Deus
atribui a cada um a força e a inteligência na proporção das honras ganhas na
imortalidade da alma. Ao pôr em evidência antes o espírito, no objetivo das
suas existências sucessivas na matéria, o eleva, por consequência, para a
glória da missão divina.
Por
isto, a liderança espiritual já é impressa no espírito, no espírito e também na
aura, e não é por aquilo que se realiza nesta existência, mas é pelas evoluções
anteriores.
“Dizei
a todos os espíritos que a graça se adquire pelo emprego bom de todas as
faculdades, e pondo em execução, para a regeneração social, a penosa, porém
gloriosa atividade dos nobres filhos, dos inteligentes, dos fortes, mandados em
auxílio dos ignorantes e dos fracos.”, ensina Jesus no livro “Vida de Jesus
ditada por Ele mesmo”.
Vamos
compreender essas leis cósmicas e o Mestre não nos parecerá mais tão distante,
e as manifestações dos seus espíritos glorificados enraizarão os seus socorros
em nossas almas, assim como a doce piedade de Sua luz atrairá o entusiasmo dos
nossos corações.
Este contexto mostra claramente o concurso, em
que uns são os chamados para operar na iniciação e na liderança do
esclarecimento para a regeneração. No entanto, muitos invertem estas regras no
livre arbítrio e, quando não podem nem ajudar a si mesmos, pretendem ajudar ou
proporcionar ajuda aos outros. Mas, e a lei do carma? Qual é o condenado ou
preso que não gostaria de sua liberdade, ou até sentar-se na cadeira do juiz?
Muitos, inclusive, tentando evadir-se desta lei, procuram se auto glorificar e,
muitas vezes, envolvendo a boa fé que outros têm, os prejudicam. Mas nisso
demonstram que mais longe estará ainda o dia de sua liberdade e reabilitação.
Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA
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