segunda-feira, 22 de julho de 2013

O ESPIRITISMO NÃO SINCRÉTICO

Allan Kardec se apresentou com o seu codificador, Hippolyte Denizard Rivail, no lançamento do seu trabalho na França, em meados do século XIX, afirmando a realidade desse mundo dos espíritos, como um fato científico baseado numa filosofia como a doutrina cristã, ampliada numa atualização aos seus tempos, e nas subentendidas instruções dos espíritos, já de inspiração cármica, que se contemplam nos contextos doutrinais védicos e orientais, nos quais sabemos que se respalda a origem da doutrina Mosaica e a Cristã.

Nisso apresenta a reconstrução do evangelho segundo o espiritismo, que se define a partir daí como kardecismo, que reafirma as bases espirituais da doutrina cristã e segue estas pegadas originais. Da mesma forma que, degrau a degrau, o cristianismo elevou o contexto espiritual das pessoas, também por degraus o kardecismo encaminhava nesta obra, a sua contribuição para esclarecer o obscurantismo mais que milenar implantado pela igreja católica.

O kardecismo começou então a ser conhecido onde nasceu, na França, mas os que aderiram nos primeiros tempos eram curiosos, que fugiram com a primeira reação da igreja. Os que aderiram ao seu contexto geral, dos que voltaram depois, foram muitos que não o compreenderam bem, isto é: - não sentiram a obrigação de esclarecer os menos evoluídos, e nunca hostilizaram ninguém e nem exigiram de si mesmos uma exclusividade ideológica. A maioria, frequentando ao mesmo tempo o centro espírita e a igreja do bairro, realizava um exercício doutrinário confuso. Revelavam nisso mais a clara influência católica que receberam, e um fascínio pelo espiritismo sincrético e por que não, pelo próprio Kardec.

Assim é que este espiritismo é exercitado, pelo entendimento de pessoas de preparação espiritual bem superficial, em que não existe uma representatividade hierárquica ou personalidade que assuma esta representatividade perante o mundo. Neste contexto, que pode definir-se como transitório, chega-se aos dias de hoje com a sua definição, e aí nasce a LITÁURICA.

A LITÁURICA é uma filosofia espiritualista subordinada às verdades das ideologias “védica, crística e espírita”, que se une neste contexto, na instauração da Religião Única e Universal. A LITÁURICA, nos planos espirituais nasceu em 25 de dezembro de 1986, para assumir em si mais tarde, a mais elevada expressão espiritual da humanidade. Não é partidária, mas real e através desta ascende se à vida eterna evolutiva, nos contextos da antiga universalidade. Degrau evolutivo que muitos espíritos nos planos espirituais já estão se aprontando a galgar para retornar, porque muitos também já passaram a fazer parte. Neste contexto se definem novos conceitos como caridade e carma, em que aquele que podia fazer e não fez se posiciona com quem não faz, ao mesmo tempo em que não exigir de si mesmo uma exclusividade ideológica demonstra claramente incerteza, pois isto não é nem fé e nem evolução e não predispõe a galgar o degrau evolutivo que desliga definitivamente das exigências da matéria.

Nesta se confirma a trindade humana, do corpo físico, do astral e seu espírito, a reencarnação sem juízo final até o Juízo Final, inferno ou paraíso, ou penas eternas, etc. Onde o espírito se purifica e se desenvolve na medida em que se reencarna nas diferentes e sucessivas existências materiais. Onde, porém, o espiritismo encontra a sua exata colocação cármica e a dor e o sofrimento tornam-se abrandados no seu entendimento e pelo esforço dos trabalhos reformadores e humanísticos em prol do bem- estar comunitário.

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA 

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