domingo, 28 de julho de 2013

EXORCISMO

Os cobradores espirituais são do carma, e também forças inferiores, que acreditam fazer o mal em consequência da sua maldade. Mas não passam de simples executores, pois são parasitas que vivem entre os homens, e muitas vezes atuam a expensas dos mais fracos, agindo nas suas auras. Daí influenciam a matéria, que é inerte, e castigam sempre com usura a vida destas pessoas da terra, achando que agem em beneficio da própria maldade e egocentrismo, evidente condição de espíritos inferiores. Eles são viciados que se elegem a juízes, e por certo tempo podem até suspender estas cobranças, com pessoas que entrem em comércio com eles, pois também são fanáticos. Em gíria popular, estas transações são conhecidas há muito tempo como: - vender a alma ao diabo, quando a pessoa recorre à magia negra ou às chamadas práticas seculares dos exorcismos. Sabe-se que a coisa funciona quando é ligada ao dinheiro, mas só de forma provisória, depois volta tudo, e qual vai ser o preço a ser pago para isto? Especialmente nestes tempos em que há a separação entre o trigo e o joio?

O reino dos Céus está tomado pela violência, nos dizem os Antigos Testemunhos. Mas como podiam saber explicar de outra forma estas situações da metafísica? Até hoje, com o conhecimento das ondas etéreas e bandas de frequências, muitos ainda não entendem, como é que podiam explicar-se os antigos? Entretanto nada mudou para os muitos que são chamados e ainda se perdem discutindo o sexo dos anjos. Por isso é que poucos serão escolhidos. O circo está pegando fogo, é el Niño dizem, mas há muito mais que esta instabilidade atmosférica. Veja-se o calendário e veja-se o espiritualismo das pessoas.

Na data, já estamos no ano dois mil e na evolução espiritual, estamos no ponto de dois mil anos atrás. No mesmo tempo daqueles que iam ao deserto para escutar João, o Batista, que já lhes dizia: “Arrependei-vos porque os dias de Israel estão contados”. Ou de Moisés quando desceu do monte com as tábuas da lei e encontrou o seu povo adorando o bezerro de ouro, pois cadê o povo hoje? Adorando ainda o bezerro de ouro e as imagens. Convencidos de que só o dinheiro traz a felicidade e muitos usando a violência para consegui-lo, vão depois às dimensões da metafísica, onde daí ainda trazem a sua violência para o mundo.

E vou explicar-me melhor nisso. Um jovem que conheço da LITÁURICA, que é médium por causa destes problemas da aura, certo tempo atrás vendia um aparelho para economizar energia elétrica, e ia propor a venda nestes lugares onde o consumo é grande. Nesta cidade há uma grande igreja “onde vendem a felicidade” e lhe veio a ideia de visitá-la. Foi lá e foi recebido, mas lhe explicaram como a coisa funciona: primeiro deveria fazer uma oferta, e depois de certa quantia paga é que a coisa iria começar a funcionar, pois se encontraria com quem o examinaria, etc. Mas ele explicou que não era isso que queria e foi embora. No limiar da noite, na sua casa, ele viu um bando de entidades espirituais, todas fantasiadas de Zorro, e um deles lhe perguntou o que queria na igreja. Ele se explicou e foram embora.

Ele viu as entidades na sua casa e lhes falou porque é médium, mas eu pergunto: sabem os fiéis destas religiões onde se metem? Sabem o que compram quando fazem as suas contribuições? Compram proteção desta forma: Zorros espirituais que irão desbaratar, afastar os seus perseguidores espirituais, só que muitas vezes estes são também os seus ancestrais, que lhes criam problemas só para chamar-lhes atenção. Belo tratamento, antepassados tratados a pontapés e clamam a Jesus para quê? Para que os protejam das obrigações simples que têm diante deles e sabem o que isso significa para eles?

Que na prática, cada centavo que põem lá, lhes criará um compromisso que os levará a fazer parte e continuar a servir estas forças do mal, que se desenvolveram na Terra para desenvolverem-se também nas dimensões da metafísica. Isso significa vender a alma, em troca de uma incapacidade de lidar com um problema simples que se resolve com uma simples oração dos “Mentores Litáuricos”, pois o que querem estes ancestrais muitas vezes é nos chamar a atenção sobre a continuação da vida. Para fazer as coisas certas e para não acabar igual a eles. Para reformular a nossa vida e, se estão em dificuldades, que rezemos para eles, porém as rezas certas e na religião certa, que verdadeiramente os possa ajudar, pois se no passado eles foram enganados, hoje existem outras condições, e por que não tentar pelo menos fazer uma coisa certa e de muito futuro? 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

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