terça-feira, 28 de junho de 2011

AS LEIS DA CRIAÇÃO

Da sabedoria do Ser Eterno não devemos buscar o ir e vir, mas sim o que é. O Ser energia é coisa de se sentir e não de saber o que é. Busque a espiritualidade de Suas mãos e veja como colocá-la em sua vida. Seja o Ser e não a vida, porque o espírito é eterno e a vida não. Do livro “Vida de Jesus Ditada por Ele Mesmo”: - “Ai de mim! Corromperam-se meus discursos, mutilando-os e aumentando-os. Deram-se elementos ao erro, preparou-se a ignorância com a mentira, atribuindo-me as seguintes palavras: Se eu quisesse, destruiria este templo e o reconstruiria em três dias. Quiseram responsabilizar-me por todos os milagres de que me faziam o autor, alguns amigos meus e dos quais meus inimigos se valeram para perder-me. Nunca disse, nem fiz nada consciente, de que pudesse servir de base a pueris crenças na alteração das leis da natureza, e se eu tivesse cometido este erro, me acusaria dele do mesmo modo que me acuso de fraqueza em minhas relações de afeto, de imprevisão em meus princípios, de loucos entusiasmos em meus últimos atos e do desorientado desespero em minha hora suprema.” - Jesus de Nazareth.

Deus é Criação e Autor das leis que a controlam, perfeitas e inquebrantáveis, da causa e efeito. Os seres dependem destas pela sua vida, em que podem progredir para atingir a vida espiritual, acima da matéria. Nisso, o mundo racional tem seu livre arbítrio e na continuação das vidas, recebe pelo bem ou sofre pelo mal as consequências compensadoras ou reparadoras dos seus feitos em função dessas regras. As interferências criam ações magnéticas que vão atingir os envolvidos em qualquer tempo. Não se pode interferir nisso saindo impune, sempre há o efeito relacionado à causa, e o prejuízo provocado gera sofrimento ao infrator. O sofrimento não enriquece o Cosmo, mas é desencadeado para corrigir. Com esta disposição, sacrificando o seu tempo e esforçando-se em ações reparadoras, pode ser limitado. Nisso, a lei se cumprirá, mas não de forma vingadora, só será corretiva. Ninguém pode mudar isso, mas pode-se crescer nisso, já considerando que no mundo espiritual não há diferenças de cores ou oriente e ocidente, mas há moradores de um planeta Terra que já foi atrasado, mas que agora está fazendo esforços para entender e compreender que os seus moradores são todos iguais e todos os sujeitos às mesmas regras diante das leis de Deus. - (do livro O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O ESPIRITISMO E O CONCURSO DE CULPA

Espiritismo é o despertar do ser humano consciente e inteligente, para as verdades das quais ele antes sempre fugiu. No jogo de seus mitos e encenações teatrais, só tem a prova de que as cerimônias suntuosas, os enterros espetaculares, de nada valem para os mortos que voltam depois, nas sessões espíritas, perdidos, necessitados de uma gota de humildade e esclarecimento para apaziguar-se. Por isto, o que adiantam as recomendações dos cadáveres, as missas e os te-deums solenes, oficiados pelos hierofantes das religiões? Abandonem as trapaças e os dogmas! Não procurem, porém, novas formas de religiões para continuar com as mesmas falsidades, malabarismos e comércios, que continuarão levando todos a lugar nenhum.

Não vamos comparar a submissão do crente ao fanatismo do dogma, e ou da prática mediúnica do espiritismo, com um saber provado e comprovado pelo bom senso e cientificamente. Pois os fatos espíritas hoje são comprovados pela fotografia da aura, na qual se dimensionam e onde se prova ainda que a reencarnação exista como também existem as perseguições dos mal feitos em vidas além do túmulo, que levam ao mediunismo. Porque esta tem validade espírita, não aquela forjada no contexto dos médiuns, que é realizada por novos políticos compromissados com o poder material.

Os pesquisadores livres, responsáveis, têm provas destes tipos de manifestações já nas antigas civilizações, como a egípcia, a sumeriana, a mesopotâmica, etc., pois as interferências com os direitos alheios já existiam, e as suas cobranças áuricas na lei da causa e efeito ou de Talião também. Nenhuma outra crença no mundo é mais antiga, porém o ser humano sempre foi leviano e passou por cima e incólume por suas investigações, porque nisso sempre se escondeu.

Foram promovidas pesquisas por grandes cientistas que a contestaram, porém em nome da ciência por sua vez condicionada, mas quase todos foram obrigados, até por condições próprias, a proclamar essa realidade às vezes vivida, comprovante desta verdade e a curvar se a ela. Por isto, os espíritas não podem ser considerados em paridade aos profissionais das religiões, ao contrário, porém, cada um deles tem nisso as suas experiências diretas e daí as suas responsabilidades, e por serem portadores destas consequências, que manifestam nas suas sensações, também devem curvar-se a elas. Assim é que a eclosão arrasadora da toxicomania, as tragédias deste século, as conflagrações mundiais, o desencadeamento da violência, a devassidão homossexual, a explosão ridícula das seitas, a sobrevivência das congregações e os desajustes de uma civilidade em conflito, a incompreensão de suas raízes selvagens, etc. Tudo isto é, de certa forma, imputável a esta irracionalidade espírita.

Isso demonstra que todo espírita que doutrina os mortos, que se entrega ao fascínio desse espiritismo na forma simplória, ou segue uma religião preconcebida, é um inconsciente, por não emendar nisso a própria irracionalidade. Não entende que não podem ser combatidas as práticas sincréticas e supersticiosas e nem as inculturas das maiorias, sem o esclarecimento doutrinário ao homem vivo, em função dos fatos que ali se enxergam.

As criaturas precisam de uma concepção mais clara e precisa, e têm de ser postas a par da realidade da vida humana na Terra. Todo o esforço deve ser feito, não só para praticar, mas para sustentar e manter a difusão, além de manter a integridade da sua doutrina livre da superstição e do condicionamento da igreja. Mas não se podem superar heranças mágicas e religiosas seculares, em um simples passe de mágica. Se estas fazem parte do espiritismo, são necessários esforços, mudanças e contribuições reais, não explorativas, pois sem estes tudo fica preso a uma visão trágica e desoladora do mundo e desta sua vida. Esta, inclusive, é a hora da escolha, pois ou reage, ou o espírita ficará no passado, apegado ao materialismo dos rituais e dos indivíduos supersticiosos, que os mantêm na massa dos condicionados que de nada valem.

A Terra se abre para o progresso e o infinito, suas pétalas de luz indicam os rumos das constelações, onde há outras humanidades. Com essa humildade e não com inovações pretensiosas, podem começar a lutar, juntar-se aos litáuricos. Sem esta transformação, poucos poderão pisar o limiar da “Nova Era”. Sem meios reais e sem a colaboração consciente e espontânea das pessoas e também dos espíritas, grande parte da Humanidade ficará bloqueada e os espíritas nisso só acarretarão seu concurso nesta culpa, pois deveriam ser já bem mais adiantados nisso. - (do livro O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

sábado, 25 de junho de 2011

O EVANGELHO KARDECISTA

Allan Kardec viu a sua primeira publicação espírita queimada e temendo a mesma reação da igreja, preparou outra obra, com aderência ao velho e novo testamento, com a caridade e participação e instruções espirituais de santos e comentários, em concordância com o espiritismo em suas diversas circunstâncias da vida. Conforme as máximas de Cristo e o resumo da doutrina dos espíritos de Sócrates, em 1864, editava em Avinhão “O Evangelho (Selon Kardec) Segundo o Espiritismo”. Nascia nisso um novo contexto religioso: o experimental, que principalmente não fazia exigência de unicidade ideológica, facultava a participação livre tanto ao católico como ao evangélico ou qualquer um, porque já era um caminho para a verdade. Devido aos tempos, ficava assim provado que não podia ser feito mais do que isso.

Esta variação expandiu-se rapidamente, pois tratava o assunto mediúnico que sempre existiu e já tinha sido tabu por longo tempo e o espiritismo atingiu quase um milhão de adeptos só na França, quando foi barrado com o “estigma” da igreja, determinado pelo ato de fé promulgado em Barcelona. Na França, o contexto experimental terminou assim toda sua movimentação, até o final do século XVIII.

O livro “VIDA DE JESUS DITADA POR ELE MESMO”, foi reeditado em Avinhão, em 1876. Mas a reação da igreja ainda uma vez foi a mesma, queimou-o. Foi na sociedade de Buenos Aires, aonde um exemplar deste livro chegou que nasceu a esperança de que disso tudo proviesse a pureza do primitivo ensino crístico. Lá, uma instituição cristã livre providenciou para que o livro fosse traduzido e reeditado na França, na Itália, na Espanha e em Portugal. No Brasil chegou em 1909, aonde veio a ser reeditado em português só em 1948, porque a vinda anterior ao Brasil do Evangelho de Kardec, trazido pelo imigrante, já havia deitado raízes entre o espiritismo brasileiro como se fosse “A REVELAÇÃO”.

