Uma
pessoa louca, desequilibrada, é normalmente uma reencarnação de alguém que em
seu passado cometeu crimes graves e odiosos, matou ou estuprou. Sempre a sua
loucura é provocada pela perseguição espiritual dos que vitimou, que do plano
espiritual perseguem-na para vingar-se. Estas vítimas de outros tempos não
souberam perdoar, e por isso lhes é facultada a cobrança na lei de Talião do
olho por olho, dente por dente. Penetrando-lhes na aura e daí lhes dominando o
corpo e a mente, lhes provocarão sofrimento e degradação até estancar seu ódio.
Muitos criminosos do passado hoje amargam seus crimes sofrendo estas possessões
espirituais. E há quem não consiga pagar estas dívidas numa vida só, e a
perseguição continuará até estancar este ódio ou até que “se cumpra o último
jota”.
O
Apocalipse nos diz que o lobo andou muito tempo como se fosse carneiro na Terra, caminhando com o homem, sempre operando na intriga e falsidade, e o
homem sempre deixando, e muitos cegos ainda ajudando. “O Dragão dera à Besta o
seu poder, seu trono e grande poderio”. (Apocalipse 13:2.) Criou-se um deus que
não existe e, para confundir mais, foi criando ainda outras divindades e
santos, elevou santuários, relicários e igrejas. Instigou o fanatismo, a
superstição e o condicionamento, plantou o seu poder junto aos homens sobre
grandes pilhas de cadáveres. Edificou o seu trono e seu poderio nas pilhagens,
distraindo-os dos verdadeiros valores espirituais. Ensinou ao homem a perseguir
a fortuna, o dinheiro, o materialismo, o poder temporal, no seu exemplo, no
qual o paganismo mais obscuro cedia o lugar ao papado.
No
ano 325 d. C., o imperador romano Constantino o “grande” e sua mãe Helena,
suprimiram por decreto as referências que existiam no cristianismo apostolar
sobre a reencarnação. O segundo “Concílio da Igreja de Constantinopla”, reunido
em 553, validou este ato que passou a vigorar declarando definidamente
“herético” o conceito reencarnatório e este cristianismo terminava aí. Roma
pretendeu assim eliminar as leis de Deus e os cristãos, daí em diante, foram
obrigados a viver na contramão da vida. Em vez de fazer proveito da vida para
moldar o espírito, ensinou-se que ninguém podia aproximar-se de Deus, senão por
intermédio do sacerdote, adiantando o poderio da igreja e do Papa, em tudo o
que se adora ou de qualquer forma pertença à espiritualidade ou a Deus.
A
lei das consequências enfraquecia o poder da igreja. As dívidas espirituais com
o próximo deviam se mediar com a igreja, a filantropia e a caridade deviam ser
pagas para a igreja levantar e sustentar suas obras, assim é que o homem podia
buscar a sua salvação. Estas aberrações podem ser medidas hoje nas suas consequências,
nas diferenças sociais gritantes e nos estragos ecológicos. O lobo do mal
enganou a todos, influenciou as tradições, alterou as escrituras, e nestas consequências
se formaram até etnias de sofredores, pois o cristianismo se transformou numa
praga. A lei do amor foi sustentada pela intriga e pela falsidade e o manto da
santidade encobriu o trato feito com a Besta, que agora vai pelo mundo beijando
o chão, pedindo perdão e levantando milhões de dólares como sempre fez.
O
período apóstata terminou, mas este poder trevoso ainda é defendido por pessoas
confusas que contribuem para sua continuação, mas termina a época, termina esta
raça e ninguém pode impedir que aconteça, pois foi determinado por disposições
espirituais que não podem ser mudadas. Mil e não mais mil anos de sofrimento e
escuridão espiritual deviam cumprir-se, e agora todos estão em julgamento, e o
indivíduo vai saber do seu futuro. Assim nos dizem as profecias do Apocalipse,
e os termos já emitidos do Julgamento Final. Estamos no período da transição,
antes da definição, que marcará o rumo de bilhões de espíritos e até a época
áurica ou Reino da Paz iniciar, poderá ainda desencadear-se a destruição.
Os
homens desprezaram os ensinos “Messiânicos da Reforma Cristã”. Desprezaram os
mandamentos. Desprezaram os decretos das leis cármicas e da vida material e não
fizeram proveitos espirituais. As dimensões paralelas astrais estão cheias de “sabichões”
que não foram a lugar nenhum e pelo tamanho do problema cármico acumulado, só
poderão voltar a reencarnar bem longe daqui e depois de serem regenerados,
conforme já está escrito há muito tempo. Quem talvez esteja em tempo, confira
nos livros e não esqueça o avanço científico, pois uma simples fotografia da
aura eletrônica pode mostrar-lhe a sua posição nisso.
A fotografia se realiza em um minuto, fotografando
simplesmente a ponta de um dedo da mão. Na sua interpretação LITÁURICA, vem à
tona também a situação dos seus antepassados e ancestrais, que podem estar
ainda na sua linha mediúnica, isto é, depender de sua ajuda para ir a algum
lugar, encontrando um caminho naquele cristianismo que não tiveram condições de
conhecer. Confira isso e pense que o sonho de cada muçulmano é fazer uma
peregrinação a Meca na vida, simplesmente para juntar “Hadj” ao seu nome, bem
menos importante de que conhecer um contexto deste.
Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA
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