domingo, 12 de junho de 2011

A VIRTUDE

A vida é um puro estágio educativo dentro da eternidade do espírito. Ninguém, dentro dela, é chamado a candidatar-se a paraísos de favores, mas todos são chamados a moldar-se no santuário do espírito. Todos são chamados ao máximo aproveitamento, dos valores mentais e oportunidades trazidas, no desabrochamento das sementes que trouxeram do seu passado para esta nova vida. O trabalho incessante pelas boas obras constitui crescimento mental e aquisição de novos méritos de luz para a vida imperecível, pois cada criatura nasce na crosta da terra para enriquecer-se destes valores, ganhos através do serviço na coletividade.

“A virtude não se pode ensinar, ela vem posta pela consequência dos repetidos castigos, até aprendê-la. A virtude é imposta, pelo sofrimento, ao homem, pois todos, a começar pela infância, fazem muito mais mal do que bem”. Estas máximas são de Sócrates, um filósofo grego que viveu na Grécia 2500 anos atrás. Este filósofo elaborou máximas que, já cinco séculos antes de Jesus, ensinavam “a doutrina dos espíritos”.

A virtude nasce no homem pela ação da lei corretiva das consequências, pois existem leis para que tudo funcione na natureza e também as leis magnéticas, nas quais a toda ação corresponde uma reação. É o homem que na sua presunção acha que pode não observá-las algumas vezes, pois é simplesmente a consequência da inobservância que não vem no momento e este momento é o tempo da sua vida, mas vem no momento seguinte, que é o seu retorno à vida. E a grande dificuldade que geralmente o homem sempre manifestou, foi aceitar justamente a continuação e pluralidade das vidas, onde age esta lei. Entretanto a ciência hoje chegou a dar estas demonstrações. Há muitos interesses ainda ligados à manutenção das superstições e crendices, mas vinte e cinco séculos depois da “Doutrina dos Espíritos”, esta encontrou sua prova. Jesus acreditou nela e elaborou a lei do amor, porque já era um virtuoso e apostou a sua vida nisso, como Sócrates também fez. Entretanto, pelo que nos parece entre os dois a diferença era substancial: Sócrates era médium e se presume cármico, enquanto Jesus pressentia os espíritos pela sensibilidade de sua alma, era um virtuoso. Mas hoje a regressão a vidas passadas e a fotografia da aura nos ensinam a dimensionar melhor esta situação, porque aí está a continuação da vida e das cobranças consequentes dos abusos cometidos em vidas anteriores, e muitas vezes estes abusos são cobrados através das auras, evidenciados em uma fotografia.

Estas cobranças espirituais provocam o fenômeno mediúnico cármico, mudando-se na consequência dessas considerações. E justamente os educadores, os professores das escolas primárias é que deveriam ensinar estas novas medidas de avaliação, onde estas não sejam apoiadas mais no partidarismo, na paixão, na superstição e principalmente na exploração do atraso e da miséria, que são simples consequências das práticas erradas, onde se achava que nunca teriam um retorno. - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA)

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