Este espiritismo, isento da unicidade ideológica, pelas óbvias razões europeias do seu tempo, foi recebendo influências do africanismo, orientalismo, catolicismo, enfim de qualquer um, onde se formaram novos contextos espíritas kardecistas: “Nascidos com o pecado, para viver na vergonha, preocupados pelo carma, adotaram a caridade como barganha, orando pelo perdão e salvação, sempre no centro, para ouvir a palavra martelada nos ouvidos...”. Nasceu o espiritismo “canônico”, pois até Oxalá é memorizado como o Jesus, deus da cruz, da igreja católica. Entretanto este espiritismo é influenciado pelo mediunismo e não é uma religião, é conhecimento que nem assim deveria se apoiar no catolicismo. Mas se apoia nisso e ainda no mediunismo de qualquer origem, que vem influenciado na consequência natural da vida anterior, vivida normalmente no catolicismo, quando foi condicionada “pelo abuso que o homem cometeu na Itália sobre a religião, há muito tempo”, quando foi facultado ao padre o perdão dos pecados que o coitado nunca pôde perdoar, e o comércio das indulgências da caridade, que também nunca serviram para nada espiritualmente...

Daí o espiritismo como poderia ser religião? Porém é, quando se apoia na liturgia metafísica do “Legado” do cristão, da mesma forma em que se apoia na espiritualidade mais antiga, em que forma a universalidade, e a vida biológica se torna um capítulo de uma vida maior do espírito. Onde também, amando a Deus acima de tudo, se Lhe reconhece o predomínio das leis universais que regem a Criação, que nunca iria se misturar com um filho homem, porque já está envolvido e misturado com todas as criaturas do Universo.

Mas isto já é LITÁURICA, que se liga àquele cristianismo que Constantino não podia permitir que se difundisse no seu reino, porque a prática romana era da conquista e não dirigida pela intenção de levar o progresso. Visava a espoliação das terras e a exploração das gentes conquistadas, e a lei do amor nisso certamente não teria ajudado. Além disso, para satisfazer a sua ambição, precisava estender o seu poder para que chegasse até ao céu e ainda mais se possível. Não teve nenhum remorso em solapar a fé destas pessoas, que certamente, aos seus olhos, nem valia a pena considerar.

A sua intenção era formar uma ideologia que surpreendesse a ingenuidade dos povos primitivos, que pretendia controlar com uma casta sacerdotal corrupta que fosse manter a ordem nestes povos pelo temor a Deus. O resto não lhe interessava, pois ele era um pagão e acreditava na glória e no poder temporal. Daí é que, acompanhado pelos seus partidários fanáticos e cortesãos sedentos de poder, atropelou a “Palavra”, e fez disso tudo uma congregação utilitarista, baseada em conceitos principalmente levianos, de um novo evangelho em que se dizia que ele deveria ser espalhado até os confins da Terra. Lá simplesmente se elevava o clero para mediar os pecados, que já punia legalmente quem não acreditasse neles, e ainda, criaram parâmetros de aparência iguais aos dos pagãos, dispersaram ainda os pesos metafísicos da doutrina milenária. Formou um exército de clérigos caçadores de contribuições, dízimos, todo tipo de subornos e explorações, e instrumentalizaram a caridade pública, pela glória do império, desta igreja e das castas que a dominavam. E estes comentários o “Evangelho Selon Kardec” não os podia fazer ou simplesmente contemplar. - (do livro O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A RELIGIÃO

Todos os espíritos são forças de Deus, e conforme os seus graus de evolução fiscalizam os graus inferiores. Nisso podemos ver a “Pirâmide Espiritual” que é inteiramente permeada pela sua energia que catalisa sempre o acontecer dos fatos, nas consequências das leis e regras Universais. Esta “Pirâmide Espiritual” é em contínua ascensão, para acompanhar um Universo em contínua expansão. Dessa forma o ser humano ver Deus na ótica das suas paixões, mas este é um contexto impessoal e imparcial e diante de todo o complexo da criação, que há de progredir espiritualmente, evoluindo sempre, e, possivelmente, partir sempre dos pontos mais evoluídos.

A religião do homem para ter valor deve ter normas claras e provadas, e regras que quando são observadas, lhes esclareçam a sua passagem espiritual na terra. Suas normas devem ser evolutivas para seu espírito elevar-se e sendo assim, o que dizer de religiões que já em seus princípios não consideram a existência do espírito? E o que dizer das religiões que criaram seus deuses locais, circunstanciados ao planeta Terra? E ainda, mantendo-se com a falsidade ideológica, somente para arrecadar recursos financeiros da caridade para sustentar as suas castas, que julgadas em função de seus atos, demonstraram que na sua realidade não existe nada daquilo que pregam. Pensam que o ser humano é formado apenas de células e bactérias, que no fim da vida se transformam no mundo orgânico e nada mais que isso.

Não acreditam na continuação da vida além da vida, onde é mantida a personalidade junto com suas lembranças e suas cobranças. E por isso, achando-se mais espertos, continuam fazendo o que sempre fizeram, explorando e intrigando em nome de Deus, o qual ainda nem pensam que Ele exista. Entretanto hoje se prova a continuação da vida além da vida da matéria, e se prova que o homem não pode mudar nada nisso, como nunca mudou nada. E mais uma vez se prova que poucos dos homens que passaram na terra, foram verdadeiramente esclarecidos e autorizados para marcar o caminho que os outros deveriam seguir. O último destes homens foi Jesus, mas não o Jesus deus porque este é um deus local, da superstição, coisa que o verdadeiro Jesus Messias e carpinteiro nunca quis ser, pois Jesus foi elevado a Cristo e isto significa que ele é o Mestre que Deus escolheu para que ensinasse o novo caminho à humanidade. E Ele fez isso e ainda provou, que quando a sua matéria se transformou, ou seja, após desencarnar, permaneceu a essência do Seu ser, que era a sua consciência, que continuará à direita do Criador. Mas o tempo passa e de tempos em tempos, ocorrem reformas, mudanças, e hoje já estamos em novos tempos. Porque aconteceu que poucos acreditaram em Jesus e Ele não quis nada de ninguém, só ensinou. Foram aqueles que vieram depois d’Ele, que deveriam continuar Sua obra de conversão, que instrumentalizaram a Sua doutrina, obrigando-a ao dinheiro e ao bem estar na terra.

Mataram e escravizaram em Seu nome. Para estender a pregação desse seu evangelho, prometeram que só convertendo-se a ele o passado seria esquecido e perdoado. Iludiam o mundo dizendo que operavam em defesa da verdadeira Lei do Amor, quando só pensavam em seu próprio bem estar. Este poder trevoso já foi quebrado a primeira vez com a peste negra, na Europa, quando em menos de dois anos, perto da metade da sua população desapareceu. Vieram reformadores depois, que não cumpriram o que deviam e foram ofuscados pelo mesmo poder que os corrompeu. Depois a luz conseguiu furar as trevas e no início do século dezenove, o progresso começou a aparecer. Os livros começaram a ser veiculados expandindo a cultura, e hoje definitivamente, já estamos em novos tempos. É a “Nova Era” que já começou e esta se baseia na “Quarta Revelação”, nascida na base da “Reforma LITÁURICA”.

LITÁURICA, palavra, ação e razão, que permite aos espíritos, finalmente, evoluírem e passarem por esta única porta agora existente, para sair da dimensão da metafísica. Na LITÁURICA, há de desaguar o espiritualismo vindo da nata das religiões, e inclusive da base do cristianismo, que na “Terceira Revelação” fundara o espiritismo cristão, pondo por terra o espiritualismo da bíblia e da igreja. Na LITÁURICA veio a ser declarado o Juízo Final e as suas regras, que se representam na superioridade do espiritualismo único. Selecionam, nesta conseqüência, tanto orientais como ocidentais ou asiáticos, que estão agora em julgamento. Conforme os vatícinios das antigas escrituras, lendas e profecias, quem não passa vai para o planeta chupão que realizará a transmigração das almas descartadas, para, depois de depurá-las em suas chamas, deixá-las em remotas aldeias do espaço para que recomecem todo o caminho. Já faz muito tempo que esta história estava sendo contada e muitos já a ouviram. Porém muitos não quiseram ainda ouvi-la, mas nada lhes muda. Por isso, o que há tempo estava determinado se cumpre e a LITÁURICA continua operando, selecionando, ajudando e encaminhando espíritos extraviados. Tomara que aqueles que já a escutaram sem dar-lhe importância encontrem, enfim, esta porta e que esta lhes esteja ainda aberta. - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA).

segunda-feira, 20 de junho de 2011

INJÚRIAS E VIOLÊNCIAS

No século VI os homens, julgando-se capazes de dirigir a humanidade, ousaram mudar os preceitos das leis divinas. Discutiram o poder soberano de Deus e, para tornar o papado firmemente estabelecido, os cristãos foram obrigados a optar entre renunciar à própria integridade, aceitando os cultos e as cerimônias pagãs papais, ou passar a vida nas masmorras, ou sofrer a morte pela machadinha do verdugo, pelo instrumento de tortura, ou ainda perecer nas fogueiras.

