérico é o campo refletido, visível, do duplo etérico, que só pode ser fotografado e é este que age na matéria, através das suas células.

O que predomina é o espírito, quando atinge os graus evolutivos, mas é a alma que tem o registro da última encarnação. A alma pode até alimentar se dos princípios religiosos já superados, e assim, até pode influenciar a próxima existência nos seus problemas cármicos.

O espírito, desmembrado e associado ao corpo, se atrofia e as causas mórbidas da morte podem torná-lo pesado e embastado, preso na sua recomposição e, sem ajuda do socorro espiritual, se atrofia. E a morte resguardará ao espírito as suas lembranças consoladoras ou funestas, e o remorso toma conta, em formas diferentes, até a reabilitação.

Tudo é fundamentado sobre as impressões das recordações da vida vivida, e dos conhecimentos doutrinais, e o benefício da esperança não existe para os infelizes que se encontram embargados pela visão do delito e no temor da represália. A luz do futuro faz se só mais ou menos clara para os que são preparados na luta da inteligência sobre os instintos da carne, e para aqueles que são esperados pelos amigos esclarecidos.

Os desviados no sentido moral, os famintos de alegrias mundanas, e os indignos possuidores de faculdades intelectuais, os heróis assassinos e todos os ímpios por ociosidade, todos os incapazes por covardia, encontram se dominados pelo terror, até a sua primeira correção do orgulho que assinala a primeira correção da alma, no primeiro esforço para compreender algo mais do que aquilo que os rodeia.

Este é o mundo espiritual, que forma o astral ou sub astral, uma dimensão dimensional, mas logo acima do mundo material. Vai por si, que se cai nesta dimensão naturalmente, e todos aqueles que se encontram nesta dimensão, sozinhos não saem e mantêm consigo todos os seus problemas, inclusive as dores da morte, e à parte a falta de comunicação das duas dimensões, o ambiente de vivência é mais ou menos o mesmo.

Deste imenso reservatório, muitos perdem simplesmente a consciência e lembrança, para alimentar a sequela dos renascimentos e, em processos que parecem, mas não são de casualidade, e muitos não conseguem libertar-se, e outros por muito tempo, vivem nas fantasias da mente.

Outros tantos se encostam aos vivos e de suas auras influenciam as suas vidas até onde lhes seja permitido pelas leis da causa efeito e da contraposição. Bilhões de espíritos vagam simplesmente no Astral e nem se lembram de quem foram, as vidas que viveram, e nem conseguem aceitar que morreram tal é o seu grau de atraso e perdição.

Todos formam um imenso estrado de sofredores onde, a começar de algum ponto que possa ser considerado um mérito, estas almas começarão a ser socorridas e, a partir desta simples intervenção, nasce a ciência da liberdade do espírito, pois o períspirito se funde com a alma, e aí o etérico devolve as lembranças, e a fácil compreensão na sua transformação abrevia o momento da surpresa e, ao mesmo tempo em que recupera a presteza do raciocínio, já vem compreendendo as razões e se dispõe com a resignação e a coragem para enfrentar as novas provas em nova existência.

Estas recuperações, entretanto se realizam, às vezes, em condições que parecem, mas não são casuais. E outras, em mansões espirituais, onde são aplicadas curas e ensinamentos, através dos quais são revisados e revistos os planos de existência em relação às dívidas retribuidoras das ofensas, etc., mas vista assim, a morte não é o fim da vida, porém parte dela. Dessa forma, são muitos os que voltam em várias condições, pois a Terra recebe de volta espíritos ou almas, entre os velhos e novos, preguiçosos, céticos, orgulhosos, supersticiosos, fracos, etc. Estes são os estigmas estabelecidos pela justiça cósmica e repartidos de acordo com a missão regeneradora de cada um, que na vida futura já são registrados na aura.

Então a morte não é o fim da vida, mas através dela é que volta muitas vezes a saúde e novas condições e outras possibilidades. Entretanto, muitos dos que vão e dos que ficam não sabem aceitá-la. Há jovens e velhos, sãos e doentes, feios e bonitos, pobres e ricos que morrem, gente que acorda de manhã e à noite já está sendo velada no contexto das doenças, acidentes, partos, infecções, conflitos, etc., porque todas as pessoas são espíritos encarnados e todos os espíritos são subordinados às leis da metafísica, de causa e efeito, de Talião, e da evolução, enfim do seu Carma.

Porque muitos simplesmente não entendem que todas as vidas são provisórias e ligadas a histórias maiores. Como consequência disso, se lhes torna difícil aceitar a perda de alguém próximo e querido, pois se entregam ao desespero e tornam-se irracionais, porque não sabem que ninguém morre em definitivo e que, com a sua postura, podem até afetar o espírito daquele que faleceu. Dizem os espíritas que morrer aqui é nascer no Astral, onde o espírito é recebido pelos amigos, com festa reservada a quem nasce lá, mas já vimos que não é assim tão fácil, porque este fato está subordinado ao grau de evolução em que acontece, e daí a morte pode vir a ser um prêmio, ou então um castigo ou uma grande penalização.

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

segunda-feira, 8 de julho de 2013

A PERFEIÇÃO

Tudo aquilo que a Natureza faz é obra de Deus e tudo aquilo que vem de Deus é perfeito. Assim é que o casulo do ser humano, o corpo da alma, que vem a encarnar nele a primeira vez, é perfeito. Porém depois fica por conta de seu livre arbítrio, de onde para cada erro, lhe seguirá uma imperfeição ao renascer. Uma diferença que poderá corrigir com seus esforços, e que lhe aprimorará os sentimentos, a sensibilidade e a alma. Enfim se tornará espírito, e muitas vezes, quando o corpo estiver lá, no fundo da escala da degradação, feio, maltrapilho, jogado e abandonado, doente, terá um espírito já lindo, porque Jesus disse:- “bem aventurados os humildes, os aflitos, os que sofrem e os pobres, porque é deles o reino dos Céus”.

Trabalhando na mediunidade cármica e nos hospitais psiquiátricos, com os drogados, alcoolizados, com a terapia LITÁURICA dirigida pela fotografia da aura, é suficiente considerar aquilo que se vê para aprender. É uma escola pela quais muitos deveriam passar. Mas estas fotografias são valiosas porque permitem ver, de forma antecipada, aquilo que acontece e o problema que irá acontecer, como das crianças. É bom para qualquer pai ou mãe saber quando o seu filho ou filha tem um problema áurico, pois planejará a sua educação de forma apropriada. Evidentemente, uma criança assim deverá ser posta em observação estreita, enquanto os seus problemas emocionais forem grandes, será bem mais sensível, perceptiva, até extrassensível diante dos fenômenos do multidimensional. A sua educação deverá ser proporcionada diante destes fatores, que deverá forçosamente enfrentar e quanto mais cedo melhor, para não ter problemas nos estudos, no desenvolvimento intelectual e físico, ou maiores, como envolvimentos com drogas, desvios sexuais, etc.

Com menos de 10 anos, já se pode fazer esta análise e o que poderia haver na aura, senão cobranças do seu passado? E que passado pode ter uma criança destas? Cobranças evidentemente dos antecedentes de outras vidas e as conheceria de outra forma mais fácil?

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA