Do mineral bruto lapidado saem lindas gemas. Dependendo da sua qualidade, até gemas das pedras preciosas. A alma é assim, como um mineral, vem a ser lapidada pelas dificuldades e os sofrimentos das vidas, e os belos corpos vêm a ser desbastados, até que da alma venha nascer um belo espírito.
A sensibilidade das pessoas é muito maior quando elas sofrem, pois quando não sabem mais o que fazer, apelam a Deus. Para o Deus de amor que lhes perdoe tudo. Ao Deus da compaixão. E se iludem que a coisa funciona assim, achando que Deus as escutará a partir das suas demonstrações fanáticas. Só que isso não tem nada a ver com a lei do amor que foi violada por estas pessoas que agora não se adaptam a sofrer as consequências de seus erros e querem soluções, porém materiais, inconciliáveis com a sua realidade espiritual. Querem sarar da doença, sair da pobreza, livrar-se da carência que as envolve, mas é o sofrimento vivido com bravura que lapida e resgata o espírito.
Não é inútil quando é compreendido na sua razão de ser, pois aí serão reformuladas novas condições e novos planos de experiências. Mas, realmente, muitos não compreendem e se acham injustiçados, apelam para outros deuses e para outras leis que os amparem e se entregam a isso. Mas quem os escutará depois? Pois há sempre ainda muitos estágios piores, em que haverá outras larvas e parasitas, pois esta ajuda já lhe virá de lá. Pois nisso há perseguição por parte dos que foram ofendidos ou da simples consequência do mal feito a ser satisfeito, onde porém há soluções nos contextos do bom senso.
A primeira se resolve propondo soluções, na mediação da espiritualidade certa, capacitada para isso, a segunda vem habilitada na sua mediação, quando haja as razões para isso, estas nascem da conscientização perfeita devida a justa compreensão, na aceitação da perseguição manifestada pela nova postura do sofredor. Pois a finalidade do sofrimento, em geral, é única, que é para correção e compreensão das razões pela qual foi desencadeado e se neutralizará aceitando-o com o propósito de não repetir mais os mesmos erros para o futuro, pois a lei do amor ensina sempre aquilo que há de observar-se nisso e este contexto de terapia nasce sempre de uma situação pensada. - (do livro O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA).
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