Para realizar este assentamento, desencadeou-se a maior e mais furiosa das perseguições, e o mundo tornou-se um vasto campo de batalhas. De um lado, estavam aqueles que sustentavam o bem e as reformas do verdadeiro cristianismo; do outro, novamente o retorno ao paganismo e ao obscurantismo.

Os espíritos mais independentes se inutilizavam nas orgias, ou davam demonstrações de si com ações miseráveis, os menos irreligiosos se sustentavam com instituições em injúria a Deus. Neste Dédalo herético, monstruosos erros e desprezíveis absurdos começaram a gerar as paixões fanáticas que, em nome de Deus, desfecharam em delinquente concupiscência.

Por isto, até hoje, a doutrina de Jesus é mal conhecida, ao ponto de Ele ser considerado Deus por alguns, um louco por outros, um mito pelos demais, e o paganismo mais obscuro cedeu lugar ao papado, que fixou a sua sede na cidade imperial e se declarou: “A cabeça visível da Igreja de Cristo é o representante de Deus na Terra”. Mas esta não é a obra do Mestre Primordial, é o dragão da ignorância que deu à Besta: “O seu trono e grande poderio”. (Apocalipse l3:2) Foi o meio dia do papado, mas as trevas passaram a dominar na Terra, e estas forças, geradas pela ignorância, voltaram a estender-se hoje sem impedimentos, submetidas a chefes impiedosos e autoritários, que agem eficientemente em legiões organizadas e disciplinadas. Hoje agem no plano humano e no sub astral, infestam as sessões de macumba, dos feiticeiros, cercam os terreiros e, com a mesma facilidade, penetram igrejas onde se sentem em casa, e invadem o espiritismo em todos os níveis.

Este mal se encravou na natureza humana e é o resultado da ignorância, da paixão e do fanatismo, portador de impurezas e dos sentimentos narcisoides da falsa humildade. Nisso, muitos destes fanáticos são apoiados por correntes malignas, tenebrosas e assombrosas, criadas também por um sem número de componentes destas religiões distorcidas que, nisso, adquirem grandes capacidades de penetração.

Estas forças agem no contexto das sociedades e em todos os seus segmentos, nas ruas, nos lares, e nos diversos setores das atividades humanas. Obcecam, perturbam milhões e milhões de pessoas e, com o proliferar de seitas e congregações, centros de espiritismo misturados com o africanismo, se tornam sempre mais intensas e poderosas, e sempre mais numerosas as suas atividades.

Quem poderia, então, segurar tudo isso? Quando o próprio espiritismo, em geral, é feito disso, e o cristão, já não está mais seguro nem na sua casa ou nas suas sessões. O reino da igreja sucumbirá ao mar... E a transmigração das almas já está bem próxima... Foi dito há tempo.

Ainda há tempo? Se há, é preciso introduzir, agora, reformas aprimoradas e clareza de ideias, e um imediato retorno à liturgia original do cristianismo que se identifica com a “Mesa de Orações Litáuricas”.

A aplicação da disciplina LITÁURICA nos seus preceitos, no contexto da recuperação e da organização das forças já em bom estágio de evolução, visando com isto proteger das perturbações os próprios litáuricos, pois estes se defrontariam com os mesmos problemas que hoje acometem os espíritas, variando desde o simples encosto, até formas mais avançadas de obsessão. - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA). 

A CAUSA DA MISÉRIA

“A alma não precisa de elevação espiritual, uma vez que é pura”. É o corpo que necessita ser purificado, uma vez que foi esta a intenção do Criador ao criá-lo. “O corpo queima para que o espírito se purifique”.

Nestes contextos se encontram o ponto inicial e final da evolução espiritual, mas de onde é que estes conceitos nasceram? Da Cabala, velha como este mundo, que se utiliza da divisão em mundos, para determinar as suas dimensões na realidade cósmica.

Estes mundos são: o mental, da lógica ligada ao materialismo, e onde as religiões primitivas basearam o seu fundamento. O espiritual, mas só simbólico, e onde se deduz: - quem somos nós, para poder acrescentar alguma coisa ao Cosmo, ou ao Universo? O da conexão, das emanações, isto é, do progresso na ação, mas sem representação dos ganhos. O emocional, mundo da formação do tesouro interno.

Aí está a última dimensão do nosso objetivo, que também se expressa como sustento, no espaço do tempo e na oportunidade, a partir de um nosso passado emocional, isto é, em miúdos: - o nosso investimento em Deus, que significa em contexto real, “magnetismo consequente do trabalho realizado na lei da solidariedade, ou amor ao próximo, vinculado ao trabalho real, que se liga na lei do retorno, ou à causa da miséria”. Mas há necessidade de acreditar em Deus, nas Suas Leis e na continuação da vida na reencarnação.

Neste trabalho de solidariedade paga-se o direito à existência, e nisso Deus garante o “sustento”, e isto indica que o raio de ação da órbita do retorno deste investimento é combinado com o nosso retorno à matéria. Veja-se o exemplo: Quando alguém passa parte de seu tempo para escrever um livro de utilidade sobre a filosofia espiritual, há um mérito embutido nisso, pois no caso estabelece relações com o que o tornou possível, e esta relação está nos investimentos no passado. Mas é uma forma condicionada à órbita do retorno, da mesma forma que é trabalho contemplado na lei da solidariedade de agora, e vale como investimento para o futuro.

Se este alguém dedicasse o seu tempo ao ócio, ao lazer ou aos exercícios aeróbicos de culto ao corpo, ou objetivando ao aumento de seu patrimônio, não faria investimentos na lei do retorno, onde ninguém teria compromissos com o seu “sustento”.

A partir deste conceito primário material, o enriquecimento material e o culto baseado no materialismo é um mau negócio, pois deixa de ser básico, o que se torna perceptível à medida que as etapas de vivência da alma são completadas, e onde esta se encontra com o seu limite e, quando entende este conceito, entra no enriquecimento da alma.

É aí, inclusive, onde se vai emendar outra lei que diz: “É melhor fazer nada do que tornar nossas riquezas em nada”. E depois, alguém que grande riqueza tivesse, conseguiria levar consigo uma moedinha destas além da vida material? Mas, em sã razão, poderia renunciar por isso ao seu futuro sustento?

Entretanto, nem sempre aquele que tem, tem. Como nem sempre aquele que não tem, não tem. Por isso, enquanto não conseguirmos mergulhar fundo nestas leis cósmicas, continuaremos presos às confusões, às leis da matéria e ao paradoxo, portanto imobilizados em nosso crescimento espiritual.

Quantos recursos, tempo e sofrimentos são perdidos neste processo, por não sabermos medir as consequências do que fazemos? - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA). 

domingo, 19 de junho de 2011

O PONTO DE VISTA

Dizia um cabalista que: “quando algo é nosso, ninguém tira de nós, mas quando a posse de algo já não é mais nossa, o que é mais perigoso é tentar retê-lo”.

Aprender a usufruir de posse justa é um direito espiritual e justa é aquela que deriva do nosso esforço e trabalho individual, pois esta é aquela que Jesus considerava: “Só de Deus todo o bem havemos de esperar”.

Esta deve, entretanto ser cedida sem discussão e na hora certa, e isto é o que constitui a sabedoria da era verdadeiramente evoluída, não consumista, que irá instalar-se no mundo.

É o estágio em que o “ter” é apenas um instantâneo do “ser”, onde até o próprio corpo do qual temos posse, se inclui em saber entregá-lo na hora certa, nem um minuto antes e nem um minuto depois, é arte sagrada também ensinada já há 2.000 anos por Jesus, quando dizia: “Seja feita a Vossa vontade assim na Terra como no Céu”.

As mudanças que estão ocorrendo e aquelas que ocorrerão no mundo, também no mundo espiritual, deixarão muitos na incerteza. Nesse momento, Jesus olha para a Humanidade presa toda ela, parte no ateísmo e parte na superstição ou fanatismo, e por mais que Ele se sinta maltratado, tanto pelos cépticos quanto pelos relaxados e pelos hipócritas, permanece impassível no poder da ideia e na força da ação, as quais não estão sujeitas às fraquezas da natureza humana, e a ingratidão, o abandono, a calúnia, já encheram a Sua alma de uma altaneira compaixão.

 “Sede meus guardiães e meu consolo”, dizia, “rodeai-me de ternura, pois me vejo entre as garras da má fé dos grandes, e da ingratidão dos pequenos, do ódio dos maus e do abandono dos melhores”. Porém, onde foram as Suas esperanças? Mas é Sua a oportunidade de anunciar a Religião Universal a todos os povos da Terra.

Lê-se no Talmude, um dos livros esotéricos judaicos o seguinte verso, cujo significado era desconhecido dos rabinos: “Apoia a carga de teus ombros sobre o Eterno, e Ele te sustentará”.

Até que um vendedor ambulante lhes explicou: os rabinos, que obtém um salário fixo e mensal, não compreendem muito bem o verdadeiro significado desta confiança em Deus. Mas o mercador, no entanto, para quem o sustento não é algo nesta forma garantida e que depende constantemente da cooperação divina, este aprecia e conhece o verdadeiro sentido de “confiar em Deus”.

