Todos os espíritos são forças de Deus, e conforme os seus graus de evolução fiscalizam os graus inferiores. Nisso podemos ver a “Pirâmide Espiritual” que é inteiramente permeada pela sua energia que catalisa sempre o acontecer dos fatos, nas consequências das leis e regras Universais. Esta “Pirâmide Espiritual” é em contínua ascensão, para acompanhar um Universo em contínua expansão. Dessa forma o ser humano ver Deus na ótica das suas paixões, mas este é um contexto impessoal e imparcial e diante de todo o complexo da criação, que há de progredir espiritualmente, evoluindo sempre, e, possivelmente, partir sempre dos pontos mais evoluídos.
A religião do homem para ter valor deve ter normas claras e provadas, e regras que quando são observadas, lhes esclareçam a sua passagem espiritual na terra. Suas normas devem ser evolutivas para seu espírito elevar-se e sendo assim, o que dizer de religiões que já em seus princípios não consideram a existência do espírito? E o que dizer das religiões que criaram seus deuses locais, circunstanciados ao planeta Terra? E ainda, mantendo-se com a falsidade ideológica, somente para arrecadar recursos financeiros da caridade para sustentar as suas castas, que julgadas em função de seus atos, demonstraram que na sua realidade não existe nada daquilo que pregam. Pensam que o ser humano é formado apenas de células e bactérias, que no fim da vida se transformam no mundo orgânico e nada mais que isso.
Não acreditam na continuação da vida além da vida, onde é mantida a personalidade junto com suas lembranças e suas cobranças. E por isso, achando-se mais espertos, continuam fazendo o que sempre fizeram, explorando e intrigando em nome de Deus, o qual ainda nem pensam que Ele exista. Entretanto hoje se prova a continuação da vida além da vida da matéria, e se prova que o homem não pode mudar nada nisso, como nunca mudou nada. E mais uma vez se prova que poucos dos homens que passaram na terra, foram verdadeiramente esclarecidos e autorizados para marcar o caminho que os outros deveriam seguir. O último destes homens foi Jesus, mas não o Jesus deus porque este é um deus local, da superstição, coisa que o verdadeiro Jesus Messias e carpinteiro nunca quis ser, pois Jesus foi elevado a Cristo e isto significa que ele é o Mestre que Deus escolheu para que ensinasse o novo caminho à humanidade. E Ele fez isso e ainda provou, que quando a sua matéria se transformou, ou seja, após desencarnar, permaneceu a essência do Seu ser, que era a sua consciência, que continuará à direita do Criador. Mas o tempo passa e de tempos em tempos, ocorrem reformas, mudanças, e hoje já estamos em novos tempos. Porque aconteceu que poucos acreditaram em Jesus e Ele não quis nada de ninguém, só ensinou. Foram aqueles que vieram depois d’Ele, que deveriam continuar Sua obra de conversão, que instrumentalizaram a Sua doutrina, obrigando-a ao dinheiro e ao bem estar na terra.
Mataram e escravizaram em Seu nome. Para estender a pregação desse seu evangelho, prometeram que só convertendo-se a ele o passado seria esquecido e perdoado. Iludiam o mundo dizendo que operavam em defesa da verdadeira Lei do Amor, quando só pensavam em seu próprio bem estar. Este poder trevoso já foi quebrado a primeira vez com a peste negra, na Europa, quando em menos de dois anos, perto da metade da sua população desapareceu. Vieram reformadores depois, que não cumpriram o que deviam e foram ofuscados pelo mesmo poder que os corrompeu. Depois a luz conseguiu furar as trevas e no início do século dezenove, o progresso começou a aparecer. Os livros começaram a ser veiculados expandindo a cultura, e hoje definitivamente, já estamos em novos tempos. É a “Nova Era” que já começou e esta se baseia na “Quarta Revelação”, nascida na base da “Reforma LITÁURICA”.
LITÁURICA, palavra, ação e razão, que permite aos espíritos, finalmente, evoluírem e passarem por esta única porta agora existente, para sair da dimensão da metafísica. Na LITÁURICA, há de desaguar o espiritualismo vindo da nata das religiões, e inclusive da base do cristianismo, que na “Terceira Revelação” fundara o espiritismo cristão, pondo por terra o espiritualismo da bíblia e da igreja. Na LITÁURICA veio a ser declarado o Juízo Final e as suas regras, que se representam na superioridade do espiritualismo único. Selecionam, nesta conseqüência, tanto orientais como ocidentais ou asiáticos, que estão agora em julgamento. Conforme os vatícinios das antigas escrituras, lendas e profecias, quem não passa vai para o planeta chupão que realizará a transmigração das almas descartadas, para, depois de depurá-las em suas chamas, deixá-las em remotas aldeias do espaço para que recomecem todo o caminho. Já faz muito tempo que esta história estava sendo contada e muitos já a ouviram. Porém muitos não quiseram ainda ouvi-la, mas nada lhes muda. Por isso, o que há tempo estava determinado se cumpre e a LITÁURICA continua operando, selecionando, ajudando e encaminhando espíritos extraviados. Tomara que aqueles que já a escutaram sem dar-lhe importância encontrem, enfim, esta porta e que esta lhes esteja ainda aberta. - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA).
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