A
imortalidade da alma, ao pôr em evidência o espírito, no objetivo de suas
existências sucessivas na matéria, o impele ao desprezo de toda a dependência
carnal, elevando-o, por compensação, à glória da missão divina, coerente com a
sua razão de ser e existir.
A
perfectibilidade espiritual, a realizar-se em etapas sucessivas,
reencarnatórias, é uma prova de amor do Espírito Criador, expresso em Deus, como
“O TODO”, das leis cósmicas ao Universo e Suas energias criadoras onde, nestas,
se distribui, em cada um, a força da inteligência, na proporção da honra ganha
nas lutas sobre os instintos da matéria com as emanações divinas da
imortalidade espiritual.
Na
natureza humana existem seres novos, seres renovados, espíritos saídos
recentemente do embrutecimento material, sem outros reflexos a guiá-los a não
ser o instinto, que, dominando o espírito, se encontram por sua vez dominado
pela matéria, e espíritos que passaram pelo sofrimento de vidas, por
sofrimentos de degradações, por desânimos, por alegrias, por lampejos, por
quedas, por êxtases, por felicidades, por tristezas, por glórias, por
martírios.
Espíritos
cujos sofrimentos foram filhos de seus excessos, e os que os horrores da morte
arrojaram no terror do arrependimento. Todos regulados pela lei cósmica de
Talião, do dente por dente, do carma.
Porém,
nisso também agem espíritos que são chamados a sustentar os seus irmãos a
ascender os degraus da pirâmide espiritual. Espíritos fortalecidos pelo
desenvolvimento das suas inteligências. Espíritos dispostos ao bem pelo
desenvolvimento das suas faculdades, preparados para a felicidade de seus
sentimentos, na justiça, e dominados pelo desejo das investigações. Espíritos
que formam uma mesma família, entre os encarnados e os desencarnados,
empenhados nesta única missão.
Todos
os espíritos humanos terão de permanecer séculos na ignorância, e não sairão
desta senão quando procurarem uma linha de regras para seguir e a ajuda dos
espíritos auxiliadores. Esta é a única saída, começar a controlar as suas
tendências para anulá-las mediante esforços de paciência e provas, no desejo
evolutivo e na presença de elevadas forças, nas quais se baseiam as esperanças
de bens futuros e faustosos, na busca de seu pedestal de grandeza espiritual.
No mundo em que habitamos, as influências do círculo das nossas alianças são contaminadas pelo materialismo, e as confusões existentes na cegueira espiritual generalizada não permitem que o pensamento se eleve na direção certa evolutiva. Ele não é capaz de desprender se sozinho, e poucas vezes lhe é dado meditar sobre o contexto da fraternidade, onde se sente desviado pelas contradições, mas a força está aqui, onde a luz pode cortar as trevas e a vontade do espírito pode despedaçar o jugo que o aprisiona.
No mundo em que habitamos, as influências do círculo das nossas alianças são contaminadas pelo materialismo, e as confusões existentes na cegueira espiritual generalizada não permitem que o pensamento se eleve na direção certa evolutiva. Ele não é capaz de desprender se sozinho, e poucas vezes lhe é dado meditar sobre o contexto da fraternidade, onde se sente desviado pelas contradições, mas a força está aqui, onde a luz pode cortar as trevas e a vontade do espírito pode despedaçar o jugo que o aprisiona.
Na
união, na fraternidade deste trabalho e na família LITÁURICA e cristã, em que o
espírito humano é ainda pobre, mas resolvido a conquistar a sua grandeza, nessa
fé pode conseguir rasgar o véu que lhe esconde o seu Criador. Se a alegria dos
crentes crísticos provoca entre eles as ideias das reformas clarificadoras,
ampliamos aqui os nossos pensamentos e fazemos com que baixem, entre as sombras
das paixões, a tranquila claridade que acalma os males e nos dê o bálsamo do
consolo dos justos, na bela e santa poesia da alma, para que possamos nos
reencontrar.
Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA
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