Porém, há outros contextos que ainda podemos examinar, pois o homem também faz parte da Natureza e não é o único elemento da Natureza, mas é o único que acha que tem o dom da inteligência. Mas que inteligência é esta que o impede de ver a Providência e a Ordem Divina operando no contexto da Natureza? Talvez pareça para alguém menos atento de viver no caos, mas é que vive o próprio caos, estranhando-se da ordem, da proteção espiritual, das regras e normas de respeito pela Natureza que o circunda.

Certa vez um discípulo perguntou a um rabino: “Se vocês se afastam das coisas mundanas e materiais, como podem aconselhar sobre estes assuntos? Como podem opinar sobre uma questão de dinheiro, se não têm nenhuma experiência nisso, em particular de serem ricos ou pobres?”.

Mas é que a credibilidade dos rabinos em tais assuntos emana do fato de que eles estão obrigados a zelar pelo assentamento e pelo enriquecimento do mundo; infelizmente, não reconhecem a lei do amor do Cristo e zelam, por consequência, pelo mundo da sua religião, mas para isso eles estudam a Cabala e as leis cósmicas, além daquelas que se relacionam ao mercado, de forma que as suas posturas perante o mundo do dinheiro não são neutras e muito menos simplórias. Se um rabino, inclusive, não participa disso, que é considerado parte da sua missão, não pode ser considerado um líder espiritual.

O padre é muitas vezes questionado quanto a sua capacidade de aconselhar ou opinar em questões relativas ao sexo, ao amor, à família, ao planejamento familiar, uma vez que vive no celibato. Responder-se-ia, então: “Muitas vezes um observador de fora enxerga melhor do que quem está por dentro”. Mas é que só se metendo nisso pode garantir a sua continuidade, pois aquilo que ele ensina condiciona e finaliza a sua exclusiva sobrevivência.

E esta é a moral deste ponto de vista... - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA).

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A CIVILIZAÇÃO DOS ASHANTES

O máximo esplendor da humanidade da Terra teria sido alcançado numa época posterior, há quatro milhões de anos, com a civilização dos Ashantes. Nessa civilização, o “Conselho dos Mestres” permitiu aos homens conseguir grandes conhecimentos, tanto espirituais como tecnológicos. Mas também a civilização dos Ashantes, apesar dos conhecimentos alcançados ou talvez justamente por isso, não podia durar para sempre, e isto é natural pois o casulo humano é limitado aos seus meios e o ambiente acaba por ser prejudicado e precisa ser recondicionado, e isto se verifica sempre com grandes cataclismos seguidos de grandes períodos de inatividade, glaciações, etc.

A maior parte dos assuntos mitológicos e das lendas Shan, faz parte de um passado muito remoto. Mas há um passado intermediário que também nos surpreende, pois desde que existem evidências, sobrevivem nas suas tradições arcaicas às lembranças e nisso há fatos que causam admiração, quando consideramos que não sabemos das ruínas nos jângais da Guatemala e do Iucatã, que resistem a qualquer comparação com as colossais construções egípcias. O plano da base da pirâmide de Cholula, a cem quilômetros ao sul da capital do México, é maior que o da pirâmide de Quéops. A cinquenta quilômetros ao norte da capital do México, o campo de pirâmides de Teotihuacã cobre uma planície de quase vinte quilômetros quadrados e todas as construções escavadas orientam-se pelas estrelas. O texto mais antigo sobre Teotihuacã relata que ali se reuniam os deuses e se aconselhavam acerca do homem, antes mesmo que o “Homo Sapiens” tivesse existido. O calendário dos Maias é o mais exato do mundo e naquele mundo havia tradições sagradas rigorosamente guardadas, da Astronomia, da Matemática e do calendário! Haja mistério!

Mas há outros contextos que estão já se tornando esquecidos e nos intrigam, a saber: “O historiador brasileiro Cândido Costa escreveu em 1900: “Diodoro de Sicília (90-21 a.C.), 45 anos antes da era cristã, escreveu grande número de livros sobre os diversos povos do mundo; em seus escritos, designa claramente a América com o nome de uma ilha, porque ignorava a sua extensão e configuração. Na narração diz: “está distante da Líbia (ou seja, da África) muitos dias de navegação, e situada ao ocidente. Seu solo é fértil, de grande beleza e regado por rios navegáveis.” Os rios navegáveis só podem estar em um continente, pois nenhuma ilha do oceano tem rios navegáveis. Diodoro continua dizendo: “Ali se veem casas suntuosamente construídas”. Ora, sabemos que a América possui belos edifícios em ruínas e da mais alta antiguidade. “A região montanhosa é coberta de arvoredos espessos e de árvores de toda espécie. A caça fornece aos habitantes grande número de vários animais; enfim, o ar é de tal modo temperado que as frutas das árvores e outros produtos ali brotam em abundância o ano todo”.

Este historiador fala da América e conta depois como os Fenícios descobriram aquela região. Segundo Cândido Costa “Num escrito de Aristóteles descreve também uma região fértil, abundantemente regada e coberta de florestas, que fora descoberta pelos Cartagineses além do Atlântico”.

“Segundo Muratori, em 1128 apareceu a notícia de uma droga que tingia os tecidos de encarnado (vermelho), entre os povos italianos de Bologna e Ferrara, na qual figura numa mostra de mercadorias vindas do Brazile”.

Os judeus também tiveram grande participação nestas navegações empreitadas pelos portugueses, pois já conheciam as terras do Brasil desde Salomão e Hiram, e conforme a explanação de Cândido Costa, difícil de ser refutada, soube-se que o grande rei fenício trabalhou junto a Salomão na construção do templo de Jerusalém.

E vários documentos em pedra encontrados no Brasil e nos Estados Unidos, por exemplo, atesta esta antiga expansão fenícia que depois fundaram Gibraltar e várias cidades europeias já há mil anos antes de Cristo e trezentos anos depois disso, ainda Malta, Sardenha, Espanha, etc.

No Brasil há o registro ainda de uma cidade abandonada no interior da Bahia, na qual se constatou a existência de um palácio, inscrições, colunas, aquedutos, ruas, arcos, etc. E as inscrições encontradas que tratam destes argumentos existem em manuscritos guardados na Biblioteca Pública do Rio de Janeiro.

Nisso tudo, como podemos considerar a tal “descoberta da América ou do Brasil”, senão como os “Mestres Primordiais” cumprindo a sua palavra, de que algum dia retornaria para tomar conta e os seus sacerdotes somente guardavam a sabedoria tradicional.

E tudo isto já aconteceu há muito tempo... - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A DIFERÊNÇA

Em 1939, na Rússia, Simeon D. Kirlian e sua esposa, Valentina, pediam o registro do invento de um processo fotográfico que, com o auxílio de aparelhos eletro eletrônicos, fotografava as irradiações luminescentes e brilhantes emitidas pela vida.

Para o reconhecimento desta descoberta, ciente de sua importância, o governo russo recomendava uma pesquisa científica que, concluída em 1964, reconhecia oficialmente, num congresso realizado em Moscou, para o mundo científico, a descoberta do corpo bioplásmico ou metafísico, que até então se denominava simplesmente como aura.

Já os cientistas da parapsicologia, por seus estudos e experiências, sabiam da existência da aura no corpo humano, animal e vegetal, mas, apesar destas suas conclusões, nunca conseguiram apresentá-la aos outros de forma concreta.

Assim, podiam comprovar se as pesquisas de Reichembach, Mesmer, Blodet, Pasteur, Kilner, Baraduc e Darget, mas o mundo ainda não estava preparado para uma realidade tão complexa.

Foi uma sensação e um ponto de início para pesquisar esta aura e aperfeiçoar o invento. Com a participação de novos pesquisadores e com o desenvolvimento de novas películas, mais sensíveis e coloridas, descobriram que a aura podia ser analisada a partir de fotografias realizadas em partes do corpo, onde mantinha as características peculiares como um todo, e começaram a surgir no mercado internacional, aparelhos portáteis.

Surgiram então estudos do que começou a ser conhecido como o efeito Kirlian, muito diferente do que, neste campo, era conhecido. Através deste, os teosofistas e os místicos queriam comprovar cientificamente as suas crenças.

Entretanto, até hoje, eles nada comprovaram e nenhum cedeu, sendo que de um lado há os místicos, dando mais respaldo as suas sensações e vidências mediúnicas. Do outro, surgem novas ideias, novos contextos baseados em conceitos menos fantasiosos e mais aderentes, basicamente, ao que se vê e pode ser controlado. Mas nisso, muitos pesquisadores limitaram se a encontrar no efeito Kirlian uma curiosidade de uma aura composta por cores bonitas, e os físicos passaram a fazer comparações com o efeito corona dos condutores elétricos de alta tensão energizados, ou dos campos magnéticos e/ou fenômenos devidos ao calor ou suor da parte fotografada. Muitos místicos que não encontraram a estrutura do espírito, ou do perispírito e outros que aí não conseguiram também ver a prova das suas crenças, passaram a considerá-lo pecado e, na melhor das hipóteses, um efeito variável sem nenhuma importância.

