terça-feira, 4 de outubro de 2011

VIDA DE JESUS DITADA POR ELE MESMO - 2ª PARTE - CAPÍTULO XIII - RESUMO

Já vos disse, irmãos meus, que as palavras valem somente pelas ideias que querem significar e que Jesus unicamente dispõe das palavras guardadas no cérebro humano que se lhe empresta para instrumento de sua nova manifestação entre os homens. Insisto nisto porque os homens muitas vezes de simples palavras fazem fundamento de discórdias.
Abri, pois, vossos corações às doces aspirações da alma. Abri a arca santa de vossos sentimentos às ternas influências dos espíritos do bem. Abri os olhos da inteligência, para que penetrem por eles caudais de luz de verdade. Abri as molas de vossa fé, para que recebam forças da que do alto desce para os homens de boa vontade. Abri o campo nobre de vossas naturais inclinações para o progresso, para que com mão pródiga o beneficie a bondade divina. Abri de par em par as portas de vossa alma, para que cheguem até ela todos os benefícios para ela criados e que aguardam se lhes franqueie o caminho. Abri a Jesus, irmãos meus, abri vossos braços fraternos, para que neles se precipite, cheio todo o seu ser de nobres aspirações para vós, de grandes desejos para vós, disposto ainda a uma nova morte, se isto for necessário para vós; consagrado enfim por inteiro ao amor vosso, somente vosso amor e vossa confiança vos pede. Vinde, pois, a mim, para que o Pai vos encaminhe; afastai todo o temor e desconfiança; ponde em Deus vossas aspirações e em seu enviado vossa confiança. Nada temais jamais do amor porque ele a essência é de Deus e para ele conduz; mas seja vosso amor tal como o amor há de ser, sincero e puro, sem dissimulação, sem reticências, sem cálculo, tal, enfim, como o que eu vos professo no mesmo momento em que duvidais de mim e me abandonais, porque não vos seduz a simplicidade de minhas manifestações e porque vos apraz ser, vós mesmos, o conduto obrigado da verdade, ou recebe-la entre o estrépito e o fausto das vaidades humanas, jamais dentre a humildade e o silêncio dos que se escudam detrás da solidão, para que brilhe em toda a sua pureza a palavra de quem vos fala em nome de Deus, com a mesma autoridade que d`Ele vem, não já com as aparências de autoridade que vossas cousas têm pelo falso brilho das simulações e dos aparatosos processos de vossa literatura.
Escutai-me, pois uma vez mais vos suplico, escutai-me com espírito sereno e com a alma livre de prevenções! – Não blasfemeis contra Deus ao supô-lo de cumplicidade com algum espírito mistificador para induzir-vos ao erro! – Não cometais tampouco o grave desacerto de crer que os espíritos do Senhor possam enganar-vos com um nome usurpado, ainda que isto fosse com o propósito do bem! – Jamais a falsidade pode servir de pedestal para levantar sobre ela monumento de verdade e de bem!
Sedes humildes de coração e abri vossos espíritos às aspirações que do alto vêm para os homens de boa vontade e de sentimentos sãos, e me reconhecereis porque eu não deixei de ser o que era e o que agora vos digo, já antes também vos disse. Orai com perseverança e com fé e lede depois o que aqui está escrito em meu nome para que não vos suceda que me desprezeis, abrindo em troca as portas de vosso ser à perfídia do espírito do mal quem sem descanso vos espreita. Elevai, portanto vossos pensamentos ao Altíssimo, com adoração, com reconhecimento e devotamento, para receber a benção que com toda sua alma e em nome de Deus vos dá Jesus.
Do livro: VIDA DE JESUS DITADA POR ELE MESMO – Páginas 360 a 364

Nenhum comentário:

Postar um comentário