Todas
as pessoas são subordinadas aos mesmos contextos espirituais, entretanto não
todas têm, é claro, os mesmos problemas. Mas para quem tem um problema
espiritual, a única forma segura para identificá-lo e quantificá-lo é a
fotografia da aura, de interpretação LITÁURICA.
Quando
alguém está hoje com problemas, tem a ilusão de que muitos podem ajudá-lo a
solucioná-los com facilidade. Antigamente as pessoas sabiam que ser feliz era
uma condição básica de quem sabia contentar-se com aquilo que tinha. Hoje não,
há médiuns, cartomantes, pregadores, até instituições, que prometem soluções e
até anunciam em jornais, rádios e televisão. Até atendem pelo telefone, onde as
consultas são pagas e se debitarão de forma automática. Os estímulos são para
as pessoas olharem mais alto, não terem medo de ser felizes. “Telefona para mim
e terás a solução da sua vida. Telefona já.”
É
extremamente lamentável que haja pessoas que façam estas coisas, mostra o
estado caótico em que ainda vive muita gente. E mostra que em muitos ainda
existe o atraso, que as impede de ver a situação na sua base. A verdade é que a
única forma de ser feliz é resolver aceitar as condições predispostas e,
querendo melhorar de vida, deve trabalhar mais e aprimorar o serviço oferecido
para ganhar mais. Dizem que quem trabalha não tem tempo para ganhar dinheiro, e
é verdade, porque o excesso de dinheiro nunca foi fruto de trabalho honesto, mas
só ganhar dinheiro nunca dignificou ninguém. E a felicidade verdadeira é
sentir-se bem consigo mesmo e com o mundo, é saber apreciar o que se tem,
descobrindo o lado bom de cada momento.
A
felicidade verdadeira vem de sentir-se útil para alguém em particular, e para
os outros em geral. Somos
felizes quando os outros nos sorriem com consideração, e nós sabemos ter feito
tudo para merecer. Em resumo, somos felizes quando estamos bem, e estamos bem
quando sabemos aceitar o quinhão que nos é reservado. É saber que estamos
fazendo tudo para melhorar tanto quanto seja possível, salvaguardando o nosso
futuro. A infelicidade nasce das consequências das nossas infrações do passado,
e corrigindo o nosso presente é que vamos empatar. Começar a aprender a
melhorar, aprendendo a respeitar os direitos alheios, que começam exatamente
onde terminam os nossos. Vamos nos controlar para não incomodar ninguém,
aprender a controlar as energias negativas, aprender a se proteger com os
efeitos magnéticos gerados pelas boas vibrações. Evitar as que trazem as más
ações, não as fazendo. Há muita importância nestas coisas, pois é necessário
que o respeito comece nas pequenas coisas e que todas as relações sejam sempre
bem dimensionadas. O certo é justo e é dinheiro bom, que rende onde o excesso
tira coisas e prejudica o dinheiro bom. E daí todas as coisas a nossa volta
seguem estas formas de avaliação. A Cabala nos ensina estas coisas.
A
lei da caridade, por exemplo, é um investimento em Deus, quando é vinculada ao
trabalho construtivo na lei da solidariedade ou amor ao próximo, que é pago na
lei do retorno, onde se garante o nosso sustento ou será a causa da nossa
miséria, a partir destes conceitos e este livro é antiquíssimo. A partir destes
conceitos, também o culto ao materialismo e à riqueza são um mau negócio, pois
deixa de ser básico, pois alguém que grande riqueza possua, pode guardar uma
moedinha para sua volta à vida?
Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA
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