Há clínicas que usam esta máquina para detectar problemas e doenças físicas e esotéricas, que checam as condições dos chacras e outros verificam paranormalidades, que combinadas a certas manchas vermelhas da aura fotografada, evidenciariam carências de sexo, fases pré-menstruais e estados de pseudotranse na masturbação e orgasmos. Mas, não é por aí: “Aqueles do vosso povo, que se tenham feito morrer, viverão de novo; aqueles que estavam mortos ao redor de Mim ressuscitarão” (Isaías, cap. XXVI, v. 19). Ora, desde o tempo de João, o Batista, até o presente, o reino dos Céus é tomado pela violência, e são os violentos que o obtêm. (São Mateus, cap. XI)

Estas são as partes, que nesta máquina se comprovam, comprovando também que as encenações teatrais das missas e te-déuns oficiados pelos hierofantes, de nada valeram para os que voltam para se encostar-se aos vivos. Esta é a diferença fotografada. - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA).

OS RITUAIS RELIGIOSOS

As religiões nos ensinam os princípios morais para principalmente sermos bons cidadãos, comportados e observadores das leis dos homens. E ainda nos fazem cumprir e participar dos seus rituais, para condicionar-nos e contribuir na sua expansão e sustentação econômica. Na sua evangelização, recebemos a promessa do perdão e redenção dos pecados ali indicados. Mas um dia descobrimos que não é bem assim, que o contexto espiritual funciona de forma diferente, porque há continuação da vida além da vida da matéria, isto pela reencarnação. E na lei do retorno iremos colher os benefícios dos precedentes certos ou sofrer as consequências das nossas ações erradas, que não foram nem redimidas e nem perdoadas.

Quando ocorreu a peste negra na Europa da Idade Média, o povo pôde avaliar o quanto valiam os seus rituais religiosos e a sua religião. Havia uma única religião na Europa, a católica, e depois da peste as pessoas começaram a procurar outros valores, pois morreu muita gente e muitos cônegos começaram a questionar a inutilidade das grandes demonstrações de fé, das romarias, procissões, jejuns, missas e bênçãos. Nada valeu, e a partir daí, os homens começaram a pensar em aprimorar mais a ciência médica, em vez de erguer santuários. A fé nestes seus rituais caiu, e começou a surgir o sentimento nacionalista. Delinearam-se as nações com seus soberanos, e os camponeses que cuidavam das grandes propriedades das igrejas e conventos começaram a rebelar-se. Queriam um pedaço de terra para trabalhar e viverem em paz.

Eles já viviam nos grandes feudos da igreja que os novos governos iam desapropriar. Esta gente não ocupava mais do que pequenas parcelas destas terras. Iam construir um precedente que, porém, para sustentar-se diante da nobreza, precisava de um aval religioso, que a igreja de Roma por certo não ia dar. Mas era uma época de reformas porque a peste negra trouxe estas condições e ainda, havia vários religiosos que já sustentavam esta reforma das terras. Faltava mais um pouquinho para dar certo, quando o elemento chave da questão, o monge Martinho Lutero, endossou a contestação religiosa abrindo a igreja luterana, mas bandeou-se ao lado da nobreza, mais rica e poderosa, condenando os rebeldes como “ralé” que devia ser exterminada, pois “qualquer um que matasse um rebelde fazia a coisa certa, e seria absolvido pela igreja luterana”.

Esta reforma, que tinha tudo para dar certo e teria reformado o mundo, não conseguiu dar nem o primeiro passo, porque praticamente a crença ficou a mesma, pois só queriam repartir os dízimos da igreja católica. O mundo tinha necessidade de ser reformado. A reforma tinha sido autorizada pelas esferas espirituais de alto grau, e até foi feita uma grande seleção de pessoas antes, para que as leis das consequências metafísicas não impedissem o melhoramento daquela sociedade, pois quase a metade das pessoas tinha sido ceifada, mas não serviu. O reformador preferiu o ouro da nobreza, o poder e a glória de ter a sua igreja.

Fazer concorrência a outra, que conseguiu até recuperar-se das perdas dos feudos com os recursos que lhe vieram das novas terras, ao ponto de conseguir voltar aos antigos esplendores, segurando-se na Áustria, Itália, Espanha, Portugal e metade da França, fazendo investimentos em companhias, empresas financeiras, bancos e imóveis de todos os lados. Pois o ouro e a prata que receberam, só nos primeiros cinquenta e cinco anos das colônias junto com os seus parceiros conquistadores, abarrotou os seus cofres sustentando uma nova magnificência e uma grande inflação, a primeira da história, que veio complicar ainda mais a vida dos europeus. O não reconhecimento do direito de uso da terra, como um bem para o homem tirar o seu sustento dela, tinha gerado uma grande quantidade de gente expulsa das terras dos antigos feudos.

Os primeiros sem-terra que estrearam uma nova categoria de pobreza que a inflação transformara em absolutos miseráveis. Estes eram tão numerosos, que, no século XVII, estimavam que um quarto da população de Paris fosse constituída por miseráveis que viviam nas calçadas, debaixo dos beirais das casas, embaixo de pontes e nos parques públicos. O fenômeno era produzido por sociedades muito ricas que produziam grandes quantidades de muitos pobres, e estes eram tantos que, na Suíça, em certa época os “homens de bem” organizavam expedições periódicas para exterminá-los. A partir destes fatos qualquer um pode tirar as suas conclusões, mas considere que nas auras de muitas pessoas hoje há energias intrusas vingadoras que as transformam em exaltadas mediúnicas, só para lembrar-lhes que não se esqueceram delas. Pois há muita coisa que muitas dessas pessoas reencarnadas ainda têm que descontar em vida, pelas consequências deste seu passado. - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA).

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A LAPIDAÇÃO

Do mineral bruto lapidado saem lindas gemas. Dependendo da sua qualidade, até gemas das pedras preciosas. A alma é assim, como um mineral, vem a ser lapidada pelas dificuldades e os sofrimentos das vidas, e os belos corpos vêm a ser desbastados, até que da alma venha nascer um belo espírito.

A sensibilidade das pessoas é muito maior quando elas sofrem, pois quando não sabem mais o que fazer, apelam a Deus. Para o Deus de amor que lhes perdoe tudo. Ao Deus da compaixão. E se iludem que a coisa funciona assim, achando que Deus as escutará a partir das suas demonstrações fanáticas. Só que isso não tem nada a ver com a lei do amor que foi violada por estas pessoas que agora não se adaptam a sofrer as consequências de seus erros e querem soluções, porém materiais, inconciliáveis com a sua realidade espiritual. Querem sarar da doença, sair da pobreza, livrar-se da carência que as envolve, mas é o sofrimento vivido com bravura que lapida e resgata o espírito.

Não é inútil quando é compreendido na sua razão de ser, pois aí serão reformuladas novas condições e novos planos de experiências. Mas, realmente, muitos não compreendem e se acham injustiçados, apelam para outros deuses e para outras leis que os amparem e se entregam a isso. Mas quem os escutará depois? Pois há sempre ainda muitos estágios piores, em que haverá outras larvas e parasitas, pois esta ajuda já lhe virá de lá. Pois nisso há perseguição por parte dos que foram ofendidos ou da simples consequência do mal feito a ser satisfeito, onde porém há soluções nos contextos do bom senso.

A primeira se resolve propondo soluções, na mediação da espiritualidade certa, capacitada para isso, a segunda vem habilitada na sua mediação, quando haja as razões para isso, estas nascem da conscientização perfeita devida a justa compreensão, na aceitação da perseguição manifestada pela nova postura do sofredor. Pois a finalidade do sofrimento, em geral, é única, que é para correção e compreensão das razões pela qual foi desencadeado e se neutralizará aceitando-o com o propósito de não repetir mais os mesmos erros para o futuro, pois a lei do amor ensina sempre aquilo que há de observar-se nisso e este contexto de terapia nasce sempre de uma situação pensada. - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA).

terça-feira, 14 de junho de 2011

O RESGATE

Todos os espíritos renascem nos círculos carnais para destruir os ídolos da mentira e da sombra, que entronizaram em si mesmos em vidas anteriores. Mas, na maioria das vezes, preferem adorar a ociosidade, a ignorância agressiva, o crime disfarçado ou evidente, e, ao invés de estruturar-se no espírito, menosprezam a oportunidade deste crescimento. Fugindo ao aprendizado retardam a hora da elevação e, com todo o acervo de informações de que hoje dispõem para solucionar os problemas da alma, se entregam voluntariamente ao atraso, à superstição, às evoluções milagrosas e não ao trabalho sacrificante, da caridade oculta, e da educação perseverante. (André Luiz)

Quando uma pessoa tem sensações estranhas, extra-sensoriais, como: visões de sombras ou espíritos, ou percepção de muito intuito, ouvir vozes como se viessem de alguém dentro do cérebro, ter estados trânsicos ou semitrânsicos, com ou sem convulsões, pouca sensação do tempo, sensações de estar fora do corpo, angústias, carência emocional, passividade, depressões, desânimo, cansaço, enxaqueca, normalmente há problemas espirituais da aura. Mediunidade cármica, devida à presença de “energias intrusas”, cobranças espirituais na aura, que geralmente geram estes fenômenos.

