domingo, 14 de julho de 2013

A LEI DO AMOR

A lei do amor foi instrumentalizada, mas serviu, pois hoje muitos dos povos cristãos evoluíram por si mesmos e têm condições de compreender o engano que sofreram. Pois o ser dimensional encarna na terra para progredir e tornar-se um espírito e, para alcançar este objetivo, deve saber que está sujeito às leis físicas e metafísicas e demonstrar que entendeu o contexto, realizando da sua vida uma boa obra, estando esta favorecendo o progresso comunitário. Foi condicionado aos cultos, mas ser útil à comunidade é rezar? A obra dignifica o homem e é boa quando ele faz isso conscientemente, isto é: - evoluindo o seu espírito quando visa a ser útil, como um pássaro que espalha a semente para manter a vida e controlar a praga, mas entendendo que se ele passasse a vida somente cantando não serviria para nada.

Pois qual significado teria a vida, se fosse dedicada exclusivamente ao sucesso na terra? Que importância terá isso na evolução e na reencarnação? Visando exclusivamente os meios para alcançá-lo, são muitos os que assim se descuidam dos direitos alheios, ativando dessa forma as leis da causa e efeito. Muitas das grandes personalidades do passado amargam depois as expurgações que isso lhes irá gerar nas vidas sucessivas. Sabemos assim que muitos dos grandes construtores do passado hoje não podem entrar nas obras que construíram, nem pela porta de serviço, e muitos que escreveram grandes obras hoje não as entendem mais. Por que isso? Pagaram a colaboração que receberam da Natureza para viver de que forma? Rezando?

Enfim, vieram a este mundo para quê, se não entenderam? Encarnaram e reencarnaram e quantas vidas penalizadas deverão ser vividas para compensar um dia vivido naquele excesso? Certamente não valeu a pena e muitos nem perceberam o desperdício, mas hoje o ser é chamado para passar a fazer parte da “Nova Era”, da nova sociedade humana, consciente de não fazer parte desta ou daquela religião, mas da criação, feita para progredir e sempre visando o bem de todos.

Onde cada um é chamado a ser o sacerdote do seu lar, e a viver os conceitos combinados e juntos, simultâneos com a lei do amor, do amar a Deus acima de tudo: - “que é o Todo da natureza, do ar, da água, da lua, da terra, do Universo, etc., Senhor das leis da vida e da causa e efeito físicas e metafísicas, que são inalteráveis, e supervisionam para que a lei seja cumprida e respeitada, na perseguição cármica dos que não a cumpriram ou desrespeitaram”. E da segunda parte que diz: - “fazer aos outros, o que queremos que os outros façam para nós”. E onde cada um deve ainda combinar-se a isso, trazendo a harmonia, a paz, o esclarecimento de que precisa o socorro mútuo de irmão para irmão e as responsabilidades individuais intransferíveis, como intransferível é essa participação na vida de cada um.


Desse modo não adianta pagar dízimos na conversão, porque isto deve ser feito para cada um que do seu plantio queira recolher os seus frutos, pois se cada um planta um pouco do que tem para continuar tendo no futuro, terá sempre, e do excesso poderá até doar um pouco. Mas se descontar disso uma parte para os outros plantarem, não conte de ter algum retorno para isso. Neste contexto o homem queria sustentar a evangelização, mas sustentou a ganância e incentivou o atraso, porque se ninguém pode respirar para outro, há coisas que não podem ser pedidas a outros e cada um deve fazer para si. Mas isto é passado, e a palavra de ordem agora é evolução, e fora disso não é problema de salvação, mas de continuar aqui. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

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