Esta aura não é mística, ou da teosofia, mas a chamada eletrônica, que se fotografa no processo Kirlian. É um campo de energia de pouca espessura que deve envolver, por igual, o corpo inteiro. Esta energia transmite as radiações cromáticas vitais emitidas pela Natureza, que através das células energéticas da pele, são irradiadas aos órgãos internos do corpo, e as energias espirituais, as cósmicas, harmônicas e desarmônicas. As harmônicas são emitidas pelos campos espirituais mais evoluídos, que as auras mais puras conseguem alcançar, em função dos seus ideais reais e solidamente ativos, tanto no humanismo quanto no verdadeiro espiritualismo.

As desarmônicas são inseguras, ainda ligadas aos chavões da dimensão da matéria, do carma, da lei de Talião, das perseguições, do condicionamento, da superstição, do mundo dos desejos, das vinganças, do atraso, do egocentrismo, da inveja, cujos ruídos são captados, criando as sensações desarmônicas da extra-sensação. As alternativas naquele ponto são: desenvolver isso ou tentar sair fora disso? Desenvolver a mediunidade com os seus condicionamentos: o senso místico, esotérico, transcendental, perseguindo o espiritismo, o carisma, treinar o fluxo autógeno, ioga, etc., é permanecer nisso. Reformular-se integralmente por dentro é o primeiro passo para sair disso e pôr-se em condições de saber proporcionar esta reformulação aos que espiritualmente desarmonizam a aura, tanto por dentro como por fora dela.

Resgatar o passado em função do presente é o segundo passo, e é a melhor fórmula a ser adotada. Porém é do momento dessa conscientização em diante, até o fim da vida, sem reservas, que se deve investir nisso pela própria evolução. Isto é LITÁURICA e todo o seu contexto está nas suas regras e nos seus livros. - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA). 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A REVELAÇÃO

A LITÁURICA é espiritualismo. É uma religião que ensina ao homem como encontrar-se consigo mesmo, aceitando a sua realidade e como melhorar pelas suas ações. Mas a LITÁURICA ensina também a não esperar nada de graça, a não viver de ilusões e pensar que alguém, um dia, do verdadeiro mundo espiritual possa ajudá-lo, só porque pagou um dízimo ou fez uma oferta para alguma igreja, pois, espiritualmente, com esse dinheiro não se compra nada de bom.

Em 30 de junho de 1995, dia da “Revelação”, uma data que no futuro certamente será lembrada porque eleva este país à pátria do espiritualismo, pátria da LITÁURICA ou do cristianismo completo e verdadeiro. Dizia o astrólogo inglês Edward Lyndoe, já em 1938, que o Brasil seria chamado para preparar-se e sustentar esta nova doutrina. E foi chamado a preparar-se porque as estrelas lhe diziam que esta nova e grande religião deveria nascer aqui, na América Latina. Disse Lyndoe que esta parte do mundo foi escolhida por causa do seu profundo sentimento latino. Mas pode-se dizer que, através desta religião, a América Latina poderia vir a resgatar-se por ter contribuído para manter em pé uma instituição que a Europa já tinha decidido cancelar da terra, quando veio a se dar conta que de religião não tinha nada, mas tinha muito de malversação, histórias mal contadas e absolutas má fé. Esta instituição, que é a igreja católica, praticou aqui um dos seus ditados latinos, “morte tua, vida mea”, pois, durante 55 anos (de 1545 até 1600) só o tesouro espanhol, que era um dos dois parceiros da igreja no tratado de Tordesilhas, recebeu dois milhões de libras esterlinas em ouro, por ano, vindos da América Latina. Um valor enorme pelos tempos, pois se estima que só com a receita de um ano da sua alfândega, Portugal teria adquirido o Nordeste brasileiro dos holandeses. A mesma quantia deve ter recebido Portugal e a igreja, afinal entraram nesta empreitada juntos. Pois a igreja forneceu a cobertura moral, a evangelização e os evangelizadores, os jesuítas, constituídos como um verdadeiro exército, às ordens de seu general, Inácio de Loiola e seu braço direito, Francisco Xavier.

Fizeram uma festa, que só no Brasil custou a vida a seis milhões de índios. Uma festa bem grande, porque até 1974, o Vaticano recebia, mensalmente, das contribuições da América Latina, já descontados os custos e as mordomias locais, cem milhões de dólares (do jornal Italiano l’Avanti). Um bilhão e duzentos milhões de dólares por ano, fora os rendimentos das propriedades e participações que possui em todos os tipos de empreendimentos por aqui. Sem contar aquilo que saiu daqui para ser investido e aplicado no mundo lá fora. Quando veio por aqui, a igreja tinha sido caçada e a maioria de seus bens apreendidos na Europa, onde tinha se institucionalizado por mais de mil anos, vindo a ser proprietária física de mais da metade das terras férteis europeias.

Lá a igreja católica não teria superado a etapa da perseguição de São Bartolomeu, nos tempos da “Revolução Francesa”, sem as remessas do ouro das colônias latino-americanas. Mas superou e agora sustenta que o Brasil é o seu maior rebanho ou maior país católico do mundo. É o seu maior reduto só até acordar, pois deste país saíram milhões de espíritos que formaram as falanges litáuricas que intuem milhões no mundo, e o trabalho da LITÁURICA está pronto, este evangelho, e mais quatro livros litáuricos, estão terminados e disponíveis, “Os Ponteiros Direcionados ao Céu I, II e III” das “Legiões Litáuricas”, e o “Caminho Litáurico”.
Os livros são também distribuídos com toda a matéria na Internet, sendo livre a consulta, onde podemos ouvir também muitas fitas gravadas do rádio. Já há brasileiros que operam nisso, ministrando cursos de estudo, e litáuricos que já assimilaram seus valores espirituais, estendendo-os até em comunidades brasileiras estabelecidas na Flórida, na Argentina e em Londres, onde já há quem pratica esta filosofia de vida e seus rituais, enfim cristãos.

A LITÁURICA está sendo considerada, nos Estados Unidos, por organizações cristãs já estruturadas e desejosas de acatar as suas bases e conceitos espirituais. Assim a LITÁURICA cumpre seu destino e seu objetivo, atendendo o homem do terceiro milênio, que chega a compreender, finalmente, que não faz parte desta ou daquela religião, mas da criação, sujeita às leis da causa e efeito, que regulam e criam o carma das reencarnações. Leis metafísicas da harmonia, da irmandade, da amizade, da ajuda mútua, que devem ser conhecidas e respeitadas e promulgadas por ele, porque nisso há obrigações que já nascem pela sua própria respiração, por onde atinge a vida e se encontra com Deus na harmonia, que lhe dá a vida, para que dela faça uma boa obra. - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA).

domingo, 12 de junho de 2011

A VIRTUDE

A vida é um puro estágio educativo dentro da eternidade do espírito. Ninguém, dentro dela, é chamado a candidatar-se a paraísos de favores, mas todos são chamados a moldar-se no santuário do espírito. Todos são chamados ao máximo aproveitamento, dos valores mentais e oportunidades trazidas, no desabrochamento das sementes que trouxeram do seu passado para esta nova vida. O trabalho incessante pelas boas obras constitui crescimento mental e aquisição de novos méritos de luz para a vida imperecível, pois cada criatura nasce na crosta da terra para enriquecer-se destes valores, ganhos através do serviço na coletividade.

“A virtude não se pode ensinar, ela vem posta pela consequência dos repetidos castigos, até aprendê-la. A virtude é imposta, pelo sofrimento, ao homem, pois todos, a começar pela infância, fazem muito mais mal do que bem”. Estas máximas são de Sócrates, um filósofo grego que viveu na Grécia 2500 anos atrás. Este filósofo elaborou máximas que, já cinco séculos antes de Jesus, ensinavam “a doutrina dos espíritos”.

A virtude nasce no homem pela ação da lei corretiva das consequências, pois existem leis para que tudo funcione na natureza e também as leis magnéticas, nas quais a toda ação corresponde uma reação. É o homem que na sua presunção acha que pode não observá-las algumas vezes, pois é simplesmente a consequência da inobservância que não vem no momento e este momento é o tempo da sua vida, mas vem no momento seguinte, que é o seu retorno à vida. E a grande dificuldade que geralmente o homem sempre manifestou, foi aceitar justamente a continuação e pluralidade das vidas, onde age esta lei. Entretanto a ciência hoje chegou a dar estas demonstrações. Há muitos interesses ainda ligados à manutenção das superstições e crendices, mas vinte e cinco séculos depois da “Doutrina dos Espíritos”, esta encontrou sua prova. Jesus acreditou nela e elaborou a lei do amor, porque já era um virtuoso e apostou a sua vida nisso, como Sócrates também fez. Entretanto, pelo que nos parece entre os dois a diferença era substancial: Sócrates era médium e se presume cármico, enquanto Jesus pressentia os espíritos pela sensibilidade de sua alma, era um virtuoso. Mas hoje a regressão a vidas passadas e a fotografia da aura nos ensinam a dimensionar melhor esta situação, porque aí está a continuação da vida e das cobranças consequentes dos abusos cometidos em vidas anteriores, e muitas vezes estes abusos são cobrados através das auras, evidenciados em uma fotografia.

Estas cobranças espirituais provocam o fenômeno mediúnico cármico, mudando-se na consequência dessas considerações. E justamente os educadores, os professores das escolas primárias é que deveriam ensinar estas novas medidas de avaliação, onde estas não sejam apoiadas mais no partidarismo, na paixão, na superstição e principalmente na exploração do atraso e da miséria, que são simples consequências das práticas erradas, onde se achava que nunca teriam um retorno. - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA)

sábado, 11 de junho de 2011

OS COLPINOS

A lei de Deus é amor e progresso, e mal se pode atribuir Lhe, entretanto, a paternidade da lei de Talião, lei de vingança e de retrocesso. Mas, de acordo com esta, tudo se paga, e o sofrimento é consequência do mal que se fez em outras existências.

Mas, se fizemos o mal, podemos compensá-lo fazendo o bem? Entretanto, o que é o bem e o que é o mal?

Nem tudo o que se faz tem uma resposta imediata, certa e contundente; muitas vezes o mal é desencadeado com a intenção de fazer o bem: levantando e favorecendo, por exemplo, um malvado com aparência de bom. Podemos armar um inimigo do bem e talvez, encaminhar um futuro déspota. É claro que ninguém pensa nisso quando é guiado por boas intenções ou um sentimento humanitário ou, simplesmente, por solidariedade, mas será responsabilizado por esta ação. Por outro lado, antes de soltar um bicho e dar-lhe a liberdade, temos de avaliar a sua periculosidade.

O sofrimento é imposto pela ação do “colpino” espírito executor e inferior, que acredita fazer isso em consequência do seu querer, mas que não passa de um simples executor e parasita que vive entre os homens, e a expensas dos mais fracos.

A indicação da palavra vem de culpa, e quer dizer que o colpinado sofre a consequência de uma culpa.

Eles são, pois, os juízes, influenciam a matéria que é inerte e avaliam a culpa, castigando sempre com usura e em benefício da própria maldade ou egocentrismo, evidente nos espíritos inferiores.

Se, pela nossa ação de intrometidos, desviamos um destes parasitas que, por alguma razão que não conhecemos, está prejudicando outra pessoa, não é justo que ele passe a nos prejudicar? Também quando a nossa intenção era só de ajudar o nosso próximo? E se é assim, o nosso sacrifício terá um reconhecimento?

Certamente que não, pois se esse castigo tinha uma finalidade numa outra pessoa, por que nos intrometemos? Para nós servirá simplesmente como uma punição pela nossa intromissão, não casual, mas específica, como consequência de um fato bem motivado, pois este nosso comportamento nos posiciona com os “mais fracos”, nos quais os colpinos agem com bem maior liberdade.

Talvez seja bastante esclarecedor trazer um fato sobre o magnetismo, como exemplo. Todos os espíritas conhecem o passe e sabem que este tem finalidades harmonizantes e curativas. Porém, ao magnetizar, se for um mau magnetizador, pode transmitir um grave perigo, não é menos grave o que ameaça um bom magnetizador quando pretende beneficiar um ser inferiorizado, pois nessas circunstâncias pode realizar uma transferência de um dano para ele mesmo.

O mesmo contexto vale no campo da medicina, pois determinadas doenças precisam ser tratadas com determinados cuidados para não espalhar a infecção e agravar o problema. O mesmo contexto vale para o bem e para esta caridade, por isto é preciso ver como e a quem se quer fazer.

Os espíritos aconselham que se avisem os protetores, antes do encarnado entregar se ao exercício das práticas de espiritismo, pois isto é básico e fundamental, para não dizer indispensável, sendo que, no caso, só eles podem dar a necessária proteção e orientação, mas muitos não têm com estes relações muito estreitas.

Muitos, inclusive, acharão até estranhos estes conceitos, por terem a cabeça cheia de máximas e teorias que estão muito longe desta realidade e que se criou no decorrer de muitos séculos.

Muitos acham que a prática da caridade é a devoção e a abnegação por excelência, mas confundem na simplesmente com os seus sentimentos de culpa que carregam no subconsciente.

Muitos, inclusive, lançam-se a julgar situações, quando deveriam limitar se a ter suas opiniões, pois a vista do homem tem muitas limitações e nunca passa da primeira impressão. - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITAURICA).

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O SUCESSO

Todos, a nossa volta visam o sucesso e o dinheiro. Pela forma em que a coisa anda, nada é mais importante do que o dinheiro e o dinheiro compra tudo. Mas, é o dinheiro que faz a felicidade, ou é a gente que se deixa convencer disso?

Jesus foi um mestre, a reencarnação de um profeta conhecido como Elias, que, aos 23 anos, ingressou na Cabala, sociedade secreta do Espiritismo de Jerusalém, onde foi conscientizado de sua missão e ajudado em seu aprendizado. Estudou assim as religiões do seu tempo e andou estudando os costumes do seu povo e outros limítrofes. Aos poucos, a sabedoria anterior e aquela já acumulada nas vidas passadas vieram à tona, permitindo-lhe compreender coisas adiantadas que os seus contemporâneos não compreendiam. Começou aí o seu apostolado messiânico.

A Galiléia daqueles tempos sofria sob o domínio de Roma e dos chefes religiosos do Sinédrio. Um exército do poder civil e religioso, subordinado ao poder do império Romano. Jesus sofria vendo seu povo explorado, pois sofria o domínio estrangeiro e da própria casta hebraica, e se fez paladino dos pobres e humildes. Saía pregando a justiça depois da vida como esperança dos aflitos e a libertação da escravidão depois da morte, para uma ressurreição de glória. Pregava a esperança para quem não tinha nenhuma e a lei do amor, porque sabia da perseguição cármica que precisava ser evitada, mas era muito difícil de ser explicada naqueles tempos.

Havia, na Galiléia, outro opositor ao sistema, um batizador que também não tinha medo de ofender os que considerava pecadores, que purificava nas águas do Jordão. Chamava-se João, e era seu primo e contemporâneo. Um precursor do cristianismo, o Isaías bíblico reencarnado e conscientizado, conhecedor das leis metafísicas que tinha aprendido em mosteiros tibetanos, em sua passagem por lá, onde são mantidos esses antigos registros até hoje. Este também sabia que era um Mestre. Os dois não viviam muito longe e, tanto Jesus quanto João, já tinham seguidores quando um dia se encontraram para conversar.

As intenções dos dois eram as mesmas, mas Jesus tinha maior simplicidade nas suas ideias, decidiram começar com a lei do amor, para que esta mais tarde fosse integrada com os decretos da lei de Deus, que seria a lei cármica a ser novamente proposta mais tarde. Em função desse acordo, João dissertava com Jesus o seu conhecimento, batizando-o e fazendo-o o Cristo, para ele retirar-se, depois no deserto, e dois anos antes de Jesus passar pelo seu calvário, foi decapitado a mando de Herodíades. Jesus feito Cristo não podia reencarnar mais, e após sua morte continuou na senda espiritual onde está até hoje, e João, o Batista voltou várias vezes a reencarnar, acompanhando de perto a evolução desta humanidade, e somente após essa última reencarnação, é que também terminará a sua tarefa e não poderá mais reencarnar.

Esta história é LITÁURICA, onde não há fantasias e vem objetivar-se o cumprimento de uma missão que não é condicionada ao sucesso de agora e é bem igual à história que Jesus ditou, psicografada na França em 1830, onde foi editado o livro “VIDA DE JESUS DITADA POR ELE MESMO”, em circulação há mais ou menos 100 anos na França, Itália, Espanha, Portugal e no Brasil, também foi reeditado e pode ser encontrado nas livrarias. - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA).

quinta-feira, 9 de junho de 2011

AS CONFUSÕES

Já dizia Jesus: Será suficiente trazer o livro do Senhor para entrar no Reino dos Céus? E hoje temos a certeza de que a resposta é não. Não é suficiente, pois que livro seria este? “Ninguém passa as dimensões metafísicas sem ter desenvolvido suas virtudes, cumprido seu carma e tendo aprendido a submeter-se à vontade de Deus”. A religião não importa o importante mesmo é cumprir estas etapas e estas se cumprem melhor nos conhecimentos das regras certas a serem respeitadas. Muitas destas regras estão nas religiões, mas não na prática e participação nos seus cultos, nem em suas reuniões e muito menos nos seus templos e igrejas. As etapas se cumprem no espiritualismo, e neste a relação é direta entre a pessoa e a espiritualidade da verdadeira e única “Pirâmide Espiritual”, na vida, e já começa em seu próprio lar.

Estamos no ano 2001 depois de Cristo, e as pessoas ainda são exploradas nas confusões das ideologias religiosas. Há pessoas que poderiam esclarecer os que têm menos conhecimento, mas preferem criar a maior confusão para explorá-los numa forma contínua, só para poder contar com um bom salário, andar de terno e carro do ano. De princípio, as pessoas devem começar a pensar que, diante do complexo que conhecemos como Deus, somos todos iguais. Deus é Criação e tudo aquilo que existe nesta Criação, entidades espirituais, espíritos ou pessoas, devem simplesmente ajudar aqueles que estão mais atrasados no conhecimento, mas não podem interpor-se na relação pessoa espiritual e decretos da lei de Deus. Nenhum padre, pastor, ou qualquer outro mediador pode fazer nada para outra pessoa, senão esclarecê-la sobre a forma em que o mundo espiritual funciona. E esta se baseia na relação com o próximo e a Criação, aonde tudo vem a sincronizar-se na sua harmonia, na vida, na morte, e na volta à vida, sem quebrar o ritmo que alimenta tudo isso. É bastante fácil entender por que não se devem criar impedimentos nisso. - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA)

O JUGO LEVE

A lei do amor é amar o próximo e daí todos amam o próximo. Os conflitos, normalmente, nós temos com o nosso irmão, pais, filhos, esposa, sempre com pessoas que conhecemos bem e que têm nomes, daí é que não são mais considerados como próximos. Porque próximos normalmente são entendidos aqueles que moram na China e não estes com que convivemos e temos desavenças, porque estes são parentes, amigos, vizinhos, conhecidos. Por que não pensamos um pouco melhor nisso?

O jugo leve é o jugo do cristianismo, da lei do amor, que diz: “amai-vos uns aos outros e Deus vos amará”. O amor é um jugo bem leve, em que não há engano, exploração, desrespeito, desconsideração, falsa moral e falsidade. O jugo leve diz: “fazer aos outro o que gostaríamos que os outros fizessem para nós e amar a Deus acima de tudo, com toda a força de nosso espírito”. A doutrina do amor é fácil de aprender, não há necessidade de estudar para praticá-la. “Fazer aos outro o que gostaríamos que os outros fizessem para nós” - é fácil. Difícil é aprender como fazer o mal aos outros, convencendo-os a fazer isso para o seu próprio bem. Esta é a arte daqueles que estudam para amparar-se na esperteza e leis da terra, porque não acreditam que a vida continua após a morte, amparada nas leis cósmicas, que não há como ser espertos para escapar das suas consequências, pois tudo aquilo que nos acontece de bem ou mal, é efeito de uma causa ou de uma ação, colocada no nosso passado, que não lembramos. Não conhecemos simplesmente porque é tão complexo que é melhor partir pela observância da lei do amor, na qual a sua consequência será sempre benéfica.

Diante de tudo isso Deus nos amará? Pois aí é que está: Deus já nos amou, porque nos colocou numa casa rica e com a dispensa cheia. Precisamos do ar que respiramos para viver, e este ar é recondicionado automaticamente pela obra da natureza. Precisamos da água, e é a mesma coisa. O alimento estava na mão quando havia mais respeito, porque a coisa começou a desandar mesmo quando os homens começaram a considerar que eram donos de tudo. De ser a imagem de Deus. De serem uns melhores que os outros. De uns terem mais direitos que os outros, porque são desta ou daquela religião.

No livro “Muitas vidas muitos mestres” de Brian Weiss, há uma situação deste psiquiatra americano que vem ao caso citar aqui, que fazendo regressão a vidas passadas com seus clientes, fez experiências que descreveu neste livro. Durante este trabalho de pesquisa ele soube por que seu filho morreu depois de vinte e quatro horas de vida. E ele declara: - “que seu filho morrera porque completara aí o seu ciclo cármico, que se cumpria com aquela, a octogésima terceira vida”. Oitenta e três vidas para sair da reencarnação forçada pelas consequências da causa e efeito.

Um jugo bem pesado, feito de erros e compensações, mas muitos erros certamente poderiam ter sido evitados no “jugo leve” do cristianismo, enquanto suas regras são sadias e evolutivas e orientam a evitar o erro, de forma que o resultado se consegue antes e com maior felicidade. Errando menos, a pessoa não precisa reencarnar tantas vezes, e bem mais cedo passará a etapas de vidas diferentes e bem mais evoluídas, pois tudo aquilo que se realiza contra o direito alheio contemplado na lei do amor, se paga na lei do dente por dente, custe o que custar. - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA)

terça-feira, 7 de junho de 2011

NOSTRADAMUS



Na natureza humana existem almas novas, almas renovadas e espíritos saídos recentemente do embrutecimento. Espíritos que passaram por sofrimentos, degradações, desânimos, alegrias, lampejos, quedas, êxtases, felicidades, tristezas, glória e martírios. Espíritos cujos sofrimentos foram frutos de seus excessos, e os que os horrores da morte arrojaram no terror da morte e do arrependimento. Todos regulados pela lei cósmica de Talião: do dente por dente, do carma. Na união, na fraternidade deste trabalho litáurico, ampliamos aqui o nosso pensamento, e fazemos com que baixem, entre as sombras da ignorância espiritual, onde vivemos, e entre as paixões da superstição, a tranquila claridade, rasgando o véu que nos esconde o Criador. Rezamos para que seja permitido que esta claridade acalme os nossos males e nos dê o bálsamo do consolo, onde possamos nos reencontrar.

Nostradamus foi um médico e vidente, que viveu na França, em 1550, e profetizou muitos acontecimentos que desde aquela época os homens viram suceder-se no mundo todo. Tomou fama por isso e veio a ser respeitado nas suas previsões, e com elas vaticinou o fim dos tempos em outubro 1999 - o que determinou numa frase bastante conhecida, “mil e não mais mil anos”, que se referia ao ciclo da igreja. Depois esta teria sucumbido ao mar e sucumbido ao Anticristo que, segundo ele, viria do mal para acabar com a Igreja. Pois para ele, apesar de viver os tempos da inquisição católica que aterrorizava o mundo, queimando e torturando milhares e milhares de pessoas, a igreja, que ainda explorava milhões e milhões de pessoas, era o bem, e qualquer coisa que viesse a ameaçá-la era mal. E imaginou que esta figura teria vindo da Mongólia ou do mundo do Islão, entre os muçulmanos.

Depois teriam vindo duas figuras místicas, Enoque e João o Batista, o precursor do cristianismo, companheiro de Jesus. Mais ou menos isso, é muito confuso, pois a confusão já vem pela sua crença, porque não considerava alternativa a “heresia da reencarnação” que ainda existe nela. Estes acontecimentos viriam no limiar dos tempos e estes, os estamos vivendo hoje. Onde podemos conferir e determinar que queimar pessoas em praças públicas, que ele desconsiderava, para nós hoje, não mais consideramos como coisas boas. Começamos a fazer indagações, descobrindo outras coisas não muito boas, que ele não podia saber, porque teria de pesquisar o passado em vez de prever o futuro, e não podia porque estes que queimavam as pessoas, também queimavam todos os livros e relatos e os escritos destes acontecimentos.

Mas, garimpando nisso, viemos a descobrir também que este Cristo da igreja pouco tem a ver com o verdadeiro. O Jesus carpinteiro que morreu na cruz é outro, o verdadeiro, e aquele da igreja vieram a ser forjado junto com a espada romana, acostumada a queimar as pessoas. E descobrimos mais, pois hoje, neste mundo, há milhões e milhões de pessoas que, se pudessem escolher, talvez escolhessem as fogueiras ao invés de viver a vida e seu futuro. Isto é uma consequência, que a ação e a influência desta política da igreja e do seu Cristo lhes proporcionaram, pois acontece que esta não é a igreja de Deus, mas a “Católica Apostólica Romana”, nascida em Roma, bem depois dos apóstolos e com finalidades específicas que nunca foram humanitárias. Foi criada especificamente para manter a ordem nas dominações das terras conquistadas por Roma. Sua finalidade era e sempre foi acumular riquezas para manter as luxúrias e o luxo da sua corte, e é o que esta Igreja procura fazer até hoje, instrumentalizando até a caridade pública.

Roma, a capital do império romano, se tornou cidade eterna e sede da santidade, mas também descobrimos que santidade é outra coisa, pois esta queimou, perseguiu, fomentou guerras de irmãos contra irmãos em nome de um Cristo que existiu certamente, mas mártir desta sujeira que sempre foi só uma extensão do poder romano. A história sempre rende justiça aos fatos, e hoje podemos ver que esta gente queimou muita coisa escrita para esconder os seus crimes, mas alguma coisa se salvou. Podemos reconstruir que os fatos principais desta história começam no ano 325 D.C., quando o imperador Constantino decidiu tomar conta do cristianismo que, depois dos apóstolos, desandava. O cristianismo não era uma religião poderosa, mas podia vir a ser, se no lugar da resistência passiva a ser sustentada pelo amor, viesse a ser sustentada pela espada romana.

Esta história começou lá e é bem ardilosa, já de início, vindo depois a ser sempre melhorada, e até hoje se descobrem ainda escritos de concílios que nunca existiram. E milagres, quantos milagres, que produziram as desgraças em que o mundo se encontra hoje, e os espíritos perdidos que se encontram de todos os lados, que iriam continuar aqui, se neste limiar dos tempos não tivesse sido enviado novamente um Reformador para acabar com isso tudo.

Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA